ʀᴀʏ • 𝙿𝚞𝚝 𝚢𝚘𝚞𝚛 𝚑𝚎𝚊𝚍 𝚘𝚗 𝚖𝚢 𝚜𝚑𝚘𝚞𝚕𝚍𝚎𝚛

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me desculpem pela demora, juro que não morri.

a minha depressão bateu forte e de brinde veio um grande bloqueio criativo, mas eu já tô melhor.

fiquem com esse capítulo que eu virei a noite escrevendo, parte dele foi inspirado na música que está na mídia, escutem elas enquanto leem pra uma experiência melhor, espero que gostem!
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Entro na biblioteca e ouço alguém, deve ser uma meia noite, ninguém deveria estar acordado agora.

Me direciono até o som e vejo S/n sentada no canto do local, olhando para uma janela, observando aquele céu escuro.

Caminho até onde ela estava e me sento em um criado mudo que estava atrás dela. Ela não tinha percebido minha presença.

–S/n?

Ela continua olhando fixamente para a janela.

–R-Ray

Me levanto e sento na frente dela, fitando suas grandes orbes c/o, ela desvia seu rosto do meu olhar.

O que aconteceu?

Coloco minha mão em seu ombro

–Conny, depois Norman...Eu tô assustada Ray. Eu não quero perder mais dos meus amigos.

Ela me olha nos olhos, a mesma estava chorando. Paraliso, eu nunca vi S/n chorar, ninguém nunca viu, ela sempre foi forte e escondia suas emoções ao máximo. Minha resposta foi arregalar os olhos. Ela joga seu rosto em meu ombro, chorando um pouco. Levanto as mãos pro ar sem saber muito bem o que fazer, e depois de uns 6 segundos a abraço fazendo carinho no seu cabelo. Eu me sinto triste por ela estar assim, desde a morte do Norman nós não temos muita esperança. Ela anda triste.

–Eu vou te proteger, S/n.

Sinto suas bochechas esquentarem no meu pescoço.

–N-Nós devíamos ir dormir...

Sua voz soou baixa

–Espera um pouco

Sussurro fechando meus olhos sentindo as minhas bochechas ficarem vermelhas, ela afunda ainda mais o rosto no meu pescoço e me abraça.

–Por favor Ray, não me deixa sozinha

-Eu prometo

Foi a última coisa que eu ouvi antes de simplesmente dormir.

Acordo lento e bocejando juntamente com S/n, depois e alguns segundos nós percebemos o que aconteceu. A garota dormiu deitada em cima do meu peito. Ela levanta o rosto e cruzamos olhares, nós dois ficamos extremamente vermelhos e nos levantamos rápido.

–É-É melhor a g-gente...

Ela aponta em direção à cozinha

–Sim

Falo rápido e saio dali quase correndo.

POV S/n

Quebra no tempo

A luz do sol dava um bom contraste entre as sombras da floresta, me deixa confortável, Mama não estava por perto, o que me deixa um pouco feliz, mesmo sabendo do rastreador na minha orelha. Era o local perfeito para uma boa leitura.

Sinto passos se aproximando, fracos demais para serem a Mama ou a Irmã Krone, continuei calma, não devia ser ninguém querendo algo comigo.

Imɑgines ɑleɑtóriosOnde histórias criam vida. Descubra agora