Capítulo IV

608 48 22
                                    


Chicago

Dia dos namorados

Shopping

Hinata estava no shopping com sua irmã e cunhada, em uma loja de papéis e outras decorações para escolherem o convite de casamento já que os preparativos haviam começado. Tenten e Hanabi estavam sentadas na mesa do local com várias amostras de papéis decorados, e Hinata, bem, de pé olhando um cartão de dia dos namorados. Happy Valentine’s day, a data estava batendo na porta e todos os lugares de comercio decorados com corações e outras decorações rosas ou vermelhas.

— Como assim você não tem um encontro no dia dos namorados?! — Mitsashi falou em tom de indignação.

— Do jeito que você fala, até parece que eu anunciei ter câncer. — Respondeu Hinata tirando os olhos do cartão ‘’Ficar sozinho no dia dos namorados é como ficar sozinho em qualquer outra data’’, o mesmo dizia.

— Mas é dia dos namorados Hina!

— Não! É só quinta-feira. Eu vou tomar um banho quentinho, me mimar com bastante doce, abrir uma garrafa de Pinot e de repente... Eu até assista um pornozinho.

— Você não pode assistir pornô no dia dos namorados! — Tenten a repreendeu falando baixinho.

— Eu tenho que ver justamente no dia dos namorados. — Isso fez a de cabelos chocolate suspirar, voltando a atenção para os papéis de seu futuro convite de casamento.

— Mas vem cá, e aquele médico gato? Kiba? Deveria ligar pra ele. — A perolada rolou os olhos com a fala.

— Pode esquecer. Eu não vou sair com um cara que a minha mãe arrumou pra mim.

— Mas e aquele cara do shopping? — Hanabi se intromete. — Vocês se divertiram no Ano Novo.

— É, e aquele encontro foi só uma vez. Ele nem se sente atraído por mim. — Declarou.

— O que? Ele disse isso? — Hanabi arregalou os olhos, a perolada por vez só assentiu um ‘’sim’’ com a cabeça. — Eca! — Exclamou a mais velha.

— Mas você se sente atraída por ele? — A Mitsashi questionou após a careta feita.

— An? Não! Ele... Ele nem sabe falar direito, erra uma simples palavra como ‘’cáqui’’. — Isso era mentira. Por mais escroto que ele fosse aquele dia no shopping, achava o loiro engraçado e muito bonito. Uma perdição. As marquinhas na bochecha foram o que mais lhe chamou atenção antes do belo e definido maxilar e corpo em si. Os olhos oceânicos também. — Olha, eu tô feliz solteira. Eu posso fazer o que eu quiser, quando eu quiser e sem me preocupar ou estressar com aquilo de fazer sobrancelha e depilação.

— Ah, melhor coisa do casamento é não se depilar! — A perolada mais velha suspirou com um sorriso.

— Tá bem, mas e o casamento? Você não pode ir sozinha no meu casamento. — A de cabelos chocolate diz.

— O seu casamento é daqui a oito meses!

— E você já tá se descuidando... — Olhou as vestes da cunhada de cima abaixo.

Realmente a aparência da perolada não era a das melhores. Nada das suas roupas combinavam, eram largas e um tanto que despojadas demais. Para resumir, estava largada às traças.

— Acho que vocês deveriam cuidar das próprias vidas! Minha vida amorosa e higiene pessoal estão sob controle. — As repreendeu fechando o zíper do moletom e se levantando da cadeira. — Se me dão licença, eu vou comprar uma quantidade obscena de doces.

FeriGato Onde histórias criam vida. Descubra agora