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ᴘʀᴏᴍᴇᴛᴏ ᴅᴇ ᴅᴇᴅɪɴʜᴏ



 ᴘʀᴏᴍᴇᴛᴏ ᴅᴇ ᴅᴇᴅɪɴʜᴏ

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Flashback on

Ayla era apenas uma jovem mulher quando se encontrou completamente sozinha no mundo. Sem apoio de sua família, já que eles simplesmente não faziam ideia de onde ela estava, sem um bom emprego e sem o homem pelo qual ela havia se apaixonado.

Já era tarde da noite quando Ayla decide tocar o piano que seu antigo namorado havia lhe dado de presente, enquanto tocava, percebeu que estava sendo observada. Uma garotinha sonolenta de olhos azulados estava olhando fixamente para ela e para o piano.

- Mely, meu amor, já acordou? - Ayla pergunta sorrindo, chamando a filha pelo apelido carinhoso.

Ayla gostava de chamar sua filha por esses pequenos apelidos, "Mely", "Mel", "Lanny".

A garotinha esfrega os olhos e chega perto da mãe.

- Eu só queria te ver tocando mamãe - ela diz sonolenta

Ayla a pega no colo.

- Você quer aprender também? - A menina fez que sim com a cabeça

Melanie colocou suas mãozinhas em cima das de sua mãe, e ela começou a tocar uma música calma, como se fosse uma música de ninar. A garotinha encantada com a mãe tocando abre um sorriso.

- Mamãe, um dia eu quero ser que nem você - Ela diz virando o rosto para mãe

Ayla tira suas mãos do piano e vira sua filha de modo que ela possa enxergar seu rosto.

- Eu espero que você seja melhor, filha - Ayla passou a mão nos cabelos de Melanie e acariciou seu rosto, se dando conta do quando ela parecia com seu pai, a lembrança de seu antigo amor fez seu coração apertar.

- Mamãe? Você está bem? - Melanie pergunta ao perceber o olhar triste de sua mãe - Está sentindo falta do papai? É por que ele não está mais aqui?

Naquela época Melanie sabia 2 coisas sobre seu pai, a primeira, que ele amava sua mãe, e a segunda, que ele teve que partir por isso.

- Meu amor, o seu pai vai sempre estar comigo, ou melhor, com a gente, enquanto a gente acreditar que ele está - Ayla segura o colar com pingente de Sol dourado que ele deu a ela antes de partir - Você acredita?

Melanie balançou a cabeça com um sim.

- E eu também vou sempre estar com você. Não importa a distância, os desafios e o quanto se sinta sozinha ou com medo em algum momento. Vamos sempre estar com você, me promete que não vai esquecer disso?

- Prometo de dedinho - Melanie diz levantando o dedinho mindinho. Ayla ri com o ato inocente de sua filha. Ela levanta o seu dedinho mindinho e o cruza com o de sua filha.

- Nunca esqueça, vou te dizer algo que sua vó me dizia: "Nós somos família e família quer dizer nunca abandonar ou esquecer."

Ayla deixou sua família por impulso, decisão de uma adolescente completamente boba de amor por seu namoradinho e sua música. Ayla não podia voltar atrás agora, mas também não queria deixar a filha naquela situação, ela estava perdida.

Melanie então abraça sua mãe e ela retribui o abraço com mais força.

- Eu te amo - Melanie diz com um sussurro

Fim do Flashback

Eu estava uma pilha de nervos e tentava não demonstrar ao menino que havia me encontrado

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Eu estava uma pilha de nervos e tentava não demonstrar ao menino que havia me encontrado. Quando saímos da casa havia uma biga estacionada quase que na calçada e dentro dela havia um cara largo e com a cabeça raspada.

Pera, aquilo são cavalos com asas? Tipo pégasos que aparecem em contos de fadas?

Será que eu bati a cabeça e desmaiei ontem brincando de guerra de travesseiros com Akira? E agora estou em uma coma profundo e tendo um sonho muito doido?

Decidi me beliscar para checar, posso ter uma imaginação fértil, então tinha que testar para saber se aquilo era real.

Felizmente ou infelizmente, eu não acordei na cama de um hospital, eu continuava andando em direção a biga só que agora com uma dor no braço no local onde eu havia me beliscado.

Será que as pessoas que moram aqui não veem isso não?

O garoto deve ter reparado careta que eu fiz e disse:

- Não se preocupe ninguém além de nós consegue ver, se chama névoa - Ele olhou pra mim e deu um leve sorriso.

Concordei com a cabeça fingindo que eu tinha entendido tudo, o que não foi tão difícil para mim já que fazia isso para os professores na escola a todo o momento.

- Você demorou um pouco, como foi lá? - O garoto que estava dentro da biga disse abrindo um leve sorriso.

- Bom, depois do que aconteceu com Cronos não acho que possa piorar - O menino chamado Percy respondeu rindo.

- Mas por via das dúvidas melhor irmos para o acampamento - ele virou o rosto para mim - Sou o Butch e podemos te explicar tudo no caminho

- Ótimo, então vamos - Percy disse

- Pera aí, para onde estamos indo exatamente? - Pergunto tentando não deixar transparecer meu medo

- Para um lugar chamado acampamento meio sangue, você é uma semideusa e esse é o único lugar seguro para pessoas como nós. - ele disse de forma extremamente natural

Naquele momento meu sistema entrou em pane, e tudo o que tinha na minha cabeça era um grande ponto de interrogação. Abri e fechei minha boca várias vezes. E tudo o que saiu no final foi um sincero:

- AHN?

𝐋𝐄𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐔𝐍 𝐑𝐈𝐒𝐄 - 𝐇𝐃𝐎Onde histórias criam vida. Descubra agora