Marco e Orfeo

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TAGS_LEMON-SLASH-LINGUAGEM IMPRÓPRIA-HOMOSSEXUALIDADE-SEXO-AU-VAMPIRO

Orfeo: você...-ditou assim que eu entrei no quarto.

O maior estava sentado na poltrona escura, tinha suas pernas cruzadas e me olhava seriamente, ao seu lado na mesinha de madeira, havia uma vela acesa que iluminava o quarto até onde podia.

Orfeo: quebrou a escultura que eu comprei.-suspirou.-sabe quanto custou?

Eu: primeiro que...-engoli em seco.-ele era feio, você pagou caro em uma merda e...

Orfeo: era Davi, feito pessoamente por Michelangelo!-travei e senti um arrepio subir pela minha coluna, eu estava ferrado.-eu estava lá enquanto ele era feito... um velho conhecido o guardou, e agora havia proposto a venda, era especial.

Eu: quem disse que eu a quebrei? Vida p...

Orfeo: fiz Vida me contar, depois apaguei a memória dele!-tirou suas luvas.

Eu: você arranca a verdade das pessoas e logo apaga a memória delas para que acreditem que você não sabe... depois vêm com aquele papo de "não faço isto há séculos", isto é...-de repente ele parou em minha frente.

Orfeo: isto é o que?-ergueu uma sobrancelha e eu engoli em seco.-não repita isto novamente tão alto, os únicos que sabem são você e Ettore! Se eu lhe contei um segredo, você deve guardar como se sua vida dependesse disto.

Eu: ou o que?-desafiei.-vai ter que apagar a memória de todos? Pensei que gostasse de fazer suas trapaças.

O mais velho respirou fundo antes de segurar meu pescoço, me empurrando contra a parede, nossos corpos estavam colados e eu sentia meu pescoço latejar, mirava diretamente em seus olhos e podia sentir sua respiração leve em minha bochecha.

Orfeo: está com a língua afiada para alguém que foi descoberto.-ditou baixo.

Eu: eu tropecei nela.-arfei.

Orfeo: era uma estátua de cinco metros!

Eu: tropecei muito forte.-o mesmo sorriu ladino e riu baixo.

Orfeo: você vai me reembolsar cada centímetro.-sussurrou, roçando seus lábios contra os meus.-e sabe como!-me soltou e voltou a se sentar em sua poltrona.-de joelhos.-ordenou e eu o fiz imediatamente entre suas pernas.

Eu sempre fazia cada vez melhor, o mais velho sempre se excitou por me ver fazendo aquilo com vontade, mostrando como o queria. Abri a calça calmamente, já vendo o membro levemente marcado por baixo do tecido e isso apenas me animou mais, puxei a roupa íntima apenas para poder segurar seu pau já no início de uma ereção e o masturbei devagar, sentindo aquele olhar intenso sobre mim, ele era paciente, mas eu não, então o pus em minha boca, chupei o membro desejoso, pressionando meus lábios e rodando a língua na glande extremamente sensível, olhando de vez enquando suas expressões, ele me olhava seriamente, daquela forma irredutível, mas eu podia ver aquele brilho luxurioso em seus olhos, tirei o membro da boca e vi alguns fios de saliva se romperem.

Orfeo: sempre se divertindo, você acha que isso parece uma punição?-falou rouco e eu lambi sua glande, sentindo o maior latejar em minha palma, voltando a chupar aquela área.-sou benevolente demais, em relação há tudo quando se trata de você... e mesmo assim você não para de aprontar... talvez este seja exatamente o motivo, não acha?-tocou meu cabelo e eu o mirei, parando os movimentos e seguindo apenas com minha mão.-coloque tudo na boca.-mandou me analisando e eu travei por um momento, nunca havia feito isto, mas tentei, indo até onde ainda me sentia confortável e podia respirar.-mais.-segurou meu cabelo e eu o fiz, relaxando minha garganta.-mais.-meus olhos se encheram de lágrimas e eu finquei minhas minhas curtas no tecido de sua calça.-mais... está quase lá!-mesmo não o enxergando bem agora, sabia que ele não desviava seus olhos dos meus.-mais um pouco, Marco.-mesmo sensível, eu fiz o máximo para engolir mais e nesse momento Orfeo puxou meus fios, tirando seu membro da minha boca enquanto eu puxava o ar com força.-muito bem, bom garoto.-me puxou para o seu colo e eu ofeguei.-foi o suficiente por hoje.

As mãos habilidosas arrancaram minhas roupas enquanto eu me recuperava e quando meus olhos voltaram a focar, eu já estava apenas de cueca, sabia o que devia fazer e abri botão por botão da camisa escura, aos poucos descobrindo o corpo definido com cicatrizes feitas por caçadores, algumas delas nem o sangue era capaz de curar, mas ali estava Orfeo, depois de muitas histórias. Tirei tanto o blazer quanto a camiseta, vendo os braços fortes e o mais velho passou suas mãos pelo meu corpo, acariciando cada parte, como adorava fazer, o mesmo se levantou me segurando em seu colo e andou até a cama, me deitando na mesma enquanto deixava o resto de suas roupas caírem, ficando completamente nu.

Orfeo: hoje... eu não vou lhe preparar, você vai aguentar em silêncio.-desceu minha cueca lentamente e eu arfei.

Eu: sádico.-ele me olhou, sorrindo maldoso.

Orfeo: então você é um masoquista.-retrucou mirando meus lábios e eu os lambi ansioso por um beijo.-vire-se.

Obedeci, mesmo não querendo e abri bem minhas pernas apenas esperando que a quantidade de saliva que deixei em seu membro fosse o suficiente, ele pressionou seu pau contra a minha entrada e eu segurei o lençol com força, o sentindo empurrar fraco, apenas me provocando, para então finalmente ir com tudo, me penetrando de uma vez e fazendo um grito sair da minha garganta.

Orfeo: eu disse "em silêncio".-deu um tapa forte em minha bunda e eu me contraí forte.

Eu: Or...-mordi o tecido fino, o puxando com dos dentes.

Orfeo: é um lençol de seda, não o estrague como fez com os outros.

Meu quadril travou completamente e Orfeo estocou devagar, me fazendo arquear meu corpo ainda mais, o senti sair o meu interior e me jogar na cama mais uma vez, voltando a me penetrar, agora admirando cada uma das minhas expressões.

Eu: dói.-ofeguei.-Or...-passei meus braços por seus ombros e ele estocou fundo.

Orfeo: é uma punição.-segurou meus pulsos acima de minha cabeça.-devo parar de ser tão bonzinho.-aumentou a velocidade e eu gemi manhoso,

Aquilo doía, mas ele acertou exatamente onde devia, me fazendo tremer, engolindo um gemido, abri mais minhas pernas e mordi meu lábio inferior, sentindo seu corpo se chocar forte contra o meu.

Eu: Or.-chamei excitado e ele me olhou desejoso, aproximando cada vez mais nossos rostos até finalmente me beijar.

Seus lábios abriram os meus e nós demos início ao ósculo intenso, aqueles movimentos, as línguas quentes se roçando, apenas fizeram meu corpo vibrar, eu queria gozar daquela forma. Sugei seus lábios levemente em provocação e me abri cada vez mais, sentindo meu pau pulsar.

Eu: Or...mais forte.-pedi, recebendo e revirei meus olhos.

Eu estava vindo! Me contraí forte em seu pau e joguei minha cabeça para trás, os jatos sujaram meu estômago e a forma como eu pulsava, fez Orfeo meter tudo, parando em meu interior, pressionando diretamente enquanto se desfazia, logo voltando os movimentos, apenas fazendo meu membro pingar ainda mais, eu estava perdido, mas fui retornado à consciência quando ele saiu de mim, ofegando e soltando meus pulsos doloridos.

Orfeo: pare de mentir.-sussurrou, segurando meu pescoço.-ou terei que usar minha "trapaça" em você... e tenho algumas que nem mesmo você conhece!

Eu Explodi (Contos_G)Onde histórias criam vida. Descubra agora