somos sozinhos

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Ficamos ali nós beijando por alguns instantes, era calmo e gentil. Não consiguia pensar em nada ruim com ele.

— Izuku — suspirou Todoroki — todas aquelas mulheres tentaram me beijar, mas eu não permiti.

Olhei nos seus olhos.

— eu queria que a primeira e única pessoa que me beijasse fosse você — sussurrou ele sorrindo.

O beijei novamente e desta vez ele segurou minha cintura com delicadeza. Me aproximando dele.

— Todoroki — chamei quando nós separamos — seja minha primeira vez, porfavor.

Ele paralisou e ficou me encarando por um segundo.

— eu prometo que não vai ser como com aquelas mulheres — disse e antes que terminasse a frase ele já havia me puxado para seu colo.

— sabe que isso é um crime, não é? — disse ele me beijando novamente.

Eu não ligo de ser preso depois disso, pensei quando ele cheirou meu pescoço.

— flores? — perguntou ele — trocou de perfume?

— eu estou sem perfume — respondi rindo.

E ele me beijou ali, me fazendo suspirar.

— você é muito melhor que qualquer prostituta — tentou elogiar e eu ri.

Ele me levantou um pouco me fazendo subir mais no seu corpo.

— você é melhor que qualquer pessoa — corrigiu ele tocando o meu rosto.

Não sabia com que cara estava mas aparentemente era muito engraçada, já que ele riu.

Tirei o lenço que estava na camisa e ele logo desabotoou o palitó.

Levantei os braços e eles delicadamente tirou minha roupa superior.

Ele tocou meu peito fazendo carinho e beijou meu ombro. Ele gemeu quando me movimentei em seu colo.

— midoriya — gemeu ele — eu me sinto um animal. Eu quero arrancar o resto das suas roupas e...

Eu ri e o abracei.

— faça o que quiser, você merece — sussurrei em seu ouvido.

Ele segurou minha cintura e desceu sua mão para dentro da minha calça, e gemi quando ele me penetrou com o dedo.

Ambos estávamos dando baixos gemidos abafados. Ele parecia absorver o meu prazer.

Ele tirou os dedos e desabotoou minha calça, quase rasgando minhas roupas. Me jogou na cama e tirou o resto.

Apenas desabotoou sua própria calça, mas não a tirou por completo.

— eu posso — comecou ele a pedir arfando — entrar?

— porfavor — implorei agarrando as cobertas.

Meus cabelos grudavam na testa assim como os do príncipe, nós estávamos pingando de suor.

Ele entrou devagar e eu senti uma terrível dor, não tínhamos planejado isso então não havia lubrificante no seu quarto.

Ele me beijou e começou a se movimentar, engulindo meus gemidos com a sua boca.

— eu te quero por inteiro midoriya — sussurrou ele mantando o ritmo — momentos assim, os seus momentos ruins, a sua alegria, a sua tristeza. Eu quero poder te escolher Izuku.

Soltei um gemido alto e ambos finalmente gozamos, e foi possível ouvir os guardas tentarem abrir a porta.

— vocês são idiotas? — xingou Bakugou a fechando no mesmo instante.

Todoroki e eu nós encaramos e rindo.

— eu também quero tudo isso Todoroki — respondi.

Todoroki se deitou ao meu lado de bruços, cansado.

Não poderia ir para o meu quarto nesse estado, teria de me limpar de algum jeito.

— quer tomar banho? — perguntou Todoroki olhando para mim.

— quero — respondi rindo.

— é Eli o banheiro — apontou ele — quer que eu chame seus empregados?

— não precisa, eu sei tomar banho sozinho — sussurrei em seu ouvido.

Após o banho vi que já estava tarde, então decidi ir para o meu quarto.

— midoriya — chamou todoroki — sabe que meu pai não está feliz com está seleção mista, se possível não contar a ninguém sobre nossa noite.

— eu não quero dividir com ninguém o nosso momento especial — respondi sorrindo.

— você é demais — sussurrou ele quando eu estava saindo.

Quando sai pude ver Bakugou imprensando seus dois colegas contra a parede.

— se contarem isso para o rei saibam que além de eu quebrar seus dentes, ainda terão o ódio do futuro rei — ameaçava ele.

Desci as escadas lentamente e sem fazer barulho.

Corri para meu quarto e esbarrei em uma empregada, a ex empregada de Mina

— senhor Izuku — disse ela sorrindo —  estava querendo falar com o senhor.

— sobre o que? — perguntei feliz, um rosto amigo.

— agora que alguns dos selecionados foram expulsos nós empregados vamos ser divididos entre os que permanessem — explicou ela — poderia me escolher? Odiaria acabar no quarto de Iida. Ele tenta ensinar os empregados a fazerem tudo.

— claro que eu te escolho — disse antes de ir para o meu quarto.

Ângela, era o nome dela. Tinha que me lembrar

Corri para o meu quarto e dormi assim que me deitei na cama. Acordando no disse seguinte, apenas quando Sarah dava tapas no meu rosto.

Assim como Ângela falou, nós levaram a um salão com dez empregados e empregadas a nossa frente.

Ângela me encarava quase implorando.

Naquela manhã eu havia pedido para ter mais ajuda, então seria um dos que escolheriam os empregados.

Momo escolheu uma das mulheres que estava ao lado de Angela, Iida escolheu um homem, Hanta escolheu uma das mulheres no fim da fila e finalmente escolhi Ângela.

Ela tremia como um pincher nervoso, mas não demonstrou nada. Apenas respirava fundo me seguindo a até o quarto.

Quando entramos ela desabou nós braços de Gustavo.

— graças a Deus— suspirou ela.

Ângela e Gustavo foram costurar meu novo palitó, e Sarah sentou comigo para jogar baralho.

— está esperando Gustavo? — perguntei sobre ela estar sempre olhando para a porta.

— nenhum pouco — respondeu ela olhando novamente.

— então por que- — disse antes de notar o motivo entrando pela porta.

Era Todoroki, os cabelos molhados e um as roupas amassadas.

— vou viagiar a porta, podem conversar — disse Sarah jogando suas cartas na mesa e saindo — não vale espiar.

Esperta, as cartas estavam viradas para a mesa. Não era uma conversa longa então.

Ela saiu, e Todoroki me abraçou.

— gostaria de te avisar que hoje terei de ter um encontro com Tsuyu — informou ele — preciso sair com as selecionadas até eu finalmente poder te escolher.

Pisquei, eu entendia o motivo.

— posso beijar o rosto dela? — pediu ele nervoso.

Eu ri e lhe dei um rápido selinho.

— claro que pode — cedi — se continuar me amando eu não me incomodo.

Ele suspirou aliviado e saiu.

— já? — perguntou Sarah voltando para a sala — onde paramos?

A seleção do príncipe ( Tododeku ) [CONCLUIDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora