o aviso pregado na tampa da caixinha

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Olha, me desculpa se você tá lendo essa carta. Ou seja lá que merda é essa. Só sai, tá? Não é importante. Nunca foi.

Win.

— Eu não sei mais o que fazer! — sussurrava uma voz triste ao fundo.

Bright balançou a cabeça para se concentrar. Se abaixou e sentou no carpete marrom, afastou o violão marrom amadeirado e puxou a caixinha velha para seu colo, ignorando completamente o aviso para não olhar ali. O seu coração estava batendo tão devagar que parecia um morto-vivo.

Win e Mamãe, 25.04.2017, dizia a legenda de uma foto. Win e Khao, 16.01 mostrava outra, em todas havia um sorriso. Win, 31.09.2019 já essa não havia um sorriso. Não um que chegasse aos olhos.

— Tia, calma...

Win Metawin e Bright Vachirawit, apeto novooo! Estava escrito no verso

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Win Metawin e Bright Vachirawit, apeto novooo! Estava escrito no verso. Bright riu. Ele conseguia ouvir a risada de Win. Conseguia sentir o cheiro da poeira intupindo seus narizes no dia da mudança e organização de tudo.

Ele sentia a alegria que fervia em Win naquele dia.

Mas ainda tinha mais coisa.

SOBRE POEMAS AMASSADOS NUM DIÁRIO VELHO. brightwinOnde histórias criam vida. Descubra agora