CONFINAMENTO

Capítulo XIX - "Sozinhas"

Chegou o dia de eliminação e como já esperado, Rodolffo não foi eliminado e sim Arthur. Para o público aqui fora, tirar Arthur era prioridade e Rodolffo ainda estava sendo visto como um problema possível de ser resolvido em um outro paredão. Sarah e Juliette desta vez não questionou nada, simplesmente ignoraram o acontecido e se apoiaram.

- Fica em paz, Sarah, o público lá de fora sabe exatamente o momento para eliminar ele, vamos confiar.

- Eu estou em paz, na verdade é tudo que mais quero aqui.

- Sabe o que eu quero?

- Me fala.

- Eu quero você.

- Mais?

- Mais. Quando a gente sair daqui lá na final, eu vou poder fazer tudo que não fiz por medo de câmeras.

- A é? Tipo o que?

- Como eu disse, câmeras por todo lado, até falar é difícil.

- Então daqui a pouco quando deitarmos, você me dá um pouquinho desses planos seu? Só uma amostra grátis?

As duas não aguentaram e caíram na gargalhada.

- Depois não reclame caso formos expulsas do quarto.

Tempos após a eliminação de Arthur, os confinados resolveram brincar de "eu nunca" no gramado. Esse foi o momento que Sarah e Juliette encontraram como forma de ficarem sozinhas no quarto.

- Ju, o que você acha de a gente sumir daqui?

- Se não for esse momento, não teremos outro enquanto não formos líder.

Sarah disse ao pessoal que estava se sentindo indisposta ainda e que iria deitar. Juliette se ofereceu como companhia e as duas seguiram para o quarto Cordel.

- Sarah, como você está se sentindo?

- Um pouco fraca ainda, mas a minha vontade de você é maior que isso.

- E se eu te causar algo?

- Se eu morrer, saiba que morrerei feliz.

Juliette não aguentou a fala de Sarah e soltou uma gargalhada.

As duas se deitaram apenas de calcinha e sutiã e se cobriram com o edredom. A cama era a de solteiro que ficava no lado oposto da porta do quarto, na parede, preferiram aquela para que seus corpos ficassem o mais junto possível.

Suas pernas se entrelaçavam, Juliette estava quase em cima de Sarah e seus beijos eram quentes e com muito desejo. Suas bocas matavam a saudade de cada cantinho e as mãos de Sarah mostravam o quanto ela estava precisando desse momento.

- Vira de costas para mim Ju.

Juliette sem questionar se virou, se encaixando perfeitamente no corpo de Sarah que estava de lado como ela.

Sarah colocou sua mão dentro da calcinha de Juliette e pode notar o quão molhada já estava.

- Eu amo isso que causo em você, Juliette.

Sua voz saia como sussurros no ouvido de Ju, que mordia a boca na tentativa de se controlar em certos aspectos.

- Sarah, Sarah, você não tem noção...

Sarah calou Juliette ao colocar um de seus dedos dentro dela. O dedo deslizava fácil, o íntimo de Juliette estava molhado e pulsando por Sarah.

- Nossa Ju, como você está quente...

- Enfia mais Sarah, coloque inteiro dentro de mim...

Sarah encurvou mais o seu corpo para melhor movimentar seus dedos dentro de Juliette que já não conseguia segurar os pequenos e baixos gemidos. Na tentativa de enlouquecer mais ainda Juliette, Sarah colocou mais um dedo, movimentando agora dois dentro da morena. Juliette gemia baixo, sua mão apertava a coxa de Sarah, deixando ali vários arranhões que representavam o tesão que Juliette estava sentindo.

- Sarah, me faça gozar.

Sarah aumentou os movimentos dos dedos, junto a chupadas no pescoço de Juliette e em questão de minutos, Ju gozou nos dedos da Sarah. Seu corpo estava mole, suado e em seu rosto era notável o sorriso.

- Meu Deus Sarah, você não faz ideia do quanto te amo.

- Eu te amo Juliette.

- Deixa eu sentir sou gosto, Sarah?

- Não Ju, pode entrar alguém aqui a qualquer momento e não conseguiremos disfarçar.

- Eu quero.

Juliette estava decidida e como sempre, Sarah se viu de mãos atadas, apenas relaxou a deixou Juliette descer com seu corpo por baixo do edredom. Juliette com uma de suas mãos, puxou para o lado a calcinha de Sarah, e com sua língua quente, passeou levemente por aquele íntimo. A visão de Sarah estava turva, seu corpo tremia, ela sentia que estava prestes a gozar e Juliette havia apenas começado. Os movimentos eram leves e rápidos, Juliette conhecia aquela área melhor que ninguém. Sarah estava em êxtase, vermelha, quente e com o corpo trêmulo e ver Sarah assim, deixava Juliette ainda mais louca de tesão. Juliette se manteve naquele lugar chupando com todo desejo que sentia e em minutos, Sarah gozou em sua boca. Enquanto Juliette subia seu corpo novamente, João entrou no quarto, notando uma movimentação estranha, mesmo com as luzes apagadas. Sarah e Juliette permaneceram em silêncio para evitar assunto. João pegou uma camisa e se retirou do quarto.

- Sarah do céu, será que ele viu algo?

Sarah só conseguia rir, pois não havia mais nada que poderia fazer.

- Deixa para lá Ju, vem cá.

Juliette se deitou ao lado de Sarah e se beijaram.

Seus corpos estavam quentes, os corações disparados.

- Sarah está tudo bem?

- Sim amor, relaxa.

- Morro de medo de causar algo a você.

- Vem cá.

As duas ficaram abraçadas até se sentirem mais calmas.

Lá fora, João já havia comentado com Camilla a situação:

- Cami, eu tenho certeza que elas estavam fazendo algo.

- Deixa as meninas serem felizes.

- Eu deixei, só estou perturbado com a cena.

Os dois estavam rindo muito e ninguém nem imaginava o porquê.

Juliette se levantou, colocou um short e foi até a cozinha beber água e buscar para a amada e se encontrou com João que nem sequer disfarçou a vontade de rir. Juliette sentia que ele sabia de algo e então falou:

- Fica entre nós em João, finge que não viu nada.

Os dois caíram na gargalhada.

- Ju, estou impressionado com a coragem de vocês.

- Já estamos fodidas. Foram 1, 2, 3, 4, várias vezes, tarde demais para ter vergonha. Eu amo aquela garota e é muito difícil controlar o desejo.

- Esperamos de verdade que vocês sejam muito felizes, merecem, não deixe que ninguém diga o contrário.

Juliette voltou para o quarto e João para o gramado. As duas se abraçaram e logo dormiram. A noite foi longa para o restante da casa, e tudo isso foi perfeito para que as duas tivessem um momento sozinhas e sem precisar de controle.