Capítulo 25

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O carro parrou em frente ao presídio magno carvalho as 10 horas da manhã, quando eu e Masson descemos.

— Então a noite de ontem foi quente? Ui ui ui.

Havia começado a contar os acontecimentos da última noite entre mim e a Joana, de quebra a loira.

— Sabe que não entrarei em detalhes, mas sim, foi quente, quase colocamos fogo naquele quarto.

— Eu falei com a Valentina, sobre isso... ela disse que arranca minhas bolas antes que eu toque em outra mulher na frente dela.

Comecei a rir.

— Com um alicate de unha. Tem noção? Meus tempos de festas acabaram.

— Vocês ainda nem tiveram filhos, espere e veras...

Observei os olhos do meu afilhado se arregalarem, e logo depois dar risada.

— Olha lá o safado...

Disse apontando para Rodolfo encostado no moto. O cara parecia ator norte-americano gravando filme de ação, andando em nossa direção, com os cabelos longos soltos e um óculos escuro na cara, uma calças jogguer e uma camiseta militar.

— Só aceito ser trocado por um desses!

Masson falou do meu lado.

— Com toda certeza é o tipo ideal de muitas, mas não quero ser trocado não.

Rebati o comentário dele, a tempo de Rodolfo chegar onde estávamos.

— Eai meninas, vamos entrar?

Ele tirou os óculos e pendurou na camiseta.

— Agora.

Nos dois acompanhamos enquanto ele ia em direção a entrada do presídio, chegamos na entrada principal, onde os agentes penitenciários pegaram todas as identificações necessárias, mas Rodolfo foi chamado em particular por um deles, e retornou menos de cinco minutos depois.

— Masson não pode entrar conosco.

— Mas porquê?

Foi o primeiro questionamento do meu afilhado.

— Bem o cara sequestrou a sua mulher, e você quer fazer uma visitinha?

Eles tinham absoluta razão.

— Você espera aqui, eu e Davis entramos, não devemos demorar.

Masson aceitou mesmo que com visível desgosto.

Enquanto eu e Rodolfo entravamos, ao contrário dele, fui vistoriado cada canto do meu corpo, sobe os olhos vigilantes deles sobre mim. Meu terno, meus sapatos, fiquei nu diante de tres agentes e de Rodolfo, agachei em cima de um espelho, e passei pelo detector de metais. Após a longa vistoria, pude colocar minhas roupas novamente.

— Já tinha me esquecido como isso é humilhante.

Comentei assim que seguimos pelo corredor estreito já no presídio.

— É humilhante para as pessoas que vem realmente visitar seus parentes, para quem vem tentado passar drogas não é não. Acho bem divertido.

Ele riu, mas nos dois sabíamos da importância daquela revista perante cada visita. Tanto eu como ele já tínhamos visto de perto, grandes rebeliões em presídios começar a partir de uma faquinha de serra que passava pela revista e caia em mãos de presos violentos.

O agente penitenciário nos guiava pelo corredor até chegarmos a uma grande porta de ferro que nos foi aberta em seguida.

Observámos a luz do dia lá fora, e um único preso daquela penitenciaria nos esperando.

A margem da LeiOnde histórias criam vida. Descubra agora