28. Na balada do meio do mato.

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Nota: 2 e 30 da manhã e eu de cara lavada atualizando. Mas o capítulo ta interessante do jeito que vocês gostam, suas safadas

...

Seulgi acordou no domingo com uma enorme dúvida em sua cabeça. A primeira coisa que fez ao abrir os olhos foi justamente notar aquele chapéu que ganhara de presente. A pessoa não se identificou, mas apenas um nome veio em sua cabeça.

Ela não sabia se poderia estar certa, mas e se estivesse? Deveria criar expectativas sobre isso?

Estas eram as milhares de perguntas que rondavam sua cabeça naquela manhã. Mas não queria ficar tão pensativa num domingo de descanso. Então somente decidiu levantar da cama e tomar um banho.

Seulgi, ao ligar a água morna do chuveiro, se permitiu pensar mais uma vez e chegou à conclusão de que talvez estivesse certa, porque aquilo era meio que uma sugestão para dar um passo mais ousado.

Que passo seria esse? Bom, levando em consideração que nas últimas semanas tudo se complicou, mas que gradativamente estão voltando ao normal, ela gostaria muito de reconsiderar, ainda mais depois daquela noite na fogueira.

Ouvir Oasis em seu aniversário também foi algo que contribuiu muito. Nunca se sentiu tão tocada por uma letra quanto ontem. Por isso ela se decidiu levar pela sua intuição e ir agradecer pessoalmente a pessoa em questão. Seulgi tinha esperanças de que pudesse colocar as coisas no eixo outra vez.

Mas ao mesmo tempo que isso acontecia, Bae Joohyun divagava na cama de seu quarto, afoita sobre a própria mente estar lhe pregando peças. Por que ela se sentia tão mal por ter dito a verdade para Wendy no dia anterior?

Depois daquele episódio da floresta, a canadense ficou emburrada pelo resto do dia. Pode notar o quanto ela não sorriu. Wendy quase não se envolveu nos passeios, não quis conversar, somente se fechou. Não era sua culpa, mas ela ainda assim sentia um enorme peso em suas costas.

Talvez a fama de Madre Teresa tenha lhe pegado de jeito. Isso porque já eram quase nove horas da manhã e todas as meninas do dormitório já estavam prontas, com exceção de Irene, que ainda se encontrava sobre sua cama com seu pijama curto.

Ignorou todos os chamados de Solar, ou os comentários toscos de Naeun. Ela realmente não estava para brincadeiras. Com a cabeça imersa, se levantou de sua cama e partiu direto para o banheiro, onde se despiu de maneira preguiçosa e se banhou por quase trinta minutos.

Ao sair do banho, viu que não havia ninguém no dormitório além dela. Ótimo, assim poderia pensar mais tranquilamente e até mesmo falar sozinha.

Olhar para o Sol ardente que cobria o acampamento lhe deu uma tremenda preguiça. Não queria sair para lugar nenhum, só queria sua cama, seus pensamentos e seu mais novo livro sobre a psicologia inversa.

No entanto, olhar para sua cama fez um tédio ainda maior pousar em seu corpo. Jogou o livro de volta na mochila e terminou de pentear os cabelos umidos, secando-os em seguida. Deixou o cabelo num coque mesmo e então calçou os chinelos.

Para finalizar, Irene passou uma maquiagem leve em seu rosto e contornou os lábios com um brilho labial. Naquele instante, uma pequena pontada de entusiasmo pairou sobre si. Era o efeito da maquiagem.

Desceu até o andar de baixo do resort, encontrando a maioria de seus conhecidos no grande refeitório. Mas dessa vez não iria até a mesa de seu grupinho, pois antes gostaria de fazer algo que já estava a atormentando.

Encontrou Wendy sentada sozinha numa mesa. Esta vestia roupas mais largas e totalmente discretas. A canadense parecia estar querendo se esconder do mundo. Irene se assustou ao vê-la usando moletom em pleno verão batendo na porta.

That Tomboy | SeulreneOnde histórias criam vida. Descubra agora