Parte 28

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Era incrível como a maternidade pode mudar a gente, existem medos que até então eu não sabia que tinha, Noah chegou para testar mesmo todos os nossos nervos.
Eu passava horas depois que ele dormia sentada na poltrona observando-o dormir admirando cada pedacinho dele e ficava me perguntando como pode existir um ser tão pequeno e capaz de mover tanto amor.
Escuto a porta do meu quarto abrir e depois o barulho do chuveiro, olho no relógio são duas horas da manhã meu lindo marido chegou do hospital.
Esses quatro meses depois que Noah nasceu Ruggero ficou em casa comigo e me ajudou em tudo a Rosinha veio me ajudar e já roubei ela da minha mãe que no início não gostou muito mais acabou cedendo e agora tenho a Rosa aqui em casa só pra mim.
Ligo a babar eletrônica e ajusto a câmera beijo a cabecinha do meu bebê e fecho a porta do quarto, entro no meu e tiro a roupa abro a porta do banheiro e meu marido está ali tomando um banho tão quente que o vapor embaçou todo o vidro, abro a porta do box e ele nem percebe, então envolvo meus braços ao redor da sua cintura e beijo o meio de suas costas largas, ele segura minha mão e me vira encostando minhas costas na parede fria me causando um arrepio.
Ataca minha boca em um beijo super delicioso.
- Oi. Ele diz.
- Oi senti saudades. Falo e ele me beija de novo e sei que tem algo errado.
- O que aconteceu?
- Nada só quero esquecer o dia, não foi muito bom. Ele fala e posso sentir a tristeza em sua voz e acaricio seu cabelo e o beijo novamente.
- Eu perdi um paciente hoje, foi o meu primeiro. Seguro seu rosto e o beijo de novo desejando tirar aquela agonia do seu coração, ele me prende ao seu corpo e escorrega entrando em mim, e puta que pariu ou eu estava mais apertada ou ele definitivamente estava maior.
- Amor ummmm ohhhhhh caralho você está tão apertada e porra que delícia.
- Eh não foi só eu que tive essa sensação. Ele sorrir e finalmente vejo aquele brilho que tanto amo.
- Me fode Rugge...
- Porra mulher você falando em foder comigo dentro de você vai me levar no último céu. Puxo sua cabeça mordo seu lábio, enfio minha língua na sua boca e chupo sua língua e ele me fode do jeito que preciso forte e gostoso.
Estamos enrolados na cama ele acaricia minhas costas.
- Eu amo cada uma das suas tatuagens sabia? Sorrio.
- Tem algum significado? Você nunca me falou sobre elas?
- Não todas, o anjo na panturrilha foi quando meu pai faleceu, a boca. Ele passa a mão em cima.
- Foi quando eu perdi a virgindade. Faço uma careta rindo e ele fecha a cara.
- Ah deixe de ser ciumento eu nem te conhecia.
- Isso não diminui o meu lado possessivo.
- A estrela foi a primeira, o coração ponho o dedo em cima foi um ato bem rebelde, tínhamos aula de natação no colégio e devíamos sempre usar maiô gigante ridículo fiquei de castigo por refazer o meu, então tatuei bem na bunda para que quando fosse as aulas não passasse despercebida.
- Que menina malvada, atraindo todos os olhares, imagina aquele bando de adolescente filhos da puta babando e ficando de pau duro vendo você passar. Gargalho.
- Sim eu era bem malvada.
- E a minha preferida. Ele diz e põe o dedo em cima no meio dos meus seios mordo o lábio.
- Tem safadeza aí não é?
- Meu tatuador disse que meus seios eram lindos e que uma tatuagem bem no meio destacava isso.
- Ele viu os seus seios?
- Ah sim eu mostrei a ele, olha fulano meus seios.
- Karol...
- Claro que não né amor, garotos tarados e suas imaginações, claro ele estava certo tenho um belo par de seios ou estou errada? Me inclino pra frente e seu olhar cai nos meus seios e não demoro para ter suas duas mãos apalpando.
- Ahh... Ele me joga na cama e sua boca envolve meu mamilo.
- Deliciosos, me fala da borboleta.
- Ah essa sou eu, minha definição.
- É linda. Ele alisa a borboleta e sua mão escorrega acariciando meu clitóris ele gira o polegar pressionando e um dedo me penetra minhas mãos apertam o travesseiro e sua boca já está em mim, entrando e saindo e sugando meu clitóris inchado, pressionando até que gozo apertando seus ombros ele sobe beijando minha boca e sinto meu sabor em sua língua deliciosa.
Ele encaixa seu pau em minha boceta e o tesão se acumula novamente com mais força, Ruggero me beija e sussurra palavras incoerentes, até que me aperta em seus braços e seu corpo estremece se derramando dentro de mim, voltamos para o banheiro e quando estamos deitados na cama já quase adormecendo escutamos um chorinho, olho para a babá eletrônica e alguém acordou.
- Deixa que eu vou. Ele diz e beija minha testa. Ligo o aparelho para esquentar a mamadeira, infelizmente não consegui amamentar Noah como eu queria meu leite não era suficiente e logo secou mais isso não me abateu de maneira alguma.
Ruggero traz ele e lhe dou a mamadeira, ficamos observando nosso pequeno mamar e quando termina ele põe Noah em pé para arrotar e o leva de volta ao berço, volta pra cama mais dessa vez eu o abraço apoiando sua cabeça em meu seio.
- Dorme meu amor. Beijo seu cabelo e faço um carinho nele até que sinto sua respiração pesada e adormeço também.



Estamos chegando ao fim meus amores esse é o nosso penúltimo capítulo e já estou com saudades🥰

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