N°21

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Foguete do tipo NASA saindo da atmosfera tem turbina nessa raba e agora ninguém me pega.
Aperta o sinto modo turbo quer sentada de outro mundo aperta o sinto modo turbo senta senta senta.- eu cantava enquanto virava o meu quarto de pernas para o ar a procura de uma roupa, hoje é Domingo, e como humano que sou mereço descanso, a minha vida virou toda e eu preciso de ficar bêbada e fazer sexo, essa é a regra, faz semanas que eu não subo numa mesa qualquer e danço funk com desconhecidas, sério, eu amo a minha vida mas precisava de mais adrenalina, eu sempre fui assim, viva no limite da corda bamba, só eu sei quantas vezes eu já fugi da escola para ir aprontar, e eu precisava disso, não queria uma curtição com amigos, não, eu sei que será meio infantil e irresponsável da minha parte mas eu quero sair sem ser eu, vou fingir que fico em casa e saiu totalmente diferente, só preciso de uma peruca, lentes e uma maquiagem bem boa, eu só queria viver o meu limite antes que explodisse de tão monótona que se tornou a minha vida, não quero reclamar a minha benção, só preciso disso.
Depois de encontrar a roupa perfeita fui pegar a peruca que comprei online e as lentes que tive mesmo que fazer aquele protocolo todo para adquirir pois eu não quero perder os meus olhos, pego tudo e coloco numa pasta, todos estavam na casa da Márcia, a Viola ficou encarregue de cuidar da minha pimentinha, eu fiquei com a desculpa de que preciso de recarregar as forças e meter o sono em dia, não há quem duvide do discurso de uma mãe cansada e universitária, ainda mais com essa lábia bendita que Deus me deu né.
São agora seis da noite e eu estou a sair de casa, não vou me preparar aqui, paguei uma noite inteira num quarto de hotel perto da discoteca que vou frequentar, vou mesmo me mimar bué weee, mereço.
Depois de chamar o táxi dei o endereço e fiquei a olhar as pessoas e carros, Coimbra era uma cidade linda, com todo o tipo de pessoas e uma paisagem encantadora, o ar era tão reconfortante que por vezes eu sentia que me abraçava, eu criei o vício de sair de noite para caminhar e me sentia sempre revigorada quando voltava para casa.
Ao chegar no hotel paguei a corrida, coloquei a pasta nas costas e entrei, como fiz o check-in online só tive que pegar o cartão e subir, entrei no quarto e me deliciei, o quarto era branco e bege, com detalhes em creme, a cama era grande e circular, cheia de almofadas, me joguei, o ilustre brilhava tanto que eu me perdi lá, havia uma televisão logo em frente, ao lado um cadeirão e um puff, havia uma pequena cozinha e isso tudo de frente a uma porta de vidros que dava a bela visão da cidade, quando fui para a casa de banho quase infartei, eu tenho uma tara por casas de banho e aquela se tornou no meu xodó, tinha um fuckin espelho no teto que refletia a grande banheira, tirei a roupa enquanto enchia a banheira com água quente, meti sais e gel de banho, conectei o telefone as pequenas colunas e fui arrumando as coisas em cima da cama ao som de Dangerous woman da Ariana Grande, tomei  banho demorado e relaxante, passei o meu óleo perfumado por todo o corpo sentindo a maciez da minha pele, coloquei uma lingerie na cor vermelho vivo que contrastava perfeitamente com a minha pele preta, por cima um cropped vermelho e uma saia justa preta, a cinta liga aparecia por de cima das botas de cano longo da mesma cor da saia, com uma peruca platinada e as lentes verdes eu me olhei ao espelho e sorri, hoje iria matar muita gente.
Fui até a discoteca de táxi, queria me sentir especial e estava a dar certo, o taxista até abriu a porta para mim o que deu mais ênfase a minha chegada, já na porta começou o tumulto, eu tinha um passe VIP e entrei sem complicações, lá dentro tudo era lindo, meio rústico e sofisticado ao mesmo tempo, quem não deu tempo fui eu, logo que cheguei entornei todas, me acabava de dançar, parecia que o mundo girava a minha volta, dispensava qualquer pessoa que chegava, eu só queria curtir, até que sinto uma aperto firme na minha cintura, alguém havia chegado de trás e me prendeu, não sei quem era mas aquilo me excitou, a música que começou a tocar era lenta e sensual, não reconhecia a voz mas era calma e provocante o que só deixava a tensão sexual crescer mais, eu me mexia ao ritmo da música enquanto aquelas mãos apertavam a minha bunda, os lábios espalhavam beijos pelo meu pescoço e ombro e mesmo sem nenhuma palavra eu me sentia a pegar fogo, terminei a minha bebida e dei uma empinada tendo o prazer de ouvir a pessoa a suspirar, então por trás apertou o meu pescoço e sussurrou:
"Vamos agora Dinely"- sorri e disse mentalmente reconhecendo aquela voz, Maia.
Ela me puxa pela mão enquanto que com a outra arranho as costas dela, ela dá um gemido baixo e rouco e me põe no colo, ofegante chama um táxi e eu explico que estou num hotel perto, entramos e vamos directamente para o elevador que quando fecha eu sinto as minhas costas entrarem em contato com o metal frio e sem tempo de reclamar vejo os meus lábios presos por ela, era um beijo lento e excitante, a língua dela pede passagem para explorar a minha boca e eu dou, chupo e a ouço gemer até que chegamos no meu andar e saímos aos beijos do elevador, abro a porta com dificuldade e depois de entrar a empurro na cama, fecho a porta e antes que ela levante eu começo a falar.
- Primeiro eu te levo até o auge da excitação e depois tu fazes o que quiseres comigo- pego na fita do hobby e subo até a cama, ela tira a roupa e fica só com conjunto de calcinha e eu amarro as mãos dela, voltei a colocar Dangerous woman e comecei um stripp amador, rebolei de um lado para o outro enquanto tirava o cropped deixando a mostra uma parte da lingerie, ela xinga e joga a cabeça para trás, aquela excitação estava a dar cabo de mim e tirei logo a saia.
Maia- Porra Dinely.

Subo no colo dela e começo a rebolar devagar, aquela fricção só me deixava mais molhada, fazia um vai e vem lento enquanto rebolava e cantava a música no ouvido dela, gemi quando já não aguentava mais, ela agarrou a minha cintura e virou ficando em cima de mim, como ela se soltou eu não sabia e nem queria saber.
- Me come, hoje eu serei a tua vagabunda.
E sem mais demoras ela rasgou a lingerie e eu dei um grito de surpresa.
Maia- é mais excitante sem.
Ela chupava um seio enquanto apertava o bico do outro, eu passei as minhas pernas a volta só quadril dela e me remexia a busca de satisfação, até que ela me virou e mandou que eu ficasse de quatro, obedeci e quando eu menos esperei senti uma língua gelada a passar pela minha intimidade, gemi alto, a língua dela subia e descia enquanto que com uma mão ela estimulava o meu clitóris, agarrei os lençóis e gemia ofegante, a cada movimento dela o meu corpo liberava uma descarga se energia que me fazia ir a lua e voltar.
Maia- isso, grita o meu nome, geme alto o nome da única que te causa esse prazer de outra galáxia- ela falava com uma voz rouca sem cessar os movimentos e eu já estava a entrar em combustão, parecia um vulcão e com o toque certo eu iria entrar em erupção, ela me penetrou com a língua e eu revirei os olhos de prazer, até que senti os seus dedos a entrarem ágeis em mim, gritei, ela fazia um vai e vem rápido enquanto batia a minha bunda e falava coisas excitantes e desconexas, eu apertei os meus seios e beliscava causando uma sensação ótima que gemer o seu nome, e foi quando ela penetrou forte e chupou o meu clitóris que eu gritei ao atingir o orgasmo e cair com tudo na cama, ofegante dei um sorriso mas eu precisava de mais, subi no colo dela e quando as nossas intimidades tocarem não podemos deixar de gemer, ela me encarou com aqueles olhos repletos de luxúria, me comia tanto com eles que eu quase gozei de novo, comecei a rebolar devagar e ela gemeu bem perto do meu ouvido, com as mãos na minha bunda deu beijos no pescoço e desceu até os seios, joguei a cabeça para trás e aumentei o ritmo, ela me xingava revezando as chupadas e eu não parava de gemer, arranhei as suas costas enquanto lambia o pescoço e ela gruniu alto, apertou o meu pescoço enquanto puxava o cabelo e quase morri de prazer, os movimentos eram intensos, as palavras já não faziam sentido por estarmos embriagadas de prazer, ela bateu na minha bunda e apertou mais a mão no pescoço, foi quando ela mordeu o meu mamilo que eu gozei tão intensamente que comecei a tremer, ela me segurou forte na cintura enquanto gozava, gozamos juntas com os olhares conectados, depois daquela libertação de prazer eu nem lembrava direito qual era o meu nome, estava exausta e fodidamente satisfeita, deitei no peito dela e adormeci ao sentir os nossos batimentos sincronizados.

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