Lican gene CAMREN Interssexual

Duas em oito

Uma semana se passou e o assunto 'pedófilo' foi esquecido pela grande maioria da cidade. Agora com os pais de Dinah em casa novamente e com a mesma de volta às aulas, todas criaram um vínculo de amizade com Normani.

Lauren, Normani e Dinah estavam sentadas na arquibancada no início da aula de educação física, enquanto algumas alunas se aqueciam na quadra. Lauren não praticava mais educação física por motivos óbvios, mas a professora fez questão que dessa vez ela ao menos acompanhasse a aula da arquibancada já que "o atestado não alega que você não pode praticar exercícios para ficar perambulando pela escola enquanto suas outras colegas se esforçam", segundo suas palavras. A verdade é que mesmo antes de ser lican Lauren sempre tinha uma desculpa para não participar das aulas, o sedentarismo era mais a sua praia, e por isso a professora sempre pegava no seu pé.

-Se nem bala te machuca, facas entortam quando alguém tenta te esfaquear? - Dinah perguntou em um tom extremamente curioso, tirando a atenção de Normani e Lauren do vídeo que assistiam no celular.

-Mas que pergunta mais aleatória. - Lauren disse rindo. - Eu não sei, ninguém nunca tentou me esfaquear.

-Na verdade as balas machucam sim, mas o ferimento acaba se tornando superficial e de regeneração mais rápida da pele. O impacto pode até doer e machucar internamente, mas cura muito rápido. - Normani começou a explicar. - É como se a pele fosse feita de um colete a prova de balas. Quanto menor o calibre da arma, menor o estrago. Isso quer dizer que se a bala for de um fuzil, pode sim machucar o lican. Mas a cura é muito, mas muito rápida mesmo. Já com facas e outros objetos penetrantes, assim como em um colete, a penetração é possível... só que a regeneração só vai ser feita quando o objeto for removido. Mas isso depende da posição. Se forem cortar, com a faca de lado, não vai dar em nada, mas se perfurarem, com a ponta da faca, fere. Fere, mas não mata, porque apenas coisas muito especificas para matar um lican.

-Como um predador. - Lauren deu um exemplo e Normani assentiu. - Uau, você sabe tudo sobre esse mundo.... Mas isso explica o porquê de quando eu fui atacada, eu consegui cravar um objeto em um deles.

-Aprendemos sobre esses fatos nas escolas do nosso mundo. - Normani justificou e sorriu para a cara de Dinah.

-Estou chocada com essa história toda. Quer dizer que eu ainda posso enfiar uma caneta em um dos olhos da Lauren e depois ela não vai ficar cega? - Dinah quis saber e Normani gargalhou.

-O que você tem contra mim ou contra os meus olhos? - Lauren questionou e Dinah deu de ombros.

-Exatamente, Dinah. Se você tentar nos machucar você pode até conseguir, mas vamos nos recuperar e depois você vai se arrepender do qe fez. - Normani disse e piscou. - Licans não levam desaforo para casa.

-Você também se regenera? - Dinah perguntou e Normani assentiu como se fosse óbvio.

A conversa foi interrompida quando Dinah e Normani foram chamadas para a quadra e logo Lauren passou a prestar atenção no jogo de vôlei que estava próximo de começar.

Meninas corriam e pulavam à medida que precisavam alcançar a bola do seu lado da quadra, bloqueavam e rebatiam da forma que podiam. Nem todas eram do time de vôlei da escola, então o ritmo não era o dos melhores. Ainda assim, Lauren não estava prestando atenção nessas ações, eram outros detalhes que estavam testando-a. Da quadra emanava o odor feminino, o suor, podia-se escutar as respirações ofegantes e algumas até gemiam quando defendiam uma bola muito forte. Os corpos suados deixavam as roupas mais justas, favorecendo as curvas. Algumas meninas usavam shorts mais curtos do que o necessário e subiam ainda mais com os movimentos feitos. Tudo isso e o fato de que, por estarem entre meninas, não viam problema na forma que agachavam e se jogavam no chão quando necessário. Quando Lauren percebeu, já era tarde demais. Havia uma generosa ereção entre suas pernas e possivelmente iria babar se não tragasse toda saliva que acumulou de boca aberta durante a sua observação do jogo.