Parte 34

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Bruno.

- Bruno, o que está fazendo aqui?
- Preciso falar com você Carolina.
- Nós não temos nada pra falar Bruno.
- Mais eu tenho e você é a única que pode me dar as respostas que estou buscando.
- Tudo bem Bruno entra. Ela me deixa entrar e a sigo até a sala.
- Tenho dois assuntos para tratar o primeiro é sobre a Karol.
- O que tem a Karol?
- Não pode manda-la pra longe, minha filha me contou o problema da Karol, e vamos ajudá-la mais pra isso você tem que mantê-la aqui.
- Ninguém pediu sua ajuda, Karol já está em tratamento e não que seja da sua conta mais ela decidiu ir pra longe.
- Olha só, eu não sei ainda porque toda essa raiva, eu já disse o que aconteceu, e você querendo ou não meu filho é apaixonado por ela e não vou permitir Carolina que você continue fazendo mal a sua própria filha.
- Olha aqui... Interrompo.
- Olha aqui você, já chega acabou, engraçado que você tinha um medo terrível de ficar como seu pai e você se tornou exatamente igual a ele ou pior não é mesmo, não posso imaginar tudo o que Karol passou com você, e sinto tanto Carolina que não veja isso, sinto muito mesmo.
- Acho melhor você ir embora.
- Não, eu quero saber o nome do orfanato em que você deixou nossa filha?
- O que?
- Isso mesmo que ouviu, eu vou atrás dela, eu so estou perguntando para me poupar o trabalho mais já coloquei um detetive no caso. Ela está com os olhos arregalados.
- Você não pode fazer isso, eu assinei um termo não podemos ir atrás dela.
- Eu não assinei nada, eu nem mesmo sabia da existência dela.
- Bruno por favor... Ela insiste.
- Não dessa vez Carol, eu vou atrás da minha menina e vou cuidar para que a sua fique bem e se tiver que passar por cima de você pra isso eu vou passar.
- Está me ameaçando? Ele pergunta em choque.
- Não, mais sei que sua carreira é mais importante do que tudo não é?
- Não mais... Fico confuso.
- Estou tentando Bruno, estou realmente tentando ser alguém para Karol.
- Isso é muito bom, já é um começo.
Ela respira fundo e se dar por vencida saindo da sala, e quando volta trás uma pasta em mãos.
- Toma, é tudo que tenho sobre ela.
- Obrigado isso vai ajudar, mais uma pergunta? Ela me encara.
- Você alguma vez a procurou?
- Sim, eu a acompanhava de longe enquanto morava no Estados Unidos depois que engravidei da Karol não pude mais, a última vez que a vi ela tinha sete anos. Assinto.
- Obrigado novamente Carolina e não se esqueça a Karol não sai daqui.
- Bruno isso não é você que decide.
- Não, a decisão é dela e você não vai interferir porque...

Ruggero.

- Pai? Estou surpreso assim que entro na casa de Karol dou de cara com meu pai.
- Ah oi filho, Karol como vai?
- Muito bem. Ela sorrir e aperta a mão do meu pai.
- Vejo que você correu atrás do prejuízo meu filho? Ele questiona e encara Karol com um sorriso de canto.
- Digamos que ele foi convincente.
- Da próxima vez deixe ele correr mais um pouco, ele anda muito sedentário. Meu pai fala e pisca o olho pra Karol que gargalha.
- É complô é isso? Questiono e ele faz um gesto de mão como se não fosse nada.
- Bem eu já estava de saída.
- Obrigado Carolina mais uma vez.
- Você vem? Pergunta e olho para Karol que assente, então a beijo.
- Senhora Sevilla. Cumprimento e ela só acena com a cabeça e um pequeno sorriso, já é alguma coisa da outra vez pensei que ela me colocaria pra fora.

Quando chegamos ao lado de fora.
- Pai o que fazia aqui?
- Nada demais filho, só resolvendo algumas questões.
- Em pleno sábado?
- E porque não? Vamos pra casa e você aproveita e me conta como foi seu dia ontem com os estagiários.
Assinto e entro no carro e papai entra no carona.
- Onde está o seu carro?
- Na oficina, vim de táxi.
- Os estagiários são bem simpáticos e rápidos também conseguimos esvaziar metade dos arquivos ontem.
- Isso é muito bom, o Gaston recebeu os currículos e foram todos muito bem recomendados.
- acredito que sim, principalmente a garota é muito eficiente.
- Por favor não me diga que passou o olho na menina, olha que vou conversar com a Karol hein.
- Relaxa coroa, que passou o olho o que, meus olhos só tem interesse em uma garota e dela não vai sair, a Ema só tem uma história inspiradora achei legal só isso.
- Então tá, soube que você não está mais pegando no pé do Agustin.
- Quem te falou?
- Sua irmã é claro.
- Só quero a felicidade dela pai só isso, mais tô de olho. Meu pai rir e chegamos em casa.
- Vovô.... Os pestinhas gritam assim que entramos em casa.
- Tio Rugge.
- Fala meus pestinhas. Abraço os dois.
- Ruggeroooo.. Malena me repreende.
- Aí que bom que chegaram vamos jantar. Diz Caro.
- Hum família reunida alguma comemoração? Pergunto me sentando.
- E desde quando precisamos de um motivo para nos reunir. Fala Male.
- Lais com o garfo filha. Ela instrui.
- Deixa que o tio Mike ajuda.
- Então vai nos contar como foi com a Karol? Caro pergunta e todos me olham.
- Porra vocês são tudo fofoqueiro. Digo e recebo um tapa na cabeça.
- Aí pai.
- Fica esperto perto das crianças. Todos riem.
- Então os nossos gêmeos vão virar adultos, já pensaram no que vão fazer? Olho para Caro e ela me olha de volta.
- Festa óbvio. Ela diz.
- Não sei, não estou muito afim de festa esse ano.
- É sério isso Ruggero? Ela questiona e Malena alcança minha mão.
- Tem algo te incomodando irmão?
- Não só, queria algo mais simples sem muita bagunça.
- Ihhhh já está ficando adulto chato igual o Mike. Caro reclama.
- Ei o que tem eu... Mike se defende.
- O que você acha, se formos todos para a casa na praia e fizermos uma comemoração lá com toda a família e só alguns amigos mais íntimos.
- Gosto da ideia. Fala Caro.
- Eu também gostei acho que pode ser. Digo.
- Então está tudo certo vou organizar.
Assinto e voltamos a comer e rir como a família maluca que somos.

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