do jardim para o quarto

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— eu não tenho energia para levantar — disse ele e soltou minha mão.

— eu peço que tragam para cá — disse sorrindo, o dia tinha sido bom demais para que eu pudesse ficar triste.

Ele não respondeu apenas soltou um risinho, e assumi que aceitou a proposta.

Apenas fui até o portão e pedi para ques um dos guardas trouxessem meu jantar que estava sobre a mesa e o de Todoroki também.

Não demorou para que entregassem os pratos e um pano para ficamos.

Me sentei ao lado de Todoroki e comecei a comer com ele me observando.

— Izuku — disse ele ainda deitado — pode me alimentar?

— claro, só precisa se sentar — respondi sorrindo envergonhado.

E com dificuldade ele se sentou e abriu a boca e eu coloquei a comida na boca dele.

Ele parecia uma criança, mas também parecia com dor.

— o que aconteceu? — sussurrei quando ele terminou o prato.

— uma discussão com meu pai — respondeu ele como se não fosse nada — minhas costas só estão doendo do tapa que levei.

Por um segundo consegui segurar o choro, mas assim que ele sorriu não pude me manter.

E Todoroki apertou minha mão tentando me consolar.

Mesmo sem permissão eu o abracei, ele estranhou mas não me afastou.

— Todoroki — sussurrei — eu sinto tanto.

Quando me recompôs soltei Todoroki e o encarei nos olhos.

Não disse nada, não sabia o que dizer. E ele fez o mesmo.

Ficamos ali, sentados encarando um ao outro com uma terrível tensão sexual sobre nós.

— vou te levar até seu quarto — disse ele se levantando — amanhã temos que estar dispostos.

Eu apenas o segui até a saída, mas ele parou repentinamente no meio do caminho.

— midoriya, por que você disse que sentia muito? — perguntou ele.

— não sei, foi o que me veio no momento — murmurei.

Eu abaixei a cabeça e ele pegou meu queixo para que o olhasse nos olhos.

— midoriya- — ele foi interrompido por um beijo repentino.

Era comum quando estava nervoso agir antes de pensar, mas aquilo foi demais.

Foi apenas um selinho, mas por conta disso eu poderia ser expulso.

Tapei minha boca no mesmo instante.

— isso te ocorreu no momento? — perguntou o príncipe com o rosto ruborizado.

Eu fiquei em silêncio.

Poha, eu sou muito idiota.

O príncipe não disse mais nada, apenas me acompanhou até o quarto.

Quando chegamos ao meu quarto, o último no corredor, meus olhos intuitivamente foram para a janela que dava vista para os portões do castelo. No exato momento que um dos guardas era abatido.

Todoroki também estáva olhando para a janela naquele momento e me puxou pelo corredor, parando apenas para apertar um botão que estava escondido atrás de um vaso.

Um alarme soou, quando Todoroki derrubou um quadro onde tinha uma pequena porta e me puxou para dentro daquele quartinho.

A porta se fechou.

— vamos ter de passar a noite aqui — reclamou ele — a porta não vai abrir pelo menos até de manhã.

— mas o que está acontecendo? — perguntei confuso.

Estávamos na mesma situação, como pode só eu estar sem entender nada?

— existe um amontoado de pessoas que brutalmente contra as castas — explicou ele pegando um copo de água — e algumas vezes eles invadem o castelo, por conta disso trouxessemos mais setenta guardas.

Isso nunca foi exibido nós jornais, o quanto de perigo os monarcas sofriam e nós não sabíamos.

— eu apenas entrei aqui por estar com você na hora — disse ele — se não apenas pegaria um arco ou uma arma e iria para o combate.

Abaixei a cabeça, uma enchaqueca estava chegando.

Não se ouvia nada que acontecia do lado de fora, será que todos foram para um local seguro?

Todoroki estava deitado já dormindo.

— venha Izuku — chamou ele de olhos fechados — amanhã você aparecerá no jornal, tem de estar descansado.

Me deitei no colchão ao lado de Todoroki, que estava no chão.

Iria oferecer para que dormissemos juntos no colchão, mas ele já havia desmaiado.

A seleção do príncipe ( Tododeku ) [CONCLUIDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora