N°16

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P.O.V Maia

- Mais calma?- pergunto para ela que agora está beber um copo de café com leite, entramos faz já 20 min.
Dinely- eu sou calma- revira os olhos.
- Não revira os olhos para mim- digo firme e ela revira os olhos, sem noção.
Dinely- ah, eu não consigo evitar isso, é um vício pós livro- ergo as sobrancelhas, ela nota a minha cara de interrogação e continua- eu e a minha melhor amiga começamos a adquirir os vícios das personagens principais dos livros que mais gostamos, eu reviro sempre os olhos e ela arranca o cabelo.
- Estranho, nunca ouvi falar disso, mas interessante.
Dinely- quer um bolinho?
- De quê?
Dinely- é um cukcape.
- Não gosto muito de doces- ela faz cara feia.
Dinely- definitivamente eu e tu não nos damos.
- Ohh nos damos sim, nos damos muito bem- digo em um tom de malícia e vejo ela atirar o pano de louça para a minha cara e ir atender algum cliente que chegou, hoje o movimento estava fraquinho e eu desconheço a razão, ela volta alguns minutos depois com uma bandeja cheia  de louças, pousa perto de mim e coloca os braços na banca do lava louça para depois apoiar a cabeça nas mãos, olha para mim como se fosse dona do mundo e de repente solta:

Dinely- porquê que você esconde que é irmã do João?- quase morro engasgada com a minha própria saliva, mas o quê? Onde? Como?
- Como?
Dinely-eu descubri?- abano a cabeça a concordar e ela simplesmente levanta os ombros e vai lavar a louça.
- Bruxa!- digo baixo.
Dinely-eu ouvi isso.
- Mas como?
Dinely- eu sou paranóica, desde o dia em que ficamos e tu falaste do João eu notei que tinha fumaça, e onde tem fumaça tem fogo, então fui puxando os meus cordelinhos e tcharam! Descubri. Agora vamos para frente, tenho clientes para atender.
Levantei e segui ela até a lanchonete, de momento vazia, eu estava numa mesa a olhar para ela que ajeitava as prateleiras e os doces quando ouço o sininho que indica que entrou gente, olho para a porta e vejo um grupo de cinco rapazes, vestiam uniformes que pareciam ser da equipe de futebol de algum colégio, eles entraram alegres e se jogaram nas cadeiras totalmente sem educação e chamaram a Dinely gritando um "ei girassa" e eu já senti vontade de bater neles mas fiquei na minha, vi a Dinely chegar até eles e simplesmente apontar os pedidos, ela vai e passa para o chef da cozinha, fico de longe a observar tudo, eles conversavam alto, ufff, mimados, eu sei que não deve se julgar sem conhecer mas eles agiam assim, depois de alguns minutos ela volta para a mesa com os pedidos deles, um deles, o mais animadinho tentou pegar no braço dela mas ela tirou, um deles reclamou do pedido, a bebida mais especificamente, e ela disse que trouxe exatamente o que ele pediu, ele reclamou mais:

Xxx- ei morena, não consegue nem anotar um pedido?
Dinely-eu trouxe exatamente o que pediram- falou a tentar conter a raiva.
Xxx- preta imbec- ele tentou girar o copo nela e eu levanto mas ela mais rápida torce o braço dele fazendo o líquido cair nele, não satisfeita joga a cara dele na mesa com o braço atrás e sussurra no ouvido dele muito calma e perigosa
Dinely- você me deve respeito e vai dar ele a bem ou a mal, racismo é crime e eu não terei pena de nenhum estúpido racista mimado, que pensa que o mundo gira a volta do seu mundo branco e fácil, agora deixe a gorjeta e vá sem olhar para trás.
Ele, assustado e trémulo deixa o triplo do que deu a conta, eu acho, e vai com os seus amigos todos de cabeça para baixo e sem olhar para trás. Eu, boquiaberta, volto a sentar vendo que ela vem até a mim com um bloquinho nas mãos e um sorriso convencido no rosto, só que ela me passa e abraça um homem que deve estar na casa dos 50, eu não sei nem de onde ele veio nem a quanto tempo ele estava lá, depois do abraço ele diz:

Anastácio: boaaaa minha criancinha, para próximo eu tenho que filmar.
Dinely- você viu a cara deles- ri- parecia que estivessem a ver a morte.
Anastácio- mas tu és. Emponderada.
Dinely- meu kota- da mais um abraço e vejo o senhor a entrar em uma porta com as escritas "Escritório" que eu só notei agora.
Daí ela virá e vem até mim
- Wuau
Dinely- eu sei que sou benga mas não precisa me olhar assim
- Bem benga yha
Dinely- sabes o que significa?
- Sei, o meu pai é angolano e nós seguimos um monte de páginas de Angola para estar atualizados sobre tudo, até as gírias.- ela me olha firme e depois sorri, e que sorriso meus amigos.
Dinely- já dá. Vou tirar o uniforme e tu me acompanhas até casa?
- Pode ser.
Ela passa pela cozinha e desaparece da minha visão aquele rabo que parece mexer propositadamente, só para me atiçar, depois de uns 10min ela grita por mim, vou até lá seguindo o som da voz dela e quando chego o meu coração da uma volta ao sol e depois volta, ela está de costas para mim, sem sutiã, só de calcinha e laços feitos atrás que eu imagino que sejam do avental.
Dinely- desamarra para mim por favor?- diz com uma voz baixa e meio rouca, ohhh senhor essa mulher é o inferno na terra.
- O... Okay- gaguejo, porra, é incrível o quanto essa mulher de descontrola, encontro cautelosa e toco no fim das costas dela, arrasto os meus dedos para cima até chegar na cintura, tento desamarrar mas estava muito apertado, logo, vou tentar a sorte com a minha boca, quando a minha respiração bate na pele dela noto que ela arrepia, dou um sorriso de leve e sopro na sua direção.
Dinely- da para apressar isso? Estou com frio- diz com a voz fraca.
Tento desamarrar e consigo, deixo um beijo e subo para o pescoço, ela arrepia de novo só com o toque, beijo o pescoço do lado esquerdo, depois do lado direito, desfaço o nó com facilidade, o avental cai, a viro rápida e bruscamente e empurro para uns cacifos que lá tem e ela fica com a respiração ofegante.
Dinely- você não pode...
- Shiuuuu, eu posso sim- mordo os lábios dela e depois dou um beijo lento, as nossas línguas se tocam e eu sinto a excitação a passar pelo corpo, a puxo pela cintura para mais perto de mim, ela chupa a minha língua e eu não consigo conter o gemido, nós separamos do beijo por falta de fôlego e desço até o vão entre os seus seios, agarro o esquerdo e começo a chupar o direito, passo a língua, agarro o mamilo com os dentes e dou leves mordidas, giro.
Dinely- aiiii, isso continua- diz enquanto arranhava o meu braço.
- Gostosa.- passo a mão na calcinha e ponho de lado.
Dinely- hummmm, vai por favor, uhhh.
- Porra, puta dos gemidos, geme para mim preta, geme.- passo a mão no clitóris e ela joga a cabeça para trás e geme alto, pressiono e ela agarra os meus cabelos forçando a minha cabeça para baixo, ajoelho e coloco  à perna dela no meu ombro.
- Te comer é o melhor hobbie que existe.- passo a língua naqueles lábios e tapa a boca para conter o gemido, penetro um dedo e olho para cima só para ver aquela deusa nua, suada, a tremer de prazer e gemer com vontade, quase atinjo o orgasmo com uma visão do céu daquelas, com a outra mão bato com força naquele rabo gostoso, quando estou prestes a continuar o trabalho alguém grita

"Dinely? Dinely onde estás?"

Ela solta um porra e sai tão rápido que quase me leva com ela, Ahhh fdpt empata foda, sinceramente ein.




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