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Bouh: ah, eu estou ferrado.-choramingou e eu revirei os olhos.-ele vai me matar, estou falando... é o meu fim, Ally.
Eu: você precisa de ajuda...-suspirei.-conheço alguém que... pode fazer isso, ele vai fazer isso para você.
Bouh: como tem tanta certeza?-meu melhor amigo perguntou assustado.
Eu: ele me deve um favor.
♡♡♡
Beky: foi mal aí, Ally, mas não falo com ele há tempos, o moleque até mudou de número e não me passou.
Eu: tudo bem, primo.-suspirei.-sabe quem tem o número novo dele?
Beky: a mãe tinha, mas o celular dela quebrou, cê' tá ligado.-me olhou e Bouh apertou minha mão.
Eu: não se preocupa, eu dou um jeito de achar ele.-apertei sua mão, me despedindo e o maior assentiu.
Beky: vê se pode, não passou o número para o próprio irmão.-fez careta.-se achar ele... dá uma bela coça no garoto.
Eu: pode deixar.-sorri e me virei, puxando o outro para vir junto.
Bouh: o que faremos?-engoliu em seco.
Eu: temos uma família grande, meu sobrinho era agarrado no meu primo... pelo menos eram grudados quando ainda tínhamos contato.-entramos no carro.
Bouh: grudado no quê estamos procurando, certo?-pôs o cinto e eu revirei os olhos.
Eu: não faça perguntas idiotas.-o mesmo riu e enquanto eu iniciava nossa ida atrás de mais um familiar.
Bouh: o que houve?-perguntou calmo e eu percebi que ele se refería à nossa "separação".
Eu: nós crescemos...-dei de ombros.-eu fui pra faculdade.
Bouh: eles não?
Eu: a vida aqui...-olhei a comunidade pobre e em cima dos prédios percebi os olheiros.-nem sempre é fácil...acho que estamos próximos.
Bouh: acha?-arregalou os olhos e eu apontei para cima, fazendo o mesmo olhar pela janela e analisar os poucos adolescentes que apareciam nos olhando dos prédios.-o que estão fazendo?
Eu: vendo se não somos policiais e avisando os outros.
Bouh: oh meu Deus.-abraçou sua mochila.-seu sobrinho é um deles?
Eu: meu sobrinho é quem manda neles.-o menor me olhou e eu dei de ombros.
Bouh: são todos adolescentes? Tipo... até a chefia?
Eu: não.-ri.-Dayu é um ano mais velho que eu, minha irmã tinha quinze anos quando ele nasceu e a minha mãe tinha trinta e um quando eu nasci.
Bouh: isso é loucura.-falou alto e eu ri, freiando aos poucos enquanto via uns pirralhos se amontoarem próximos da ponte.
-o que querem aqui?-o garoto perguntou assim que eu abaixei o vidro.
Bouh: Ally.-apontou para os outros garotos que analisavan o carro.
Eu: quero falar com o Dayu.-falei sério e o menino apenas riu.
-liga pro Dayu.-falou para outro garoto e abriu a minha porta.-sai do carro.-mandou e eu apenas fiz, soltando um suspiro longo.-o que quer com o Dayu?
Eu: estou procurando uma bailarina.-falei olhando em volta e o mesmo apontou uma arma para mim.
-tô com cara de palhaço, playboy?
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Eu Explodi (Contos_G)
Storie d'amore["Eu Explodi" são contos. Todos vão ter lemons. Alguns podem ser mais brutos e outros mais românticos, de personagens que eu invento. É um presente meu para todos vocês. E também é uma forma de me acalmar escrevendo putaria gay. Espero que gostem.]