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-ah isso, mete vai.-ouvi a cama bater forte na parede.-não para.
Eu: eu só quero dormir.-sussurrei e tapei meu rosto com o travesseiro.
-você quer gozar dentro de mim, uhn? ou quer na minha boquinha?
Eu: isso é vergonhoso.-falei abafado.
-ah mete gostoso, vai.
Eu: pelo amor de Deus.-me sentei na cama.-por favor, faça isso em silêncio, vizinho.-pedi alto.
De repente, tudo ficou no maior silêncio. Ouvi uns murmúrios e respirei fundo, finalmente podendo dormir. Amanhã teria que iniciar cedo meus trabalhos e os de alunos que me pagavam por isso.
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Depois de já ter feito cinco trabalhos de biologia e três de economia, saí da varanda velha, deixando meu notebook em cima da cadeira confortável e fui até a minha cozinha, onde servi um belo copo de leite antes e retornar para o local gelado. Diferente de antes, vi meu vizinho fumando calmo e suspirei, ele usava um vestido minusculo que mostrava bem as curvas de seu corpo bonito, mas parando de olhar apenas voltei a fazer os trabalhos e o ouvi murmurar.
-eu estou parando.-percebi que o mesmo falava comigo e continuei digitando.
Eu: que bom, fumar faz mal.
-não.-riu.-digo... a prostituição... vou parar, eu juro, guardei dinheiro por um bom tempo...
Eu: eu não posso te julgar, se é isso que espera.-suspirei.-veja a ironia, você vende seu corpo, eu vendo minha mente.-o olhei e sorri.-todos precisamos de dinheiro, apenas vamos por caminhos diferentes, aperfeiçoamos o que já temos e usamos as cartas nas mangas.
-cartas?-se apoiou para o meu lado.
Eu: sim.-suspendi a tela do notebook.-como por exemplo, você é lindo, parece ter todos os dentes, ser saudável e bom ouvinte, é obvio que as pessoas pagariam para ter você por uma noite, ou até mais.
Minha constatação saiu mais lenta do quê eu esperava, mas cada palavra foi fórmula muito em cima da hora e dando razão ao pensamento de bom ouvinte, ele me escutou completamente calmo a cada virgula, sorrindo de lado no final de uma forma que me fez arfar.
-até você?
Eu: não é uma ideia absurda.-deu de ombros.-mas acho que... não conseguiriamos, gostamos de coisas parecidas.-ri e voltei a ligar a tela, tentando me livrar do nevosismo.
-por exemplo?
Eu: de tudo que já ouvi e o que vejo... de certa forma, temos a mesma posição...-senti minhas mãos travarem.
-acha que gosto apenas de dar?-riu e me olhou de uma forma que na minha cabeça foi mais sensual do quê deveria.-faço o que os clientes pedem, então normalmente dou... mas adoro ficar por cima.-soltou o cigarro em seu cinzeiro e eu engoli em seco.-a propósito, meu nome é Liki, é um prazer te conhecer Kitkat.
Teria ficado travado lá se meu amigo não tivesse feito uma chamda de video, me fazendo correr para dentro.
_Kitkat, já terminou os trabalhos?
Eu: falta um para terminar biologia e economia, depois eu já inicío APM.
_vou avisar o pessoal.
Eu: ótimo, quando o pagamento cair na minha conta, eu envio por email o pdf e o documento.
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Já era outro dia, eu terminava agora os trabalhos de espanhol, aproveitando ao máximo meu domingo quando ouvi alguém bater em minha porta.
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Eu Explodi (Contos_G)
Roman d'amour["Eu Explodi" são contos. Todos vão ter lemons. Alguns podem ser mais brutos e outros mais românticos, de personagens que eu invento. É um presente meu para todos vocês. E também é uma forma de me acalmar escrevendo putaria gay. Espero que gostem.]