Capítulo 20

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As mãos conseguem me imobilizar e arrancar a panela das minhas mãos a jogando no chão tento correr e ele me segura, me debato e começo a gritar ele tapa minha boca.
- Ei maluquinha calma aeee. Arregalo os olhos e olho por cima do ombro vendo Ruggero a raiva me sobe e mordo o dedo dele.
- Auuu. Você é malvada.
- Eu deveria ter arrancando o pedaço, garoto vai se tratar como você me assusta assim.
- Eu não te assustei porque quis, na verdade não sabia que estava aqui.
- O que está fazendo aqui?
- Eu te faço a mesma pergunta.
- Oh desculpe não associei você aos gêmeos. Ele faz cara de jura esqueceu que sou um.
- Ok chato eu sei que você é gêmeo não estava falando de você e sim dos pequenos.
- Cadê a Carolina?
- Ela precisou resolver alguma coisa e me pediu pra ficar aqui, você me assustou pensei que fosse um ladrão.
- E você achou que iria se defender com isso? Ele pega a panela do chão e eu tomo da mão dele levando para a cozinha.
- Tio Rugge.... Escuto os gritos e logo as crianças se jogam em cima dele.
- Ei pestinhas, o que está pegando?
- Titio você conhece a tia Karol? O Lucas pergunta e Ruggero me encara com aqueles olhos intenso.
- Sim, é claro que eu conheço.
- Ela é tão bonita.
- É sim campeão muito bonita. Ele diz sem tirar os olhos de mim, engulo em seco.
- Titio ela é sua namorada? Lais pergunta. E fico alarmada.
- Ela não me quer Lá.
- E porque você não quer o titio Rugge, tia Karol ele é tão bonito parece um príncipe. Estreito os olhos pra ele.
- Vão lavar as mãos crianças as panquecas estão quase prontas.
- Obaaa panquecas. Eles gritam e saem correndo.
- Não precisa correr e um de cada vez. Ruggero fala.
Termino de por no prato e quando me viro.
- Aí garoto que susto, parece assombração fica me assustando o tempo todo.
- Você que se assusta fácil. Ele dar de ombros.
- Se você ficar longe não tenho motivo para me assustar. rebato
- Agora a culpa é minha.
- Sim é sua, toma leva pra mesa.
Coloco os pratos na mão dele que rir da minha cara.
Sentamos a mesa com as crianças que devoram as panquecas.
- Você não vai comer? Ele pergunta.
- Não. Levanto o suco pra ele.
- Nem ao menos uma está muito boa.
- Não, estou sem fome.
- Acho que está sempre sem fome.
Dou de ombros como se não fosse nada.
No final Caro não voltou e Ruggero ficou aqui comigo até a irmã chegar.
Pego minha bolsa e saiu da casa de Malena depois de me despedir e prometer voltar.
Tiro o celular da bolsa para chamar Carlos e ele some da minha mão.
- Dar pra devolver meu celular fofo.
- Não, gostei dessa capinha preta.
- Roubou minha bebida quer roubar minha capinha também que feio.
Ele rir e sua risada causa algo em mim que não sei explicar.
- Toma, eu levo você.
- De jeito nenhum, você tem uma etiqueta na testa.
- Como?
- Propriedade exclusiva de morena labisgoia. Ele rir mais ainda.
- Não pode está falando sério.
- Estou, não quero problemas com ninguém.
- Eu nao tenho nada com ela, não sei de onde ela tirou isso.
- É mais é bom você avisá-la pois ela acredita fielmente que tem algo com você.
- Mais eu não tenho, agora podemos ir.
- Tudo bem. Pego meu celular da mão dele.
- Não sabia que era modelo Karol. Ele diz quando estamos no carro.
- E não sou. Respondo e ele me olha por um instante.
- Mais tem jeito, vi suas fotos. Olho pra ele.
- Você sempre olha as fotos das campanhas?
- Não só as que me interessam. Nego com a cabeça.
- Minha mãe é modelo e a dona da agência. Ele arqueia a sobrancelha.
- Ah então você fez pra ajudá-la.
- Não porque fui obrigada mesmo. Suspiro.
- Vocês não se dão bem é isso?
- Acho que desde que nasci, sempre foi assim ela me odeia acho.
- Não, deve ser uma fase, as mães nunca odeiam os filhos.
- Bela analogia, mais na prática da minha vida isso não acontece, eu vivi em colégio interno toda minha vida, meu pai vinha me visitar duas vezes ao mês era o único que tinha contato, minha mãe eu via duas vezes ao ano isso era a data em que eu visitava a minha família acha mesmo que ela cai de amores por mim.
- Deve existir uma explicação para isso porque nunca questionou ou pediu para sair do colégio.
- E passar meus dias tracada em um quarto, que diferença isso iria fazer?
- Hoje você está aqui, tem uma explicação.
- Claro que tem. Ele espera que eu conclua.
- Aquele dia que você me encontrou na chuva, eu descobrir que o meu pai fez isso, me trouxe para morar com ela.
- E porque ele faria isso?
- Eu fiz a mesma pergunta, mais infelizmente não tenho essa resposta ele se foi e vou ficar sem saber.
Viro meu rosto para a janela olhando a paisagem lá fora tentando desfazer o bolo que se formou na minha garganta toda vez que falo dele e não percebo que o carro parou, ele toca minha mão e o olho, ele põe uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.
- Eu sei o quão difícil é perder alguém que amamos, quando minha mãe se foi eu fiquei muito revoltado não aceitava que ela tivesse me deixado aqui, e só agora consegui superar e entender que foi o melhor para ela e que eu não poderia fazer nada, mais isso não diminui a dor da saudade que sinto.
Seus olhos brilham ao falar da mãe.
- Um dia vai passar Karol, e você vai entender que foi o melhor para ele.
Assinto.
- Quer fazer algo diferente hoje?
- O que? Ele abre a porta do carro e sai.
- Onde vai?
- Vem comigo. Fecho a porta e saiu do carro estamos em uma rua onde só tem casas residenciais.
Ele abre um portão e entra.
- De quem é essa casa Ruggero vamos ser presos.
- Não vamos não, vem. Ele segura na minha mão me puxando para o jardim e encontramos uma piscina no meio, Ruggero tira os sapatos e as meias depois o moletom e eu fico observando, ele desabotoa a calça jeans e tira ficando só com uma box.
- Vai ficar só olhando. Ele diz e pula na piscina, e eu estou paralisada ainda.

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