A Vida Da Dy

N°22

Acordei com o corpo um pouco dorido mas quando lembrei o motivo me pôs a rir como uma boba, me virei e vi aquela deusa grega, porque senhor aquele sim era o caminho só de ida para o inferno, aquela mulher sabia exatamente o que fazer, onde é como tocar, parece até que conhecia melhor o meu corpo do que eu. Saí da cama cuidadosamente e fui a casa de banho, botei sais e gel de banho na banheira e deixei a encher, pedi ao serviço de quartos um pequeno-almoço recheado, até pareço chik txe, Matabichei só já.
Recolhi as bagunças do chão a ajeitei tudo, detesto sítios desorganizados, enquanto esperava a banheira encher peguei no telefone para ver as mensagens, estava tudo bem, eles só iriam voltar para casa de noite e ainda são onze da manhã. A água estava pronta então decido acordar a bela adormecida. Subi na cama e tirei os cobertores e ela nem se mexeu, imaginei que isso pudesse acontecer então sentei no colo dela e comecei a me mexer, dei um beijo na testa, outro nos lábios e passei a língua pelo pescoço dela, ela deu um resmungo, quando mordi a orelha ela agarrou firme a minha cintura.
- Bom dia bela adormecida.
Maia- Bom dia Deusa erótica- disse com um sorriso de bandida no rosto, amoooooo.
- Hora de acordar? A banheira está pronta- saí de cima dela e fui para a casa de banho, senti que os seus olhos me observavam então tirei o hobby bem lentamente e depois entrei para a banheira, a campainha tocou e presumi ser a comida, ela foi atender e voltou já sem roupa, entrou na banheira e ficou de frente para mim. Eu estava a passar sabonete no corpo, só a aproveitar o pequeno luxo, ela pegou nos meus pés e começou a massagear, relaxei.
Maia- então? Posso saber o porquê que parecia outra pessoa ontem?
- Não.
Maia- não mereço por ter te convido como deve ser?- abri a boca chocada.
- Safada. Eu só não queria ser reconhecida, ser eu tem sido cansativo, cuidar de uma bebê, da casa, da faculdade e ainda ter que trabalhar é exaustivo, estava a precisar de me esquecer, beber muito e me acabar de dançar, o sexo não estava nos planos mas obrigada por inserir né.
Maia- de nada- ela sobe a massagem para as minhas pernas, eu estava relaxada, aquilo era ótimo.
- Uhnm, tu és boa nisso né.
Maia- e mais outras coisas, tenho habilidades com cordas também- piscou para mim e o meu corpo arrepiou, ela sabe como mexer comigo.
- Trabalho num barco então- finjo indiferença e ela começa a rir descontrolada, a gargalhada dela era muito engraçada por isso eu comecei a rir também, ficamos naquela por mais algum tempo até que voltamos para o quarto.
Na mesa estava recheada, Nutella, croissant, fruta, leite com café, tudo de bom, tinha...
- Queijo e chocolate derretido? Aaaaah que sonho- sentei e ataquei a comida, estava faminta, ontem não jantei e digamos que tive uma noite trabalhosa.
Maia- calma, a comida não vai fugir.
- Cala a boca- pego numa bolacha e passo no queijo- uhnm é como ter um orgasmo, que sensação ótima uhnm.
Eu não parava de comer, comi tudo o que eu merecia, estou mesmo a querer engordar, passei o dedo no chocolate e meti na boca, sem me perceber soltei um gemido, era chocolate branco me entendam, quando abro os olhos a Maia me encarava como se eu fosse o chocolate.
- O que foi?
Maia- tem chocolate aqui- ela tirou um pouco de chocolate que havia caído entre o vão dos meus seios, aquilo foi muito erótico e então eu tive uma ideia.
- Ups, tem aqui também.
Maia- aonde?- peguei no chocolate e despejei um pouco na minha coxa.
- Aqui.
Ela riu de lado e em segundos estava ajoelhada ao meu lado a lamber a minha coxa.
E minutos depois eu estava lambuzada de chocolate, com a cabeça arqueada e a agarrar os lençóis com a pouca força que me sobrou.
Maia- porra, você é pior que droga.
- aaah, isso... continua assim, aiii.
Eu estava a suado, com o corpo a ferver, a excitação havia se tornado anormal, aquela mulher tinha alguma coisa, ninguém era assim tão boa, não sei de onde ela tirou gelo mas quando passou no meus seios eu acho que quase morri, não resiste e explodi em orgasmos, eu estava exausta, melhor sexo de sempre sério.
- Temos que ir embora- disse num fio, eu nem me aguentava de pé, as pernas tremiam.
Eu estava quase apagada quando ela me meteu no colo, deu um banho em mim, me senti tão acolhida e relaxada, eu detestava o que estava a começar a sentir, tinha que ser só sexo e mais nada, mas como dizia o filósofo tio Edson "sexo nunca será só sexo para sempre, sempre chega o sentimento e estraga tudo de repente"
Apaguei com um cafuné quando estávamos no taxi a ir em direção a casa.