21 | Humilhada

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Sigo Josh até um quarto vazio, e ele fecha e tranca a porta quando entramos.

- Estou chocada - exclamo, virando pare ele e decidindo ignorar a cama bagunçada e os lençóis caídos. Alguém já esteve aqui antes de nós.

- Com o quê exatamente?

- Você sabe trancar uma porta fuckboy, não esperava por essa! - faço uma expressão exagerada de choque e junto os cobertores do chão, numa tentativa de deixar a cama apresentável. Paro assim que vejo um resquício de um líquido pegajoso, e decido colocar roupas de cama novas que encontro no armário. Prefiro não saber o que era aquela merda.

Josh revira os olhos:

- Aquele dia na festa, Nikki foi quem insistiu que deixássemos a porta aberta.

- Claro que foi Nikki - murmuro, mais para mim mesma do que para ele. - Me surpreendo de você ter dado ouvidos.

- Talvez uma pequena parte de mim queria que nos pegassem no flagra.

Me atrapalho com as fronhas dos travesseiros e perco o equilíbrio:

- Como é?

- Eu sabia que você estava na festa... Uma parte de mim ficava excitado com a ideia de você nos flagrando, mas qualquer um que o fizesse provavelmente espalharia para o resto da festa de qualquer maneira. Você saberia de um jeito ou de outro.

- Você queria mesmo que eu... Por que? - ergo a sobrancelha.

Josh se aproxima e joga o travesseiro que eu estava segurando no chão. Ele me agarra pela cintura e me joga na cama, subindo em cima de mim e prendendo meus pulsos acima da minha cabeça.

- Porque eu queria que você entendesse que você não deveria me querer, docinho - sussurra.

- Isso não faz sentido, foi você quem nos aproximou, pra começo de conversa...

- Azar o seu que eu sou egoísta demais pra manter minhas palavras - e cobre o espaço entre nossas bocas.

Ele intensifica o beijo, abrindo meus lábios com a língua. Correspondo na mesma hora e deixo que mergulhe e se afogue comigo na onda de desejo que paira por nós dois. Josh coloca suas mãos nos meus ombros, soltando meus pulsos, e desce-as delicadamente até minha cintura, me puxando contra si.

Seus dedos levantam a barra da minha camiseta, e deixo que tire a minha blusa e minha calça, jogando-as no chão enquanto faço o mesmo com a sua camisa. Sem perder tempo, ele volta a me beijar, levando as mãos ao fecho do meu sutiã.

Me afasto um pouco, encarando seus olhos azuis - agora com as pupilas tão dilatadas que fazem com que na verdade pareçam negros:

- Não... É a minha vez de te divertir agora - sussurro e tento sorrir de um modo sedutor, mas acho que acabo me encolhendo, tímida demais.

Josh não parece se incomodar.

- Você sabe que não precisa me retribuir nada, não sabe?

- Eu quero - sibilo.

Ele balança a cabeça, concordando, e vai até a beira da cama. Me ajoelho no chão a sua frente e meus dedos abrem o botão da sua calça, descendo-a até que Josh esteja só de cueca. Não demonstro nenhuma reação de choque quando percebo que ela também é preta, assim como a maior parte do seu armário.

Desço-a também, deixando seu membro exposto. Ele está rígido, e é maior do que eu esperava. Não que eu esteja pensando nisso, mas se formos transar algum dia, me pergunto como esse negócio todo vai caber em mim.

BABÁ DE UM BAD BOY - ADAPTAÇÃO BEAUANYOnde histórias criam vida. Descubra agora