Já se passaram quatro dias, nós estamos loucos olhando para todos os lados, procurando e procurando. A polícia, os vizinhos, os amigos e nós, a família.
Eu não sei quantos textos ou poemas ou seja lá que porra esses papéis sejam, eu já li muitos. Quase todos.
E eu continuo me sentindo exausto.
E eu nunca encontrei uma resposta. E eu acho que procuro no lugar errado. É, parece que sim.
O carro tá largado na beira do acostamento, as cartas e a maldita caixa estão na mochila jogada no banco do carona.
Eu estou de frente para o mar. E nada.
Esse aí é o Nani. Ele tem cara de malvado mas é um neném. A banda dele é legal.
Nada útil. Pessoas que conheceu, a sensação de tristeza e etc., os desejos de sumir mas nenhuma outra dica de onde pode estar.
O vento frio parece mais agradável do que ler cartas que me deixa absurdamente sem cabeça. Parece como caçar pela noite sem uma arma e uma lanterna. Vai acabar sendo morto ou sem achar nada.
Mas eu acho que ainda tenho esperanças de que dias melhores ainda estão por vir.
É, eu espero que sim.
No fundo, abafado por uma montanha pesada de pensamentos o celular vibrava. Poderiam ser notícias. Tremendas sete da noite mas poderiam.
— Alô? Bright? Volte pra casa.
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SOBRE POEMAS AMASSADOS NUM DIÁRIO VELHO. brightwin
Fanfiction"Eu estou escrevendo essa carta... porque... Sei lá. Eu não sei mais o que fazer, entende? Não sou o Win Metawin que tantos amam e têm expectativas, o líder perfeito, o que terá um grande futuro. Olha, me desculpa se você tá lendo essa carta. Ou se...