Capítulo 11

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Ele é gostosão? É!
Mas ele e mal, muito mal!

Em algum lugar longe dali...

Olhei a garota em minha frente com cara de quem tinha 25 anos em cada perna me dizendo que tinha 18, so se ela nascesse de novo.

Segundo minhas informações, a polícia estava de novo rondando e investigando, e eu não teria feito tudo que consegui se não fosse inteligente o suficiente pra saber onde me enfiar, as garotas menores de idade eu dei um tempo ate isso tudo passar, a prostituição na área era muito comum, pra que investigar se existia ou não um cafetão? Bem pode ser crime, mas eu tinha meus sacos de abate. Em mim eles não chegariam tão cedo.

O meu telefone tocou estridente eu vi o nome do meu segurança na tela, desviei os olhos da mulher e olhei nas câmeras o segurança estava segurando o telefone com uma mão e com outra um papel, ou seja, lá o que aquilo fosse.

-Eu faço tudo que você quiser, já sou experiente com sex...

Não a deixei terminar de falar e a interrompi fazendo sinal de silencio e em seguida para que ela se retirasse de imediato.

Atendi o telefone no segundo toque.

-Diga, o que aconteceu.

-Chegou uma carta pra você.

Eu quase o mandei se fuder ali mesmo.

Mas olhei pra garota na minha frente saindo toda cabisbaixa da minha sala.

-E o que eu tenho haver com isso? Jogue logo isso fora. Não quero nenhuma cartinha.

Provavelmente pedindo emprego.

Eu já estava tendo problemas com as que eu tinha, estavam tão rebeldes e em breve eu usaria uma delas para mostrar o quanto custa a rebeldia dentro dos meus estabelecimentos e sobre os meus comandos. Estava apenas aguardando o momento certo para mostrar a cabeça de umas delas pendurada pelos cabelos.

-Está com remetente de Maria Aparecida.

O nome sobrevoou minha cabeça.

Eu nem precisei falar para trazer a carta imediatamente.

Eu sabia que uma hora ou outra ela iria voltar e me pedir ajuda, e eu estaria esperando, esperando para enviá-la ao inferno. Coloquei 50 mil na cabeça da vadia, e nunca acharam o rastro dela. Foi como se ela houvesse morrido. E quando foi encontrado os documentos perdidos em um uma loja qualquer eu soube que ela tinha feito, mas não consegui pegar o rastro dela. Agora com essa carta eu iria atrás dela e a faria pagar por tudo, se ela estivesse ruim, ficaria pior.

Meu pau endureceu na hora que me lembrei das vezes que a torturei. De como judiei daquele corpinho dela. E de como eu não deixaria sua traição passar, seria perfeito tudo que fizesse com ela dali em diante.

O meu segurança entrou na sala e de pronto me entregou o envelope.

Estava grosso, havia mais que uma carta ali dentro.

Eu abri e virei sobre a mesa, caiu varias e varias imagens. Fotos do rosto que eu jamais apagaria da minha memória.

Ela não estava mal, na verdade não era ela que me enviou a carta.

Olhei as fotos onde ela estava bem vestida, bem arrumada, bonita como nunca antes, seu cabelo estava loiro, e ela estava radiante.

Tinha fotos dela na rua, de frente a um prédio, com uma mulher...

A vadiazinha, que ela achava que estava escondendo de mim em seu apartamento, e uma criança. As três juntas, outras fotos de dela com diferentes homens, olhei aquelas fotos com os meus olhos queimando de raiva, senti meu nariz arder e minha garganta fechar conforme fui passando as fotos dela com outros caras. Ate mesmo transando em becos escuros, apenas com parte da roupa levantada,

-Vadia, cachorra!

Comei a xingar alto, peguei o papel entre as fotos e abri. Era uma carta longa com uma leta masculina e tremida, atrás de cada foto tinha a mesma letra como nome e a data. Comecei a ler com fúria.

Desculpa o engano, mas se tivesse posto meu nome no envelope você nem teria recebido a carta

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Desculpa o engano, mas se tivesse posto meu nome no envelope você nem teria recebido a carta.

Aqui está o que você tanto procurou nos últimos anos, Maria Aparecida, ou melhor Joana Bittencourt. Acredito que a informação ainda seja válida. Preciso do dinheiro urgentemente, já que graças ao namorado da amiguinha dela eu estou preso. Por motivos aleatórios e que não convém no momento. Espero que faça bom proveito da informação que te proporcionarei.

Aqui esta os dados da minha conta, assim que o dinheiro for depositado eu revelo a localização dela até lá considere apenas um recado singelo meu.

Há, um breve recado, ela está envolvida com um juiz, os dois tem um romance e acho melhor te precaver disto.

Agradeço a atenção e aguardo retorno.

O papel na minha mão quase queimava pelo odio que eu estava sentindo. E meu queixo tremia de raiva.

-Posso providenciar o deposito?

Meu segurança perguntou, assim que eu o confirmei saiu da minha sala. Eu olhei novamente as fotos que estava sobre a minha mesa e com raiva me levantei passando mão por todos os objetos que ali estavam.

-Aaaaaaaaaaaaaaa vadiaaaa....

Se ela achava que tinha sido ruim sua vida antes. Agora eu faria da vida dela um verdadeiro inferno.

Peguei em baixo da mesa o frasco com o pó branco, minha mão tremia quando eu soltei o pó sobre a mesa e retirei a gilete do bolso e separei o pó em 05 fileiras sobre a mesa. Minha cabeça fervia em e se fragmentava em mil partes, até eu alcançar a mesa, tampar um dos lados do nariz e aspirar aquela porra.

Ardeu, queimou na minha alma, e em seguida senti o entorpecer, cheirei ate o final e levantei a cabeça jogando-a para trás e sentindo aquilo entrar em mim. Voltei novamente para a segunda fieira de pó bem dividida e fiz o mesmo processo, puxei todo até não sentir nada e não reconhecer mais merda nenhuma, eu repeti o processo até acabar todas a fileiras do pó branco e eu quase esfregar a minha cara sobre aquele vidro frio, que quase sentia minha pupila dilatar, as voltas que a sala dava pareciam engraçadas e eu comecei a rir com todos aqueles pensamentos assassinos que rondavam a minha cabeça, com todas as formas que eu mataria a Maria, como eu iria fazer ela comer a bosta que me fez durante esses anos que deu uma de espertinha. Eu ri histericamente por minutos a fio, ate que toda a tensão se esvaiu e eu comecei a chorar.

Podia ate parecer cocaína, mas era só solidão. Como diria legião urbana nos meus tempos de juventude.

A margem da LeiOnde histórias criam vida. Descubra agora