Josh.
Mosquito estava morto. Finalmente, poderíamos ficar em paz.
Levanto do chão com Any ainda abraçada a mim. Pego-a no colo e sinto uma sensação inexplicável de conforto quando ela esfrega a bochecha contra meu ombro, num gesto afetuoso.
Saímos pela porta da frente ao mesmo tempo em que Cooper se junta a Saby ao lado de Mosquito, enquanto Parker se apressa a chegar antes de mim no carro e abrir o porta-malas para podermos nos livrar das evidências.
Planejamos muito bem todo o ataque, e fiquei encarregado de levar Any para casa o quanto antes possível — não queria que ela soubesse o que vão fazer com o cadáver.
Para meu alívio, Any está dormindo quando coloco seu corpo esticado nos bancos traseiros do carro da mãe de Nikki. Ela deve estar cansada, Mosquito com certeza não a tratou bem durante sua estadia.
Sento atrás do volante após Parker fechar o porta-malas e respiro fundo antes de girar a chave.
Tudo isso aconteceu graças a mim. Porque eu atirei em Mosquito.
Novamente, minha vida se resume ao caos. Se resume a acabar em ruínas e arrastar aqueles que amo comigo. Quanto mais gosto de alguém, mais o universo se esforça para arrancar esse sentimento de mim, deixando apenas um vazio sombrio.
Sabina.
O cheiro de gasolina inunda meus sentidos. Pego um galão e ajudo Parker e Cooper a espalharem o líquido pelo cadáver de Mosquito e pelo resto da casa.
Gastamos o máximo possível, nos certificando de que tudo comprometedor se tornará cinzas.
Vou até o quarto onde deixei Nikki, e não me surpreendo ao encontrá-lo vazio. Eu já esperava que ela fugiria, mas não quer dizer que só por isso recebi bem a notícia. Eu prometi a Nikki que ela morreria caso o fizesse, e vou cumprir minha promessa. Ainda tenho tempo. A vingança é um prato que se come frio, não?
Derrubo o resto do meu galão no quarto e encontro Parker e Cooper já na calçada do lado de fora me esperando.
Com um suspiro, pego a caixa de fósforos da mão esticada de Cooper e acendo uma faísca.
Observando a chama se contorcer com o vento noturno, me afasto mais da casa, assim como Parker e Cooper atrás de mim.
E lanço o fósforo aceso porta adentro.
Any.
Sinto os braços fortes e as mãos de Josh me colocarem em uma cama macia. As mãos cuidadosas me envolvendo em um cobertor quente.
Ele beija a minha testa suavemente e faz menção de se afastar, mas ainda com os olhos fechados, seguro seu braço de leve e murmuro grogue:
— Josh, durma comigo — minhas palavras pouco mais altas que um sussurro.
Ele não responde, relutante. Acho que ele vai se deitar quando se solta do meu toque.
Mas ouço a porta do quarto se fechando, e seu corpo quente não está comigo.
Na manhã seguinte, acordo com Jojo e uma expressão preocupada em seu rosto.
Coço os olhos e os abro lentamente.
— Que bom que está acordada — ela sibila, como se estivesse prendendo a respiração desde quando adormeci.
— Há quanto tempo está aqui? — pergunto.
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BABÁ DE UM BAD BOY - ADAPTAÇÃO BEAUANY
Romansa+14 Josh Beauchamp é o típico bad boy galanteador de qualquer escola: tatuagens. Músculos. Um rosto bonito e uma personalidade duvidosa. E eu o odeio. Como filha da diretora da escola, é meu dever impor as regras que Josh tanto insiste em quebrar...