ᴡɪʟʟ ʙʏᴇʀs • 𝚈𝚎𝚕𝚕𝚘𝚠

365 23 9
                                    

S/n caminhava até a casa da família Byers preocupada, Will, seu amigo por quem a garota tinha um leve penhasco, havia chamado-a no walkie-talkie dizendo que havia acontecido um problema.
S/s bate três vezes na porta e é atendida por Joyce, que lhe lança um sorriso acolhedor.
A c/c sempre fora amiga de Will, se conheceram no jardim de infância, onde brincavam juntos. Os dois se aproximaram e continuaram amigos até os dias atuais, e por conta disso os Byers eram muito chegados com a garota, a tratando-a quase como parte da familia.

–Oi tia Joyce –C/c fala dando um sorriso

–Oi S/n! O que houve?

–O Will tá aí? –A garota ficou na ponta dos pés e olhou um pouco mais adentro da casa, mas só encontrou Jonathan caminhando com alguns biscoitos na mão –Oi Jonathan! –S/n disse imediatamente cheia de naturalidade.

–E aí S/a! –O irmão mais velho respondeu e se dirigiu até a cozinha.

–Sim S/a, porque? –Joyce respondeu a pergunta já preocupada

–Nada demais, ele me chamou no walkie-talkie, então eu vim. –Falou S/s entrando na casa logo depois de Joyce ter lhe dado permissão.

Ele está no quarto dele –A Byers lançou mais uma vez aquele sorriso e deu um pequeno abraço na garota

–Valeu tia Joy! –S/a falou caminhando rapidamente para o quarto do garoto, e assim que abre a porta se depara com o mesmo sentado em sua cama, com os joelhos para cima e um caderno de desenho em seu colo, tendo um semblante triste, ele percebe a garota e dá um pequeno sorriso, imperceptível.

C/c calmamente se aproximou e se sentou na cama ao lado dele.

–Oi Will

–Oi S/n –Ele fala sem parar de rabiscar o giz em seu caderno

–O que você tá desenhando?

Will gira o caderno e mostra a S/n um desenho de seu personagem feiticeiro em D&D. S/n sorriu assim que viu.

–O que aconteceu? –A garota diz colocando seu rosto apoiado nos joelhos de Will, olhando em seus olhos

–Hã?

–O problema que você me disse no rádio.

–Eu e os meninos, a gente brigou

–Por que?

–Isso não importa muito, foi só uma coisa bem idiota

–Vocês vão se dar bem de novo, isso é normal, você sabe disso

–Eu sei, mas eu sinto falta deles

S/n deu um pequeno sorriso acolhedor, se ajeitou e deu um abraço em Will, que sorriu de volta.

–Que tal a gente dar uma volta, talvez ir no fliperama, depois ir pra minha casa, montar uma campanha rápida e jogar D&D? –S/s disse tentando animar o menino

–Eu topo –Ele disse um pouco animado

–Então vem –S/n falou se levantando, segurou a mão do garoto e o puxou para fora do quarto apressada

–Uou, que pressa é essa gente? –Jonathan fala ao ver os dois correndo pela sala

–Nós vamos sair, tchau Jonathan! –S/n falou sorrindo e acenando para o mesmo enquanto saía pela porta.

–Se cuidem! E não cheguem tarde em casa! –Ele gritou na porta enquanto os menores corriam pela rua

Quebra no tempo

S/n e Will estavam sentados na sala de jantar da casa da garota, eles tinham acabado de terminar uma campanha de D&D, era por volta das oito da noite

–O que fazemos agora? –Ele perguntou encarando a garota à sua frente.

Bom, não sei ao certo –Respondeu a mesma apoiando seu rosto na mão e na mesa.

Will suspirou e olhou nos olhos da mesma

–Obrigado por ficar comigo hoje, você faz eu me sentir bem –Confessou o garoto um pouco nervoso, S/n o olhou de volta e sorriu

–Obrigada também, você é o melhor amigo do mundo

O garoto deu um sorriso imperceptível, suspirou mais uma vez, sentiu suas bochechas rosarem e suas mãos suarem. Ele, então, tomou coragem e se levantou, dando um selinho rápido nos lábios de S/s.

–D-d-desculpa eu n-não...não sei...–Byers disse ficando mais vermelho a cada segundo, S/n apenas sorriu e se levantou também, colocando as mãos no rosto do menino e o beijando delicadamente

Assim que o beijo se acabou pela falta de ar, os dois se entreolharam e ouviram uma voz familiar gritando na porta da casa de S/n

–Will! Will você tá aí?! A gente quer falar com você cara!

Mike gritava sem parar no pátio da garota esperando alguma resposta.

–Vai lá falar com eles –S/s disse com um sorrisinho, vendo Will sair da sala e ir até a porta, e sussurrando baixinho, ela pronuncia:

Eu te amo Byers.

Imɑgines ɑleɑtóriosOnde histórias criam vida. Descubra agora