Capítulo 6

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Mike pigarreia ao meu lado e tiro os olhos do retrovisor por um momento e o olho de lado ele rir negando.
Quando chegamos a casa de show, estaciono e descemos, Caro puxa Karol para entrarem.
- Caro não fique muito longe... Ela revira os olhos para Mike.
- Não revire os olhos pra mim mocinha.
- Viu porque você tem sorte, quem aguenta esses dois no pé. Ela segura na mão de Karol arrastando a garota que não reclama parece muito curiosa olhando tudo ao redor.
- Qual é a tua com a amiga da Caro?
Dou de ombros como se não fosse nada.
- Olhar não tira pedaço. Falo.
- Abre teu olho garanhão, abre teu olho. Ele fala dando dois tapinhas no meu ombro e entramos.
Confesso que ela me chama atenção, claro com aqueles olhos de gata e aquele corpo todo como não chamar, fora que ela não é como as outras garotas da escola que vivem no pé, não se derrete com um sorriso meu, e não me bajula e isso é interessante.
O show estava legal, já tinha beijado muitas bocas essa noite e agora estava no bar só observando.
- Uma gim por favor. Aquela voz me faz virar e vejo Karol procurando algo na bolsa ela estende o cartão para o barman e me aproximo.
- Quantos já bebeu hoje maluquinha.
Ela bufa.
- Vai me controlar agora, vou logo avisando, não vai me roubar dessa vez. Dou risada e a bebida dela chega, Caro se aproxima e pede uma bebida também.
O celular dela toca e ela olha a tela e ignora, fala alguma coisa com Carolina que sorrir, ela pede outra bebida e antes de se afastar do bar olha na minha direção e levanta a garrafa.
Nego com a cabeça e faço que estou de olho ela revira os olhos e somem na multidão.
Quando anunciam o MC do Brasil parece que todo mundo resolve correr para perto do palco e logo consigo vê-las, elas se afastam um pouco da multidão e ficam mais atrás, Mike aparece perguntando por elas e aponto.
O MC começa a tocar e Mike me cutuca.
- Ela dança bem.
- Quem? Ele indica com a cabeça e vejo Karol ensinando a Caro alguns passos e em automático a minha cabeça e a de Mike cai de lado.
- Porra... Mike exclama
- Como ela faz aquilo com a bunda e que bunda parceiro. Falo
- Espetacular. Mike concorda.
Elas dançam e depois começam a rir vem em nossa direção.
- Ei podemos ir embora, estamos cansadas. Caro fala abraçada a Karol.
Mike olha a hora e passam das duas.
- Vamos nessa. Falo.

Assim que chegamos em casa, Caro sobe e leva Karol direto para o seu quarto.
- Parece que Caro não vai dar mole pra você irmãozinho.
Nego sorrindo e vou para o meu quarto.
Tomo um banho e visto so a calça do pijama ficando sem camisa deito na cama, mas não consigo dormir, vou na cozinha comer alguma coisa.

Desço as escadas e quando me aproximo da cozinha escuto barulho entro e Karol esta de costas fazendo alguma coisa no fogão meu olhar cai para sua bunda naquele short de dormir e mordo o lábio inferior, posso ver bem a tatuagem da panturrilha agora, é um anjo, meu olhar sobe ela está com os cabelos preso em um coque bagunçado e vejo outra tatuagem abaixo do ombro uma boca. Acabo sorrindo me aproximo bem devagar.
- Adorei a boca também, será que posso beijar? Ela se assusta que chega a pular e por pouco não deixa cair a panela, minhas mãos seguram as suas, ajudando a equilibrar, uma está com a panela e a outra com colher, e meu corpo colado atrás dela.
- Garotooo, está maluco, credo parece uma assombração.
Rindo sinto os pelos da sua nuca se arrepiar.
- Solta a panela. Pede e solto mais não tiro as mãos dela.
- Da pra me soltar não preciso de ajuda.
- Ah é? Estou curioso o que está fazendo?
- Brigadeiro.
- Briga o que?
- Um doce brasileiro agora cai fora.
Ela fala, e quando me afasto sinto logo um vazio.
- Não, vou esperar quero experimentar esse doce.
- Eu não te ofereci.
- Mais eu sim. Ela revira os olhos.
- Então Karol, vejo que é amante de tatuagens. Ela só resmunga.
- hum. E põe o que preparou no prato.
- Onde ficam as colheres? Pergunta e aponto para gaveta. Ela tira de lá três põe um pouco em uma e se aproxima levantando a colher pra mim, ao invés de pegar a colher seguro sua mão.
- Está quente pegue a colher. Assopro e vejo ela me observar, provo o doce.
- Hummm isso é muito bom como você disse que chama?
- Brigadeiro.
- Eu quero mais. Falo.
- Nem pensar eu e a Caro vamos assistir um filme e comer brigadeiro.
- Então eu também vou. Ela arregala os olhos. E eu a acompanho querendo roubar mais um pouco daquele doce.

- Ele se convidou sozinho.
- Ah fala sério só queria um pouco desse doce é uma delícia.
- O doce ou quem fez seu cachorro eu te conheço. Escuto Karol engasgar e começo a rir. Caro me bate com o travesseiro e levanto ela pelas pernas jogando no meu ombro.
- Me põe no chão Ruggero vou chamar o papai seu bobão, a jogo na cama e faço cócegas em sua cintura levanto o olhar e vejo Karol rindo da brincadeira e olho para Carolina que entende exatamente o que quero, levanto e vou na direção de Karol que arregala os olhos.
- Me solta garoto, Carolinaaaa.
Já é tarde, estamos eu e Caro fazendo cócegas nela.
- Vocês vão me matar, eu preciso respirar. Ela diz quando paramos.
- Que feio não venho mais aqui, sou atacada.
- Caímos os três para trás na cama de Caro.
Caramba ela é linda tipo muito bonita mesmo a pele branquinha e o rosto de boneca.

Comemos o doce assistindo o filme, bem só eu e Carolina comemos, Karol pegou uma colher somente e mais nada.

Acordei com a cabeça de Caro em minha perna e a de Karol no travesseiro perto de mim. Sorrio ela é bem diferente.

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