NA BOCA DA RAPOSA.

122 8 6
                                    


Lola

Depois de fazer o trabalho com Tyler ficamos no meu quarto no maior amasso.
– Você é gostosa demais Lola!

Tenho que admitir, ele tem pegada. Suas mãos passeavam por todo meu corpo, a gente ainda não tinha transado, não por falta de vontade dele, eu que não quis. Virei ficando por cima dele.
– Sabe que esses elogios não surtem efeito em mim não é? – falei passando a ponta da unha pelo seu peitoral nu.
– Sei sim, mas não custa tentar.

Sorri e mordi seus lábios com vontade, ele gemeu alto. Minha blusa foi arrancada em um piscar de olhos, junto com o sutiã rendado preto que eu usava.
– Desculpe gata, mas eu fico por cima. – dizendo isso ele me jogou em cima da cama de novo e começou a beijar e morder meus seios, ok aquilo era muito bom, bom demais. Ele foi descendo pela minha barriga, até o cós do short, apoiei meu peso nos cotovelos e olhei pra ele sorrindo maliciosamente. Seus olhos encontraram os meus de volta. Seus dedos ágeis desabotoaram meu short.
– Lola! – droga! Lexy me chamou batendo na porta.
– Que foi?! – gritei de volta.
– Mamãe já chegou e ta pedindo pra você descer!
– Tá! – resmunguei. – Eu já vou.
– Sério? Agora que tava ficando bom?
– Eu preciso ir Tyler, é minha tia, vamo veste a roupa.

Empurrei-o e levantei abotoando o short e vestindo a roupa.
– Eu não acredito nisso! Toda vez você me deixa assim! – ele passou a mão nos cabelos demonstrando que estava irritado. Eu não tava nem aí.
– Ah Tyler da um tempo! Tenha dó. Acha que eu não sei que você pega aquelas piriguetes lá do colégio? Não enche!
– Escuta aqui garota! Você não fala assim comigo! – com uma rapidez impressionante, ele levantou da cama e pegou no meu braço, aquilo foi demais. Puxei o braço com raiva, homem nenhum põe medo em mim!
– Escuta aqui você! Baixa a bola que você ta na minha casa, e outra... – apontei o dedo pra ele. – Eu não sou nada sua, você não manda em mim!

Calcei o tênis enquanto ele vestia a camisa. Saímos do quarto juntos e lá embaixo ele mal falou com minha tia e Lexy, e foi embora. Joguei-me no sofá.
– O que deu nele? – Lexy perguntou me olhando.
– Mais um achando que pode me controlar, só isso. – sorri e pisquei marota.
– Quero ver quando você vai tomar jeito.
– Um dia titia querida, um dia, mas não agora.
– Eu já lavei minhas mãos. Vocês duas fizeram os trabalhos?
– Sim. – respondemos juntas.
– Ótimo, e as meninas?
– Devem ta chegando. – Lexy respondeu enquanto eu mudava o canal da TV.
– Certo, eu vou fazer umas ligações e quando elas chegarem, eu converso com todas vocês. – ela ia subindo a escada, mas lembrou de algo e voltou. – Ah Lexy, o Danilo pediu pra você ligar pra ele mais tarde, não esqueça.
– Pode deixar mãe.

Esperamos ela subir e olhamos uma pra outra, cúmplices.
– O que vocês tavam fazendo lá em cima?
– O que você acha Alexia?

Ela arregalou os olhos.
– Vocês tavam... Transando?!
– Estávamos no começo, mas aí você me chamou.
– Desculpe, eu... – Lexy ficou nervosa, era só tocar nesse assunto que ela ficava assim. – Eu...
– Prima ta tudo bem, não precisa pedir desculpa, na verdade foi uma interrupção até bem vinda.
– Por quê? Não estava bom? – ela perguntou confusa.
– Não, não é isso. Bom estava, mas é que... – pensei um pouco. – Como eu vou te explicar?
– Ele não é o Nathan.

Olhei pra ela arqueando a sobrancelha.
– Nem o meu irmão.

Ok, agora minha boca abriu em um ó perfeito.
– Como você... Como... Eu...
– Eu sempre soube Lola, é só reparar o jeito que você olha para o Danilo, mas confesso que agora to meio indecisa.
– Por quê? – foi à única coisa que consegui falar.
– Porque você olha para os dois mesmo jeito, agora eu não sei qual deles você quer.
– Pra ser sincera nem eu.
– Eu sei disso. – Lexy sorriu. – Quer um conselho?

RebeldeSOnde histórias criam vida. Descubra agora