A Maldição da Bruxa

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       PARALISADO. Eu estava completamente paralisado em meu corpo e no tempo, estava em minha casa em Portland onde estava morando com meus filhos, Jaymes e Emily, de alguma forma não conseguir mandar os dois embora, Maris os amava e tinha um grande afeto pelos dois, Jaymes a amava assim como eu, mas felizmente não era recíproco por parte de Maris, eu sentia isso, mas como um cachorrinho que obedecia o dono ele estava ali, protegendo mesmo sendo humano meus dois filhos e Emilly, dias se passaram e eu estava me acostumando com a minha rotina de pai, estava sozinho, Maris, eu não conseguia mais senti-la, mas algo me dizia que ainda estava viva.

              Maris sempre se auto sacrificando por todos sem pensar nas consequências, eu me sentia vazio, como se o sol que clareava minha vida tivesse morrido, dando inicio a escuridão novamente, agora tudo chovia e fazia frio na minha vida, eu estava na varanda sentado na pequena escada olhando o gramado enquanto a chuva caía, por um segundo havia acordado do meu sonho, de amar, de ter tudo para mim, mas tudo foi tomado e sugado da minha vida novamente. A Mulher que eu amava não estava mais aqui, e eu estava sozinho. Novamente.

                   Lágrimas desciam de meu rosto e por um tempo sentir o aperto em meu peito me fazendo arfar, me levanto ainda cambaleando devido a bebida de mais cedo, eu estava exagerando nas quantidades de álcool e Emilly percebia isso e não falava nada, apenas cuidava das crianças como prometeu a Maris, e Jaymes apenas se certificava se as crianças estavam seguras enquanto dormiam, eles estavam sendo mais pais que eu, enquanto eu estava aqui, bêbado e chorando em meio a chuva.

- Você me abandonou, Você disse que era minha e foi embora!- digo sentindo as lágrimas se prenderem novamente em minha garganta, uma figura se materializava na minha frente e era ela, me olhava séria enquanto eu apontava o dedo para seu rosto irado- eu queria tudo, tudo, e eu quase consegui tudo- digo sentindo mais lágrimas descerem- você é egoísta Maris Swan e uma quebradora de corações e uma puta de uma manipuladora, Mas... eu amo você!!- grito e sua figura me olhava ainda séria.


- eu amo você...- digo e logo sinto meu corpo cair no chão e eu sentir a chuva me molhar por completo enquanto eu perdia a consciência de tanta bebida que estava em meu corpo.

                   Julho. Havia se passado um mês e eu ainda me encontrava da mesma forma, procurando Maris e nenhum paradeiro, estava por um fio de desligar, mas o único motivo era os meus filhos.



                       Agosto.


                  Setembro. Tinha pesadelos constantes com Maris e não conseguia dormir direito

                         Outubro. Bebia todos os dias e não tive um dia bom e feliz desde que ela se foi.

                         Novembro. Tudo me sufocava e eu vivia me isolando de todos e não me importando com nenhum deles .

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