49. Luzes azuis.

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Nota: Veio aí! Este capítulo não está tão longo quanto os últimos lançados, mas tá foda... quero reações! Tenham uma ótima leitura, razões do meu viver!

...

Irene se encontrava tão nervosa com a noite que se aproximava naquele sábado. Um jantar com sua mãe e seu pai. Juntos. O que poderia dar errado? Muita coisa. Sua sorte era ter sua namorada lhe dando o máximo de atenção, afim de acalmar sua tensão.

— Princesa, por que você não respira fundo? Vai dar tudo certo... — Seulgi, que estava deitada na cama da Bae, tinha a menor entre suas pernas, com as costas grudadas em seu torso, tendo envolvido seus braços longos e fortes em torno da mesma.

— Não vai dar nada certo, amor... — Irene choramingava enquanto abraçava um dos braços da mais alta. — Meu pai é um amor de pessoa, mas possui um temperamento difícil com pessoas que o fizeram mal, tipo a minha mãe.

— Bom, eu não discordo dele em odiar aquela mulher. — a Kang comentou com desdém.

— Aish, tomboy, você não me ajuda em nada falando o óbvio!

— Princesa, você é tão negativa! Olha, não espere que seu pai a receba de braços abertos hoje, até porque Jihyun não merece tal tratamento. Mas acredito que, pelo seu futuro, ele não estragará o jantar.

— Será? — a patricinha proferiu retoricamente. — Não sei o que esperar do meu pai.

— Talvez você deva esperar mais da sua mãe do que dele. — Seulgi deixa um beijo em sua nuca. — Eu ainda não consigo confiar nela, me desculpe.

— Eu gostaria de compartilhar desse pensamento, mas ela é minha mãe e algo me diz que Jihyun não faria nada para me machucar...

— Até porque ela já fez. — a tomboy rebateu.

— É... — a morena exibiu uma expressão sem graça. — Bom, não é como se eu estivesse dando um passe livre para ela se aproximar. Eu só pedi para que ela não fosse embora novamente, mas as coisas entre a gente não estão às mil maravilhas. Na maioria das vezes, só conversamos sobre a agência e minha carreira.

— Acho que é até melhor você não dar tanta abertura para ela enquanto não tiver cem por cento de certeza de suas intenções.

— Sim, concordo. — dessa vez, é Irene quem deixa um beijo nas costas da mão de Seulgi. — Obrigada por ficar comigo esta tarde, amor.

— Oh, princesa! — abraçou seu corpo fortemente. — Eu jamais deixaria você carente do calor do meu abraço!

Irene sorriu para sua namorada e beijou seu braço, se aconchegando mais a ele. Ela estava tão pegajosa naquele momento, mas aquele grude não era um incômodo, nem de longe, para Seulgi. Desde a sexta-feira, quando ela revelou sobre sua bolsa em São Petersburgo, as coisas estavam voltando à normalidade, não havia mais uma tensão. Isso era bom e deixava tudo melhor, tanto que a tomboy não conseguia parar de beijar sua garota, como é o que está acontecendo agora.

— Amor... — dizia a Bae, tentando fugir dos beijos da Kang por todo o seu corpo. — Para! Isso dá cócegas... ah! — a patricinha não conseguia parar de rir.

— Isso te dá cócegas, é? Então vou continuar! — a mais alta ria enquanto atormentava sua namorada. — Vem cá, não foge, não.

E assim se seguiu até o momento em que Seulgi teve de se despedir da menor. Uma festa em comemoração da vitória de SWH ocorreria naquele sábado, o que a impossibilitaria de acompanhar sua namorada no jantar com seus pais.

— Promete que não vai ficar chateada comigo? — a tomboy fez um bico, multando em sua moto.

— Já disse que não vou, amor. Você deu duro naquele jogo e merece comemorar com as meninas. — Irene deu um beijo em sua bochecha. — Fica tranquila. Aproveita pra se divertir, porque nessa semana que passou você tem focado demais no time, você merece isso...

That Tomboy | SeulreneOnde histórias criam vida. Descubra agora