Capítulo 48

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Capítulo 48

Luísa

Ser mãe sempre esteve nos meus planos, mas eu não queria que fosse por agora.

Eu sempre me cuidei direitinho, e eu e o Pedro sempre procurávamos usar camisinha e eu tomava o anticoncepcional, mas infelizmente, os métodos existentes ainda não são 100% eficazes.

Ao mesmo tempo que eu estava feliz, eu tinha muito medo de não ser uma mãe boa pro meu filho.

Saí do banheiro da Carol e fui no meu quarto me arrumar, enquanto me arrumava as vezes me pegava olhando pra minha barriga, eu ja amava tanto.

Coloco um vestido soltinho e encontro Carol na sala, pedimos um uber e fomos.

Durante o caminho o Pedro me mandou uma mensagem perguntando o porque de eu não ter ido a aula hoje, só respondi que precisava conversar com ele e pedi para que ele me buscasse na ONG hoje.

—Amiga, relaxa tá? Vai dar tudo certo.—a Carol me acalmou quando chegamos na clínica.

Fiz o exame e tínhamos que esperar 1 hora até o resultado.

Acabamos que plena 9 horas da manhã fomos comer no McDonald's.

Quando deu 1hora de espera, voltamos a clínica e era verdade, eu estava grávida e estava de quase 2 meses.
Pela minha conta, não corria o risco do filho ser de outro alguém,pois desde de o carnaval eu só vinha ficando com o Pedro.

Eu tive uma ideia para a surpresa do Pedro que iria ficar muito fofa.

Deixo a Carol no jornal e vou para a ONG de crianças com autismo na qual eu trabalho.

Passo o dia ali e quando da a hora da saída mando uma mensagem para o Pedro perguntando se ele ja podia vir me buscar e ele responde falando  que já está em frente a clínica.

Encontro ele no carro de braços cruzados andando de um lado para o outro.

—Oi, amor!—lhe dou um selinho quando me aproximo.

—Oi, olha! Se você quiser terminar, tudo bem, eu entendo! Mas eu te amo demais, e eu não quero perder você! Eu sempre fui completamente apaixonado por você, pelo seu jeito, nossos momentos de risadas, nossas apostas, porfavornaoterminacomigo! Eu não consigo mais viver sem você!—Elee falou muito rapidão e fazia uns movimentos com as mãos que eu só sabia rir.

—Ei, amor! Relaxa—falo enquanto tiro uma caixinha da minha bolsa que por fora parece uma caixinha de anel, mas nem é.

—Uai, vai me pedir em casamento, é?—nego rindo.

—Abre que você vai ver, garoto ansioso!— ele pega a caixinha da minha mão e quando abre faz uma cara de confuso.

—Uma chupeta? Pra que se eu posso chupar seus belos peitos?

—Pedro Henrique!?—dou um tapa em seu braço.

—Ai, isso dói!—passou a mão onde eu havia batido.

—Lê o papel logo, meu filho!—acho que a lerdeza so reparou agora que tinha um papel dentro da caixa.

—Isso e sério?! Não é trollagem não, né???—pergunta.

—Sim, é verdade, amor! Eu transo com você e com meu dedo, resultou numa gravidez, e não foi do dedo.—ele nem liga pra minha piada bunda e puxa para um abraço.

—Obrigada! Obrigada por me tornar o homem mais feliz de todo o universo! Eu te amo!—Ele me encheu de selinhos e gritou enquanto me girava em seu colo para todo o estacionamento da ONG ver.

—EU VOU SER PAI CARALHOOOOOOOOOOOOOOOOOO!—rimos juntos.

Com certeza ele era o homem da minha vida.

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