32. Loucura e obsessão

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Edgar

Ver a mulher que eu amo naquele stado estava me deixando maluco, depois de ter feito um chá a coloco na cama onde ela está repousando. Deve ser muito difícuil saber que tudo isso está acontecendo e não estar por perto, mas a Sue e o Will estão me ajudando.

Abro a porta devagar para não acordar minha princesa, mas ela já está perto da janela com o olhar longe e pensativo.

- Voce está bem? A abraço por trás.

- Não, mas vou ficar bem.

- Tenho certeza que sim, pode sempre contar comigo. Abro um sorisso forçado, mas falo a verdade.

 - Eu sei meu amor. 

- Agora tenta ficar mais alegre e vamos jantar e depois dencançamos para a festa de manhã ok?

- Está bem, vamos. 

O jantar foi calmo e com pouca conversa, o que foi bom. Ninguém estava no clima para conversas animadas e eu também já havia falado com a minha família sobre o acontecido.

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O dia estava lindo e Marie estava um pouco melhor e trabalhando nos últimos detalhes da festa do Alex, o que estava deixando a mente dela ocupada. 

Alex estava pulando de alegria por toda a casa e gritando para o mundo inteiro ouvir que era seu aniversário. Ele estava tão radiante e eu também por estar com meu filho.

- Ma, vuxe não tá feliz pela minha festa? Diz ele todo pequeno e inocente.

- Meu amor, claro que estou. 

- Mas vuxe tá tliste. Marie pega ele no colo.

- Meu anjinho, desculpa. Aconteceu uma coisa ruim com a Ma, mas não vou ficar mais triste ta bem? Ele dá um largo sorisso e corre para o jardim.

Os preparativos estavam prontos e logo as pessoas começariam a chegar em pouco tempo.

Marie

Estou mesmo mal, mas hoje é o aniversário do nosso anjinho, preciso melhorar o meu rosto. Não quero que ele me veja triste de novo. Ele é um amor com todos e mesmo com todos os preparativos da festa ele ficou preocupado comigo, tão pequeno, mas tão esperto.

Vou para o meu quarto e tomo um banho rápido, me olho no espelho e vejo que estou pálida, preciso mudar isso. Passo um batom e belisco as bochechas para ganhar um pouco de cor. Coloco um vestido branco de bolinhas rosas e prendo o cabelo num rabo de cavalo. Passo perfume e desço as escadas para me misturar com os convidados que estavam chegando a todo momento.

O jardim estava lindo com a decoração em verde e azul. O tema era no fundo do mar, pelas árvores e mesas tinham balões em forma de bolha e animais do mar, estava tudo maravilhoso. 

O Edgar me apresenta para várias pessoas e tendo fazer a melhor cara possível, quero deixar a tristeza para depois, agora não é hora de pensar em problemas.

Depois de conhecer a tia Lurdes, o primo Diogo e muitas outras pessoas a Dona Lilian anuncia que está na hora de cantar parabéns e chama eu e o Edgar para ficar atrás da mesa com o Alex.

Todos muito animados começam a cantar os parabéns. Alex está radiante, fico tão feliz depois de tudo que aconteceu com essa criança, quero chorar, mas me contenho, não quero estragar essa alegria toda.

- Alex para quem vai o primeiro pedaço de bolo? Diz a avó convencida que seria para ela.

- Esse é para a Ma. Pra mim?

- Por que para a Ma meu neto? Ela diz parecendo triste.

- Por que ela é boazinha, sempre conta estólias e ela deixa o papai feliz. Todos riem, ele me dá o pedaço do bolo e um abraço bem apertado.

Depois de todos estarem servidos eu vou para a cozinha pegar um copo de água. Tento limpar minha mente e ficar mais relaxada. Termino de dar o último gole de água, mas sinto uma coisa fria nas minhas costelas.

- Sem gritar e sem olhar para trás vai andando até a traseira da casa. Não acredito eu sei de quem é essa voz. De novo não, por que ela não nos pode deixar em paz meu Deus?

Vou caminhando até onde ela mandou.

- Isso mesmo, agora se vira sua vagabunda. E lá está ela, Olivia.

Ao contrário das outras vezes essa Olivia está mais magra e com uma aparencia horrível, apesar de estar com roupas caras e perfume importado. Era lógico que ela estava precisando de ajuda o mais rápido possível.

- Olivia? Abaixa essa arma. 

- Acha que vou perder a oportunidade de estourar essa cara bonitinha?

- Olivia as coisas não precisam acabar assim, pensa no seu futuro, voce é muito nova ainda tem muito caminho para andar. Tento falar calma.

- Isso não vai acabar, está só começando.

- Olivia nos podemos te ajudar..

- Ajudar? A única coisa que pode me ajudar na vida é ter o Edgar só para mim, mas logo vou resolver isso querida. Seus olhos são frios, frios não, gelados. O que me leva a pensar que ela teria coragem de fazer qualquer coisa.

- Olivia? Diz Edgar. Ela coloca a arma na minha cabeça.

- Oi meu amor.

Olivia, pelo amor de Deus abaixa essa arma.

- Claro que não amor, eu tenho que me livrar das pedras no meu caminho. 

- Olivia eu faço tudo que quiser, mas por favor não a machuque. Eu troco de lugar com ela até, mas não faça nada de mau. Olivia abaixa a cabeça e lágrimas brotam de seu rosto.

- Porque? Edgar porque? Esse amor todo por essa mulher e não por mim. Tudo é por ela e não pra mim. Ela não te merece, ela não é digna do seu amor. Quando vai perceber que eu sou a única que te ama de verdade? Por isso preciso tirar ela de nossas vidas, de sua vida!

- Olivia por favor, abaixa essa arma e vamos conversar melhor, eu juro que vamos arranjar uma solução.

- Não, eu já tomei a minha decisão Edgar.

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Hello pessoas, aí está mais um capítulo, espero que gostem.

Agora é reta final, muitos beijos e abraços,

Rebecca Mazzola ;P

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