Capítulo 12

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💚DG narrando💚

-- Eu sei tudo sobre você maninha. - ela estava com a cara triste mais me escutava com felicidade. - Eu sei você tá sozinha. Que seu pai e minha mãe viajaram. - ele praticamente depois que me expulsou de casa não digo que ele é meu pai mais. -- Que tu foi no Morro, coisa que eu odiei e você sabe o porque. Que a sua vida tá uma merda por causa do seu pai que te obriga a fazer tudo, porque não tem mais o filho preferido e mimado. É isso sei tudo. - com a cara que ela fez, eu descobri que eu não sabia de tudo.

O que eu perdi? Eu segui a vida dela esse tempo, não tem como eu não ter descoberto tudo. Ou será que o Caio não me contou tudo?

Bela -- Dessa vez você não sabe tudo maninho. - ela olhou pra baixo, desviando o seu olhar do meu e acho que procurando as palavras certas. -- E-eu passei no concurso para estudar ou fazer a minha faculdade em Nova York e fui aceita no país com as meninas sem data de volta. E eu vou no final do ano. - escutar aquilo me doeu, não foi pouco, foi lá no fundo do meu coração. Não é possível que nunca mais (talvez um dia) verei essa minha baixinha de novo meu deus! -- Você ficou triste né? Mais posso continuar?

Eu acho que não quero ouvir mais nada, mais eu tava com tanta saudade da sua voz que pelo que ela dizer de ruim ou de bom eu ouço assim mesmo.

-- Cla-cla-ro. - eu gaguejei meu porque a minha voz não queria sair, e quando eu falei ela saiu muito mais baixa do que eu imaginava.

Bela -- Papai e mamãe não querem me deixar fazer a faculdade que eu quero, apesar de mim nunca os ter perguntado, eles dizem isso pelos olhos. Você sempre soube que eles queriam que fizéssemos a profissão deles então eles ainda querem uma médica ou uma advogada. - ela já tava chorando é aquilo partindo o meu coração. Porra mamãe só segue o que o velho diz!

Foi eu que a deixei sozinha para sofrer todas essas punições. Qualquer um pode pensar que seguir a profissão que os pais escolheram seguir é tipo um exemplo "sim" é um exemplo mais também conta que quando você nasce até o dia da faculdade você conhece coisas novas. Você sempre terá vontade de fazer uma dessas coisas, sendo maluca ou não, e por mais que a profissão dos seus pais seja uma das melhores na vida, você faz as suas escolhas.

Quando eu nasci eu descobri que já era destinado a uma profissão até o dia que crescesse, eu fui ensinado pra ser médico como o meu pai. Ia a várias aulas de ensinamentos, na escola eu vivia na enfermaria só pra poder tocar nos objetos de consulta. Quando eu conheci a Isadora, minha vida mudou eu não queria mais ser médico, parei de ir às aulas mais não larguei definitivamente. Ela me incentivava a não seguir essa profissão, porque eu vivia dizendo a ela que não queria fazer nada disso então ela me apoiava. Foi um baque quando ela se foi porque eu a amava tanto mais tanto que as vezes (sempre) até esquecia de dizer essas palavras a minha irmã.

Voltando ao assunto, eu acho que se você não quer seguir seus pais então não deve seguir mesmo. Cada um tem a sua própria escolha pra saber o que quer fazer da vida então acho que eles não tem o direito de querer que ela faça uma profissão que eles escolheram. Porra foi eu que estraguei a vida dela!

-- Não chora. Não gosto de te ver assim. - tentei a todo custo limpar as lágrimas que caia do seu rosto..

Bela -- Mais uma coisa que você não sabe. O pai me humilhou na frente da escola inteira o ano passado, só porque eu disse que precisava do amor dele. Isso é incrível Di! Sabe o que? - neguei com a cabeça. -- Saber que ele pensa que eu preciso apenas de bens materiais para poder viver a minha vida e seguir o sonho dele. Saber que eu não preciso daquilo que junta as pessoas que é o "amor" e não o "dinheiro".

-- De uma coisa eu sei... Desculpa! - ela franziu as sobrancelhas sem entender. -- Desculpa, por te deixar aki pra sofrer as punições dele. Porque isso é uma punição, você sabe. Eu sei que não podemos fazer nada porque primeiro você ainda é de menor, segundo você  ainda mora debaixo do teto deles, terceiro não tenho pra onde te levar sem sermos procurados pela polícia dado como eu tenha te sequestrado. - ela tentou conter a risada mais mesmo assim saiu, uma risada entre choros.

Ela me contou várias coisas da vida dela que eu não sabia, e que me fizeram ficar com mais raiva ainda do seu pai porque mamãe só faz o que ele diz porque tem medo e o ama. Então eu calculei que o Caio não é tão bom detetive assim não.

Acabei almoçando e passando a tarde com ela, vimos algumas séries e comemos bastante besteiras até ela pegar no sono e eu fui embora pro Morro pegar minhas coisas. Mais primeiro liguei pro Rik pra ele ir fazer companhia a ela, porque eu já tinha planejado um plano pra Bela esquecer o LP. Eu conversei com ela e ela disse que sim, que tava apaixonada por ele daquela forma que só ela sabe. Em apenas um encontro? Calro que não. Eles já tinham se encontrado antes em uma situação inusitada e eu ainda não tava acreditando na besteira que o destino tava fazendo com a minha irmã.

Cheguei no morro e um vapor já veio me avisar que o LP queria conversar comigo. Pensei logo "depois da nossa discussão ele devequerendo me substituir do carga de sub-chefe" mais pouco me importa eu só quero o bem da minha irmã.

Estacionei a moto é entrei ne uma das mais importantes boca onde eu e o LP trabalhamos muito mais. Entrei e encontrei a Lê, Bruna, Ellys e o LP sentados em uma mesa mechendo em alguns papéis. Como se eles compreendessem dos meus papéis.

Força DG! Diz algo homem.

-- Cheguei LP. Queria falar comigo? - Todos me olharam com um olhar de alívio e eu não entendi nada.

Lê -- Até que enfim DG. Pensei que tinha ido embora sem se despedi de mim. - Lê falou brava e ao mesmo tempo aliviada.

Bruna -- DG aonde tu tava? - ela chegou perto de mim me cheirando. Odeio quando essas minas ficam me cobrando explicações sem ter algum direito delas. -- E com perfume de mulher! Ainda por cima chique, porque eu conheço esses cheiros de rico! - ela me encarou e semi serrou os olhos como eu sempre faço.

-- A meu deus! Eu não tenho que dar explicações pra ninguém não tendeu. Mais vou dizer. Eu tava com a única pessoa que faz diferença na minha vida, a minha baixinha que é a minha irmã e ela tava com as amigas dela e o Rik assistindo filme de casais. Coisas românticas pra casais. Problema resolvido? Matou a sua curiosidade porra? - quando eu disse Rik o LP arregalou os olhos e depois fechou o seu punho embaixo da mesa.

Eu sei que ele também tá tendo sentimentos por ela, porque da pra perceber só pela cara fechada que ele faz. E eu vou descobrir qual é os sentimentos dele se não eu não me chamo Diogo Albuquerque!

Bruna -- Ok. Na sua vida o que importa é só essa sua tal irmã tudo bem. - ela falou com irônia, mais eu não iria entrar no jogo dela, não agora.

Eu já sei o que fazer e tudo já foi planejado. Agora eu vou me divertir um pouquinho, diferente do LP que queria se diverti com o outro lado dos sentimentos da minha irmã.

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A PATRICINHA GRÁVIDA DO DONO DO MORRO Onde histórias criam vida. Descubra agora