Várias gotículas de chuva molhavam o carpete do chão do quarto de Bae Joohyun. Por incrível que pareça, este detalhe não lhe deixou louca nem um pouquinho. Isso porque a pessoa que estava em seu quarto e havia feito aquilo era capaz de fazê-la perdoar qualquer erro que fosse.
Depois daquele beijo repleto de paixão que deram em frente à porta, Irene rapidamente puxou a tomboy para dentro de sua casa e lhe jogou uma toalha. Elas riram no momento em que os olhos se encontraram outra vez. O estado de Seulgi era bem crítico, ainda mais seu cabelo, o qual estava um pouco embaraçado agora.
— Você literalmente enlouqueceu, Seulgi. — a Bae comentava enquanto observava a Kang secar seu rosto e seus cabelos.
— Me desculpe se isso foi romântico demais para você, senhorita Bae. — ela refutou, afiada.
— Eu amei sua declaração, mas não sei se vou poder aproveitar muito se você morrer de pneumonia. — ludibriou.
— Aish... até parece que nunca pegou chuva na sua vida. — jogou a toalha no chão. — Além do mais, relaxa, princesa, tenho uma saúde de ferro. — sem nem avisar, a puxou pela cintura, roubando um selinho de seus lábios.
Irene também não ligou pelo fato de sua roupa estar sendo molhada pelas gotículas de água presentes nas roupas da tomboy. Afinal, ela acabara de ouvir algo que há tempos não ouvia.
Princesa.
Somente Seulgi poderia dizer aquilo e causar arrepios por seu corpo. Ela tinha um toque especial, o que a fez se apaixonar tanto pela garota dos moletons.
Irene então segura o rosto da maior com suas delicadas mãos e começa um roçar entre os narizes, algo totalmente romântico para um casal. Aqueles sorriso eram inevitáveis, pois tudo parecia um sonho. Era um sonho jovial, adolescente, talvez imaturo e recém-nascido, que precisava ser cuidado com o tempo.
Mas aí vai veio a realidade, a qual a Bae não pode deixar de citar para a Kang. — Hm, acho melhor você tomar um banho quente, antes que pegue uma gripe daquelas.
— Tem razão. — riu da própria situação.
— Quer que eu te empreste roupas?
— Bem... — Seulgi ponderou um pouco ao analisar bem o estilo da loira.
E Irene entendeu aquele olhar perfeitamente. — Não se preocupe, eu tenho alguns moletons que podem caber em você. — seguiu para o seu closet. — Alguns que são tão grandes, que meu pai poderia usá-los.
— E por que você guarda então? — estranhou.
— Nem mesmo eu sei. Talvez eu estivesse guardando para a pessoa certa usá-los. — lança um sorriso travesso, junto de uma piscadela, para a tomboy, que capta bem o sentido da frase.
— Depois eu que sou a brega. — a Kang brincou, observando a Bae sumir em seu guarda-roupa, à procura do moletom.
— Mas você é mesmo, tomboy. Por sua culpa, estou ficando assim, toda brega, também. — voltou com a muda de roupas e jogou em direção à maior. — Vai querer roupas íntimas também?
— Por favor, para com isso. Essa conversa é embaraçosa. — Seulgi contorceu o olhar, se sentindo envergonhada.
— Mas o que? — Irene riu. — Logo você sentindo vergonha em falar sobre calcinhas, Seulgi?!
— Não, é que... sei lá...
— Você não usa o mesmo tipo que eu uso, é isso? — a Bae indagou, achando aquele mero fato engraçado. — Quer que eu pegue as cuecas do meu pai?
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That Tomboy | Seulrene
Fiksi PenggemarApós um ataque devastador no colégio Village High, Seulgi e sua irmã adotiva, Moonbyul, são forçadas a se mudarem para o renomado colégio interno, Seoul West High. Nessa nova realidade, elas terão que se adaptar ao mundo dos playboys e patricinhas q...