ᴀʟᴡᴀʏs ᴀɴᴅ ғᴏʀᴇᴠᴇʀ [𝐴𝑘𝑎𝑎𝑠ℎ𝑖 & 𝐿𝑒𝑖𝑡𝑜𝑟𝑎] (CONCLUÍDO)

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Eu e minha mãe combinamos de ter um jantar hoje, ela disse que queria se sentir mais próxima de mim.
Ela disse que meu pai também vai, então vai ser uma noite em família.

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Escolhemos um restaurante 4 estrelas.
Hoje a noite vai ser especial.

Sentamos na mesa já reservada previamente por mim.
É de frente a janela, é mais caro por ser localizado em um lugar mais detalhado, porém vale a pena.

Pedimos duas garrafas de vinho.
Uma de vinho tinto e outra de vinho branco.

A intenção de hoje é se divertir e esquecer nossos problemas.
Sem julgamentos e sem críticas.

Tudo que eu precisava.

Enquanto o garçom busca os vinhos, nós três escolhemos no cardápio o que iremos pedir.

Escolhemos coisas mais leves porém em maior quantidade.

O garçom chega com nossos vinhos e conversamos sobre coisas aleatórias.

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Eu estava um tanto quanto bêbada, a única sóbria no local era minha mãe.
Eu havia bebido demais junto ao meu pai.

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Era hora de ir embora e minha mãe iria dirigir.

Meu pai me buscou na casa de Akaashi e nos trouxe ao restaurante.
Devido a posição onde estávamos, a melhor opção era minha mãe dirigir.
Então assim foi.

Durante o percurso meu pai diz:

-Você nunca vai ser alguém na vida.-meu pai diz-
-Sinceramente, não acho que vai se dar bem  se não arranjar um homem rico que te sustente.-minha mãe diz enquanto dirigia-

Meu peito dói com aquelas afirmações...
Eu sirvo mesmo para algo?
Claro que sim...Eu não preciso de ninguém para me bancar ou dizer ao contrário.

Eles começam a discutir dentro do carro em movimento comigo.

A situação começa a ficar BASTANTE desagradável.

-Eu não deveria ter tido você, seu lixo-minha mãe diz olhando para o banco de trás-
-Lixo imundo-meu pai diz também se virando pra mim-

Nenhum dos dois estavam olhando para a estrada.

-O carro na frente, cuidado!

A batida foi forte.
O carro onde estávamos, chocou de frente contra um outro.

***

Dor, muita dor, apenas isso que eu sentia no momento, jorrava sangue sobre minha cabeça.
O líquido se espalhava sobre meu corpo.

Meus pais estavam parados.

-Oi, estão me ouvindo?-digo cutucando eles-

Fico perplexa, eles não esboçavam nenhuma dor, nada.

Checo a preção arterial deles.

Não sentia nada.

Eles não estavam mais vivos.
Tudo por minha culpa, tudo minha culpa.
Por que estou viva? Por que apenas eu?

Meu coração acelerava cada vez mais.
Sentia o mundo ficar menor.
O desespero tomar conta de minhas entranhas.
Aquela sensação...Essa sim, foi a pior sensação que já senti na minha vida toda.
E essa outra que estava a surgir...
A culpa-

Acordo no meu quarto e levanto rapidamente, me fazendo ficar sentada sobre a cama.
Meu rosto estava encharcado de lágrimas.
Me levanto da cama e vou direto ao espelho.
Toco minha pele.