DAVIS VARÃO
Ver a joana nos braços daquele cara foi como dar um soco na minha cara. Eu imaginei onde estava a minha mente aberta, o meu senso de livre arbitro, meu tesão em ver minhas acompanhantes transando com outros caras. Meus ciúmes se deram por saber que no final daquela noite, apenas ele ia beijar a boca dela, passear com as mãos por cada curva que ela tinha, só ele iria apreciar as marcas que ela carrega, ele seria o único pra quem ela iria gemer e então arquear o corpo em êxtase quando gozasse, minha raiva cresceu ao saber que só ele iria foder com ela no final daquela noite, e eu não estaria presente.
Minha vontade era de arrebentar a cara dele, mas eu apenas o puxei de cima dela com um pouco de excesso de força. Eu não pensei no fato da Penelope estar do meu lado. Porque afinal ela sabia da Joana, mas não sabia quem era a joana, bem agora ela sabia.
Eu tentei impedir que ela fosse no banheiro tentar ajudar na limpeza do vestido, mas ela insistiu e saiu na frente sem me dar tempo de explicar nada. Quando ela então falou —Acho melhor voltarmos, ela está visivelmente ocupada. – Eu perguntei porque, então ela me mostrou as costas largas do garoto sobre Joana a tampando completamente, eu travei a onde eu estava, meus olhos se fixaram nela, e todos esses pensamentos inoportunos se fixaram na minha cabeça.não tive muito tempo pra raciocinar apenas me dei conta do que estava fazendo, quando eu já estava jogando o cara o chão. Estava com uma plateia enorme olhando a minha loucura, o garoto com cara de assustado e Joana com a feição indignada, Penelope estarrecida, e eu tinha certeza que sua fixa tinha caído sobre quem era a garota que eu tinha falado pra ela, eu em a vi sair.
Joana estava indignada tentando ajudar o cara a levantar eu estava me dado conta da merda que tinha feito, ela gritou e eu vi o memento que ela partiria para cima de mim, mas incrivelmente ela se controlou e apenas passou as mãos pelos cabelos os puxando, observei ainda atordoado o garoto ir embora, mas vi também Joana baixar a guarda e me olhar com ternura, depois veio o beijo meio descompensado, que me fez sentir a sua boca e como ela se encaixava completamente na minha, me separar dos lábios carnudos dela foi um martírio que eu não estava pronto para enfrentar porque sabia que depois dali viria a briga.
— Você vai me destruir. – falei novamente, passando as mãos pelo rosto. — Você vai acabar comigo, com minha sanidade, olha o que eu estou fazendo...
Ela me cortou imediatamente.
— Você está fazendo porque quer, eu não pedi ajuda, não estava sendo atacada por ninguém. Pelo contrário você acabou de estragar meu encontro.
Se fosse errado o que eu estava pesando, eu não estava nem ligando, mas eu fiquei feliz por ter estragado.
— Vamos sair daqui conversamos em outro lugar, joana por favor.
Eu me lembrei do que disse no bar, sobre não ir mais atras dela e tudo mais, e vi o quanto estava jogando minha dignidade fora estando ali pedindo de novo pra conversamos. Tentei de lembrar de quantas vezes fiz aquilo na minha vida e eu não me lembrava.
— Eu já falei que não tenho nada pra conversar com você.
Ela falou e deu as costas para mim, saiu andando, eu fui andando atras dela até que a puxei pelo braço e a trouxe para perto do meu peito.
— Davis. – Ela falou tão cálida que eu tive certeza de que toda aquela dureza dela era fachada e que ela ficava balançada comigo.
Aspirei o cheiro dela. O seu perfume adocicado, coloquei meu nariz em seu pescoço e aspirei fazendo com que ela amolecesse em meus braços. Minhas mãos passaram por suas costas e eu a abracei, sentindo uma saudade imensa de uma intimidade que nem cheguei a ter com aquela mulher que só sabia me colocar pra baixo e desmerecer o meu amor.
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A margem da Lei
Literatura KobiecaLivro para maiores de 18 anos! DAVIS é e sempre foi um homem justo, agora aos 58 anos, aposentado e finalmente podendo assumir a Nighet como seu negócio pessoal, a vida não poderia estar melhor, mas ainda ele ainda se incompleto desde que ela foi...