[+5] O peso da justiça

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#destinopostal

Park Jimin

ㅡ Ji?

ㅡ Hmmm... ㅡ Resmungou.

ㅡ Levante-se, precisamos ir ao tribunal.

Me organizei depois de um banho extremamente delicioso. Desci as escadas e Namjoon me entregou um café daqueles em copinhos. Sempre achei algo chique e é realmente muito bom. Chegamos ao tribunal e de relance vi a figura de Yejun abraçado em mim mãe.

Respirei fundo sentindo a mão grande de Namjoon segurar a minha em uma forma de apoio, e funcionou. Me sentei ao lado de Jin que, obviamente, era meu advogado e apertei meus dedos embaixo da mesa.

ㅡ Respire, você precisa contar tudo o que aconteceu.

ㅡ Só estou com medo de ser julgado. Tem muitos alfas aqui.

ㅡ Você não está sozinho. ㅡ Sorriu. ㅡ Confie em mim, tudo bem? Apenas diga o que aconteceu e daremos o fora daqui.

ㅡ Todos de pé para a juíza Roberta. ㅡ O guarda que ficava ali disse, enquanto a mais velha adentrou a côrte.

ㅡ Caso 165, Park Jimin e Park Seo Yejun. ㅡ Começou. ㅡ Caso de 2015 que foi arquivado quando o réu Yejun não compareceu a última sessão, procede?

O advogado ao lado de Yejun assentiu.

ㅡ Duas vítimas alfas, quatro vítimas ômegas e agora, seu enteado. Como o réu se considera?

ㅡ Inocente.

Seu filho da puta.

O tribunal, um ambiente imponente impregnado de seriedade, estava mergulhado em um silêncio quase palpável enquanto o caso de Jin e Jimin contra Yejun se desenrolava. As paredes forradas com madeira escura conferiam ao lugar uma atmosfera solene, destacando a gravidade do que estava em jogo. Uma grande mesa de mogno dominava o centro do recinto, onde Yejun e seu advogado estavam estrategicamente posicionados, emanando confiança quase arrogante diante da batalha judicial que se desenrolava.

O júri, uma mistura representativa da sociedade, composto por homens e mulheres de diferentes idades e origens, ocupavam seus lugares em fileiras ordenadas. Alguns deles inclinavam-se para frente, atentos, enquanto outros mantinham uma postura mais reservada, mas todos compartilhavam a responsabilidade de decidir o destino de Jimin e a busca por justiça.

A juíza, com sua toga imponente, presidia a sala com uma expressão séria e imparcial. Seus olhos atentos acompanhavam cada movimento, garantindo a ordem no tribunal e assegurando que a verdade emergisse daquele confronto legal.

A atmosfera estava carregada de tensão quando o advogado de Yejun, astuto e calculista, começou a sua tentativa de persuasão. Seus argumentos eram afiados, mirando não apenas a credibilidade de Jimin, mas também buscando semear dúvidas na mente do júri. Os sussurros e cochichos dos presentes ecoavam na sala, criando um pano de fundo perturbador para a narrativa que se desenrolava diante de todos.

ㅡ Com todo o respeito, Vossa Excelência, apresento estas provas irrefutáveis que corroboram as alegações de meu cliente, Jimin. Aqui estão os registros médicos que atestam os ferimentos físicos resultantes dos abusos infligidos por Yejun. Além disso, temos depoimentos de testemunhas que presenciaram esses atos horríveis.

ㅡ Entendo, Advogado Jin. Essas evidências serão cuidadosamente consideradas. Advogado Benji, você tem alguma objeção?

ㅡ Sim, Vossa Excelência. Questionamos a autenticidade desses documentos. Não há garantia de que esses registros médicos se refiram especificamente aos incidentes em questão. E quanto aos depoimentos das testemunhas, eles carecem de fundamento sólido e são baseados em meras suposições.

Querido Ninguém [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora