Pequenas incertezas

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A empolgação dos primeiros meses de um relacionamento causa sempre aquele frio na barriga, aquela sensação de que o mundo pode virar de cabeça para baixo que você ainda sim, estará feliz. Com o arquiteto e a empresária não era diferente. Eles haviam passado sete dias sem terem um momento a sós e aquilo lhes pareceu um ano distante. Por isso a ânsia do encontro dos corpos, do chocar das peles, do suor compartilhado. Um beijo avassalador, mil sensações.



Eles pareciam dois adolescentes.



— Que saudade! - a mulher sussurrou ao sentir o moreno deslizar os lábios molhados por seu pescoço indo até a orelha e deixando uma mordida em seu lóbulo.



— Podemos jantar depois? - a olhou com os olhos negros de desejo.



— Você ainda pergunta? - segurou o rosto dele e mordeu seu lábio inferior. — Quero você!



— Também te quero. - a pegou no colo e ela enlaçou suas pernas na cintura dele.



Entre beijos e troca de carícias, o arquiteto caminhou com ela até seu escritório, que era o local reservado mais próximo da cozinha. Ele a pôs no chão, abriu a porta e logo tornaram a se beijar. O momento pedia urgência, então, ao passo que Germano pressionou Lili contra a porta fechada, ele puxou a camiseta que ela usava e logo levou suas mãos até o cós dão short dela, desabotoou o botão e permitiu que a peça caísse.



— Por Deus, você é tão linda! - elogiou após observá-la só de lingerie. — Bendito foi o útero da minha sogra. - brincou a puxando pela cintura e a direcionando para a mesa que havia ali.



— Eu sei que sou linda. - sorriu sapeca ao passo em que ele a suspendeu e a pôs sobre a mesa.



— Ah, você sabe? - retirou a própria camisa.



— Tenho espelho em casa. - deu uma piscadela e deslizou as mãos pelo peitoral dele até o botão de sua bermuda.



— Amor próprio. Isso aí! - terminou de retirar sua bermuda e ficou só de cueca boxer.



— Mas quero que saiba que apesar de saber que sou linda, gosto de ser elogiada. - o abraçou por cima dos ombros.



— Hum. - mordeu levemente o queixo dela. — No que depender de mim, eu só vou afirmar o que você já sabe. - abriu o fecho do sutiã dela. — Que você é linda... - pressionou seu corpo ao dela. — Que você é empoderada... — puxou a calcinha dela e jogou a peça no chão. — Que é inteligente... — tirou algumas mechas insistentes de cabelo do rosto dela. — Que é um exemplo... — a olhou nos olhos. — E que eu sou um puta sortudo por ter te conhecido... — abriu as pernas dela. — Você pode até ser patricinha do Leblon, meio chatinha e cheia de boas vontades... - tocou a intimidade dela e a loira soltou um gemido enquanto ele fazia movimentos circulares em seu clitóris. — Mas é a minha patricinha do Leblon. - beijou o pescoço dela e desceu até o colo, no mesmo instante em que seus dedos movimentaram-se dentro dela.



O arquiteto deixou algumas mordidas e lambidas nos seios da namorada, mas logo se ajoelhou perante ela.



— Você não tem noção do quanto te ver nessa posição é excitante, principalmente depois de uma declaração dessas. - escorou as duas mãos sobre a mesa e gemeu ao sentir ele beijar as laterais internas de suas coxas. — Amor...



— Relaxa. - passou seu nariz pela intimidade dela.



— Seja bonzinho! - falou manhosa e o olhou. Ele deu um sorriso canalha, passou a língua nos próprios lábios e com voracidade, a possuiu.



Amor a segunda vistaOnde histórias criam vida. Descubra agora