~ Capítulo - 18

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Gaby

Não demorou muito para achar Verônica. E fui logo recebida com um mega abraço:

- Com conseguiu escapar amiga?- Verônica

- Pulou as grades?-disse Pedro brincando

- Não, não gente. Não foi nada disso.

- Então o que foi?- disse Leticia

- Bom, foi assim....

- Estou de boca aberta! - disse Verônica, após eu falar.

- Eu não tinha escolha gente, era dar o golpe, ou ficar presa para sempre.

- Você é uma heroína, te admiro pro resto da minha vida. - dizia Leticia

- Gente vamos, que falta Julia.

- É verdade, agente acabou esquecendo.

Leticia. ( um tempo depois)

Ficamos andando a procura de Julia por aproximadamente uma hora. Todos nós estávamos cansados.

E por fim saímos da caverna,

-meu Deus olhem isso - dizia Pedro

Dois homens estavam discutindo em um barco. E do nada, tiraram de uma mala, na qual estavam carregando, duas fantasias. Que eram a da bruxa e a do monstro.
E quem estava usando a do monstro era o velho misterioso, que havia sumido na tal neblina quando decidimos ir para o pântano.

Pedro então começou a tira diversas fotos em seu celular, para garantir provas.

- Vou trocar de blusa. Essa tal blusa do monstro me aperta muito.- dizia o velho

Ele então jogou a tal blusa no rio, e partiu discutindo com o outro cara.

- Eu acho que já estou começando a entender essa história. - dizia Verônica.

-Eu também. - Gaby

- Gente, o carro forte está debaixo daquele barco ali atrás. - dizia Verônica.

Demos um meia volta externa na montanha para achar o barco. E por fim achamos.

- Não podemos deixar o carro forte aqui, se não eles vão encontrar.

- E se nós levássemos ele até aquela floresta ali?- Pedro dizia dando palpite.

- Que ideia genial Pedro!

- Vamos levá-lo então.

Eu estava sofrendo ao ajudar levar o barco. Estava parecendo que eu estava carregando a cruz de Cristo.
Alias todos nós estávamos cansados. Parecia que não chegávamos nunca até a floresta. Mais então chegamos. Escondemos ele no meio das árvores. Pegamos o barco, e fomos em direção a caverna novamente.

- Ei, olhem no meio da blusa que o velho jogou no rio, tem uma carteira ali também.

Verônica
Remamos até lá,para pegar a blusa e a carteira. Ela estava um pouco molhada, mais dava para entender.
Na primeira parte da carteira, tinha uma certidão de nascimento. E ele era de Lucas.! O tal velho era na verdade o avô de Lucas e a bruxa era o pai!!! E eles se chamavam Silvio (avô) e Luis (pai).
Todos nós ficamos sinistros ao saber.
Com essa prova, com as fotos que Pedro havia tirado, nós estávamos prontos para denunciá-los a polícia.

- No porão, dentro de um armário tinha um pen drive. Eu e Julia fomos até a passagem secreta na estante, e lá tinha um computador. Inserimos o pen drive lá e vimos um vídeo no qual, bandidos estão fugindo da polícia em um carro forte. E perdem o controle e caem em um rio. Depois que o vídeo acabou, fui raptada.

- Ah então foi você! Eu fui até essa sala, e vi um pen drive inserido, quando cliquei para ver , vi que havia um programa espião vigiando. Então rapidamente, sai de lá. E levei o pen drive comigo.

- Nossa como eu sou burra , nem percebi que tinha um programa espião. Aliás eu também sou burra de ter gostado de Lucas. Só de pensar nele me da arrepio.

- Gente, vamos parar de fuxicar, e vamos remando até a casa dos avôs de Verônica, telefonar a polícia. - dizia Pedro em um tom de humor

Uma Pré-Adolescente 02Onde histórias criam vida. Descubra agora