Capítulo 55

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Gatilho amores desculpa pelo capítulo sei que vocês não esperavam isso..

🖤LP narrando🖤

Sábado - 08:46 da manhã

Acordei com um pouco de sono e isso já era normal pra mim, ficar acordado a noite toda e não dormi mais do que três horas de sono. Parecia que a cada mechida das crianças na cama eu me assustava pensando que era alguém entrando no quarto.

Eles ainda dormiam na mesma posição de ontem e eu achava tão impressionante isso cara, quando eu durmo sozinho me mecho a noite toda rodando a cama.

Não tinha mais que um mês e poucos dias que a minha menina tava comigo mais parecia que já tinha se passado uma eternidade. Lembro até hoje o dia em que ela chegou aqui, foi um dos dias mais feliz da minha vida e mais triste ainda.

Eu tava sozinho em casa. O DG trancado como sempre na boca principal, eu me fechei mais ele... Ele ficou pior. Ele ainda ama a Lê mais também ama mais ainda a Bela e não aguentou quando o baque da realidade caiu em cima dele naquele dia em que descobrimos que a Bela foi sequestrada.

Ele parece outra pessoa, frio e muito pior que eu quando tava do mesmo jeito. Ele nem se quer diz uma palavra com alguém que não seja para afiar uma faca.

A dona Patricia que vivia só sorrisos agora só sorrir se for na minha presença, na do DG, na da Manu da Mel e da Bia, do Dennis e claro da Ísis.

Escutei uma batida na porta e me arrastei do sofá. Se fosse mais uma visita acho que eu mandaria ir embora. Eu tirei os dois vapores da porta já que fico praticamente o dia todo em casa eles podiam fazer algo útil que seja ajudar no paradeiro da Bela.

O Wesley apareceu um mês depois jogado na frente do Morro, ele parecia estar morto e os caras até ficaram com medo mais o coitado tava apenas machucado demais pra conseguir mecher um músculo que fosse.

Chamei uma ambulância e ele foi para o hospital do Lucca, cinco dias depois ele acordou já que ficou sedado por tantos dias depois de uma cirurgia para tirar uma bala alojada na perna. O coitado só sabia chamar pela mãe e até ficou variado. Não sabia aonde tava e até tentou fugir mais acabou sedado por uma das enfermeiras que viu o ato. Algumas semanas depois que ele teve alta eu o procurei e ele até tentou me ajudar mais o lugar que ele ficou era só um galpão no meio do nada em uma estrada abandonada, ele chorou e até pediu perdão por não ter conseguido cuidar da Bela mais da forma que foi o sequestro acho que até eu não daria conta. Coloquei na cabeça dele que ele não teve culpa pois o mesmo não teve.

Quando abri a porta não conheci a pessoa mais ao me lembrar da festa reconheci na hora. A mulher tava parecendo amedrontada e carregava um cesto coberto.

Xxx -- Posso entrar LP? - perguntou olhando para todos os lados da rua assustada e eu deixei ela entrar.

Mostrei o sófa e a mesma se sentou colocando o cesto no chão, ela tremia e seus olhos estavam vermelhos.

Xxx -- S-sei que de vista v-você me conhece. Sim eu sou a esposa do Marcus e m-me chamo Clayre. Estou aqui fugida porque o Marcus me ajudou. - fiquei a encarando em pé e a mesma me olhou amedrontada.

-- O Marcus? Se você veio procurar a Bela ela...

Clayre -- Sim eu sei LP. Por isso mesmo eu vim aqui.

Naquele momento eu cheguei até acreditar e uma fagulha de esperança que ela soubesse algo sobre a minha mulher apareceu.

-- Você sabe aonde a Bela tá? Por favor me diz que sabe?! - me ajoelhei a implorando e ela me olhou já chorando.

A PATRICINHA GRÁVIDA DO DONO DO MORRO Onde histórias criam vida. Descubra agora