Sigo Josh até um quarto vazio, e ele fecha e tranca a porta quando entramos.
- Estou chocada - exclamo, virando pare ele e decidindo ignorar a cama bagunçada e os lençóis caídos. Alguém já esteve aqui antes de nós.
- Com o quê exatamente?
- Você sabe trancar uma porta fuckboy, não esperava por essa! - faço uma expressão exagerada de choque e junto os cobertores do chão, numa tentativa de deixar a cama apresentável. Paro assim que vejo um resquício de um líquido pegajoso, e decido colocar roupas de cama novas que encontro no armário. Prefiro não saber o que era aquela merda.
Josh revira os olhos:
- Aquele dia na festa, Nikki foi quem insistiu que deixássemos a porta aberta.
- Claro que foi Nikki - murmuro, mais para mim mesma do que para ele. - Me surpreendo de você ter dado ouvidos.
- Talvez uma pequena parte de mim queria que nos pegassem no flagra.
Me atrapalho com as fronhas dos travesseiros e perco o equilíbrio:
- Como é?
- Eu sabia que você estava na festa... Uma parte de mim ficava excitado com a ideia de você nos flagrando, mas qualquer um que o fizesse provavelmente espalharia para o resto da festa de qualquer maneira. Você saberia de um jeito ou de outro.
- Você queria mesmo que eu... Por que? - ergo a sobrancelha.
Josh se aproxima e joga o travesseiro que eu estava segurando no chão. Ele me agarra pela cintura e me joga na cama, subindo em cima de mim e prendendo meus pulsos acima da minha cabeça.
- Porque eu queria que você entendesse que você não deveria me querer, docinho - sussurra.
- Isso não faz sentido, foi você quem nos aproximou, pra começo de conversa...
- Azar o seu que eu sou egoísta demais pra manter minhas palavras - e cobre o espaço entre nossas bocas.
Ele intensifica o beijo, abrindo meus lábios com a língua. Correspondo na mesma hora e deixo que mergulhe e se afogue comigo na onda de desejo que paira por nós dois. Josh coloca suas mãos nos meus ombros, soltando meus pulsos, e desce-as delicadamente até minha cintura, me puxando contra si.
Seus dedos levantam a barra da minha camiseta, e deixo que tire a minha blusa e minha calça, jogando-as no chão enquanto faço o mesmo com a sua camisa. Sem perder tempo, ele volta a me beijar, levando as mãos ao fecho do meu sutiã.
Me afasto um pouco, encarando seus olhos azuis - agora com as pupilas tão dilatadas que fazem com que na verdade pareçam negros:
- Não... É a minha vez de te divertir agora - sussurro e tento sorrir de um modo sedutor, mas acho que acabo me encolhendo, tímida demais.
Josh não parece se incomodar.
- Você sabe que não precisa me retribuir nada, não sabe?
- Eu quero - sibilo.
Ele balança a cabeça, concordando, e vai até a beira da cama. Me ajoelho no chão a sua frente e meus dedos abrem o botão da sua calça, descendo-a até que Josh esteja só de cueca. Não demonstro nenhuma reação de choque quando percebo que ela também é preta, assim como a maior parte do seu armário.
Desço-a também, deixando seu membro exposto. Ele está rígido, e é maior do que eu esperava. Não que eu esteja pensando nisso, mas se formos transar algum dia, me pergunto como esse negócio todo vai caber em mim.
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BABÁ DE UM BAD BOY - ADAPTAÇÃO BEAUANY
Romance+14 Josh Beauchamp é o típico bad boy galanteador de qualquer escola: tatuagens. Músculos. Um rosto bonito e uma personalidade duvidosa. E eu o odeio. Como filha da diretora da escola, é meu dever impor as regras que Josh tanto insiste em quebrar...