Capítulo 50

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- Entao último jogo, pessoal vamos vencer. Sebás grita no vestiário e saímos para o campo.
Karol está na arquibancada juntamente a Caro, com a minha camisa do time.
O primeiro tempo é acirrado mais conseguimos empatar.
No vestiário o treinador dar seus conselhos e o tempo acaba, voltamos para o campo e vencemos a porra do último jogo, foi uma festa só, recebemos as medalhas e troféu e depois do banho festa na quadra para encerramento do ano com toda a escola, já que amanhã teremos nossa formatura.
Karol corre em minha direção assim que saiu do vestiário e me abraça forte, beija meus lábios e sorrir.
- Parabéns pela vitória.
- Obrigado. A galera se aproxima e fazemos aquela festa.
Meu celular toca e vejo uma mensagem, mais não abro coloco de volta no bolso e continuo me divertindo com a galera e minha garota.

Deixo Karol em casa e vou pra minha, depois do banho me jogo na cama pego o celular e vejo a mensagem de mais cedo número desconhecido abro e que porra é essa?
Dou zoom na foto e engulo a bola que se forma na minha garganta, salto da cama e me visto correndo, saiu de casa e dirijo até a casa de Karol novamente estaciono e ligo pra ela, mais não me atende ligo de novo sei que já está tarde mais não vou consegui dormir.
- Ruggero você não deveria está dormindo. Sua voz soa sonolenta.
- Pode vir aqui fora?
- Aconteceu algo?
- Você pode descer?
- Claro já vou. Pouco depois ela aparece.
- O que aconteceu? Porque não entrou?
Levanto o celular e mostro a ela.
- Pode me explicar isso? Seus olhos estão surpresos.
- Rugge eu...
- Me explica Karol porque preciso realmente entender como a boca da minha namorada está colada ao ex dela, no dia do seu aniversário.
- Calma deixa eu explicar, ele chegou e eu o abracei nós somos amigos.
- Que tipo de amigos é esse que se beija?
- Nós éramos assim mais eu conversei com ele que isso não poderia acontecer.
- Mais aconteceu, e você não me falou nada.
- Amor me perdoa eu não queria que você ficasse assim.
- Isso não diminui o que eu sinto aqui, me sinto enganado e traído, vocês tinham uma espécie de amizade colorida ou sei lá o que, enquanto eu me afastei de todas as mulheres e amigas possíveis só para você se sentir confortável porque  eu não queria que nada ficasse entre a gente mais pelo visto foi só eu né.
Karol não fala nada só chora e entro no carro.
- Rugge por favor, vamos conversar não é assim.
- Eu preciso realmente ficar sozinho.
Ligo o carro e saiu dali ou vou enlouquecer.
Estaciono meu carro na casa dos meus avós, pego a chave e entro, abro a geladeira que está sempre cheia e pego uma cerveja, tiro a camisa e me jogo no sofá, uma lágrima cai dos meus olhos e a seco rapidamente, porque Karol? porque me esconder.

Karol.

Entro em casa e subo as escadas correndo me jogo na cama e só consigo chorar, não acredito quem fez aquela foto que merda porque eu não falei com ele sobre o beijo com Fred, que droga Karol você só faz as coisas erradas.
Não sei como mais adormeci, acordo com um dois seres pulando em mim.
- Vamos maninha levante hoje é o grande dia.
- Vai Kah acorda, vamos no salão.
- Eu não vou a lugar algum. Ponho o travesseiro na cabeça.
- O que aconteceu? Ema puxa o travesseiro do meu rosto e as lágrimas voltam com força total.
- Karol você está nos assustando quer dizer o que houve?
- Eu...Ruggero... Brigamos. Eeeee...
- O que aquele idiota aprontou. Faço que não com a cabeça tentando controlar o soluço.
- Fui eu... Consigo falar.
- O que?
- A culpa é minha, na minha festa o Fred chegou e me beijou eu me afastei rápido e expliquei pra ele que não poderíamos ter mais essa proximidade porque eu tinha namorado, e ele entendeu só que alguém fez uma foto nossa e mandou para Ruggero e agora ele me odeia.
- Ah merda.... Escuto Carolina falar.
- Porque não contou logo a ele Karol? Questiona Ema.
- Porque ele já estava de cara feia na minha festa por conta do Fred, imagina se eu falasse o que teria acontecido então resolvi não dizer nada mais agora...
Aí meu Deus ele não vai me perdoar.
- Calma Kah, vocês vão conversar melhor deixa a poeira abaixar o Rugge vai colocar a cabeça no lugar e tudo vai se resolver. Ema me tranquiliza mais a careta que Caro faz me deixa desesperada.
Levanto tomo um banho e visto um moletom com muito custo coloco algo no meu estômago, ainda estou em tratamento não posso deixar de comer e tomar remédios.

Ligo para Ruggero e mando mensagens mais ele não visualizar e as chamadas caem direto na caixa postal, quero só que ele me diga que está bem.
Ligo para Caro que saiu com Ema para o salão e ela não tem notícias dele, mais que segundo Mike ele não dormiu em casa, ligo para Malena que me assegura que ele está bem, e provavelmente estaria na casa dos avós ele adora ir pra lá quando quer pensar.
Então ponho meus tênis, faço um coque no cabelo e pego minha bolsa, peço a Carlos para me levar até o endereço da casa dos avós de Ruggero.
Assim que Carlos estaciona vejo o carro de Ruggero na frente da casa, dispenso Carlos e entro na casa, o portão está aberto, olho no jardim ele não está, então entro na casa a porta da sala estava aberta escuto um som vindo do quarto é a playlist de Ruggero.
Quando me aproximo da porta escuto um som que me faz embrulhar o estômago e minhas pernas fraquejam, empurro a porta e um grito mudo de horror sai da minha garganta, os cabelos pretos enrolados caídos para o lado por conta da inclinação do corpo da garota sentada no colo dele os olhos dela me encaram e ela sorrir e geme quando ele põe a boca em seu seio.
Tudo dentro de mim se destrói, por um momento acho que vou desmaiar, e não sei como mais engulo o choro e dou meia volta correndo pra fora da casa para longe dele, Ruggero me cobrou dizendo que eu o enganei, mais ele fez muito pior ele me destruiu.

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