Como aconteceu? TaeKook

Cap 25

Taehyung On

Às 7h30min da manhã de segunda-feira, estou de pé. Dori está calmo. Dou seu remédio e sua comida. Em seguida entro no chuveiro. Dez minutos depois, saio, me visto Às 8h30min, chego ao escritório. No elevador esbarro em Hajun e nos damos parabéns pelo Titulo. Estamos emocionados. Falamos sobre nosso fim de semana e, como sempre, terminamos em gargalhadas. Subimos até a cafeteria e ali trocamos abraços com outros colegas pela vitória de ontem. Depois nos sentamos para tomar o café da manhã. Dez minutos depois, o biscoitinho que eu segurava cai das minhas mãos, quando vejo Jungkook entrar com Yuna e outros dois diretores. Está incrível em seu terno escuro e sua camisa clara. Sua expressão séria indica que está falando de trabalho, mas, quando chegam ao balcão e pedem seus cafés, ele me vê. Eu continuo falando, aproveitando a companhia dos meus colegas, ainda que, olhando de canto de olho, eu consiga vê-los sentando-se numa mesa afastada da nossa. Jungkook se acomoda na cadeira que fica diante de mim. Me olha e eu o olho de volta. Nossos olhares se encontram durante uma fração de segundo e, como era de se esperar, meu corpo reage.

Hajun- Que saco! Os chefes já chegaram *diz*. Aliás, me disseram que outro dia você e chefão Jeon ficaram presos no elevador.

Tae- Pois é. Nós e algumas outras pessoas *respondo sem muita vontade. Mas, interessado em saber mais sobre o chefão, pergunto: -Theo Vem cá, você que era secretário do pai dele, ele morreu de quê? *Theo olha com curiosidade na direção da mesa do fundo*.

Theo- Na verdade ele era um homem estranho e muito calado. Morreu de ataque cardíaco. E, ao ver minha chefe Yuna rir, sussurra: Pelo visto, nossa chefe gosta do chefão Jeon. É só ver como ela ri e mexe no cabelo. Sem conseguir evitar, olho para a mesa dele e, de novo, meus olhos cruzam com o olhar do Meu Chefe Jeon

Tae- O senhor Jeon tinha outros filhos?

Theo- Sim, mas só o Jeon está vivo.

Tae- Que? *Hajun ri e cochicha:

Hajun-Jeon Jungkook. O homem de gelo. Não reparou na cara emburrada que ele tem? * Isso me faz rir e Theo acrescenta:

Theo-Pelo que a chefe me disse, ele é duro na queda. Pior que o pai. Não me admira que seja assim. Dizem que a cara é o espelho da alma, e a cara de Jungkook é de desespero contínuo. *Ainda assim, quero saber:

Tae- Por que você disse que ele é o único que está vivo?

Theo-Tinha um irmão, mas morreu há uns dois anos.

Tae-O que houve com ele?

Theo- Não sei,Tae... O senhor Jeon pai do Jungkook nunca falava disso. Só sei que morreu porque um dia ele me disse que tinha que ir a Los Angeles para o enterro do filho. Saber disso me dá pena. Duas mortes em tão curto espaço de tempo deve ser muito doloroso. O senhor Jeon/pai não tinha nenhuma mulher acho que a mão dele também morreu* continua Theo. Jungkook e o Pai não tinham uma boa relação, *Por isso o chefão Jungkook nunca ficava aqui agora eu sei porque nunca via ele com frequencia,então pergunto:

Tae- E por que não tinham boa relação?

Theo- Não sei, lindinho * responde Theo, enquanto fazia carinho na minha bochecha - O senhor Jeon/pai era muito reservado em relação à vida particular dele *Termina e escuto Hajun falar*

Hajun-Aliás Tae, quando você vai sair comigo?*Escutar isso me faz sorrir. Apoio os cotovelos sobre a mesa e, com minha cabeça entre as mãos, respondo, encarando-o:

Tae- Acho que nunca. Não gosto de misturar trabalho e prazer. *Minha resposta carregada de uma ironia que ele não entende me diverte. Hajun chega mais perto e murmura:

Hajun- Quando você fala em prazer, a que tipo se refere? *Sem me mover um milímetro sequer, respondo:

Tae -Deixa eu te explicar, seu metido. Você é o docinho que todas as garotas do escritório gostariam de comer e eu sou um Homem muito ciumento e não gosto de compartilhar. Então, vá procurar outro ou outra, porque comigo você não tem a menor chance.

Hajun-Hummmmm... Adoro os difíceis! *Seu comentário me faz soltar uma gargalhada, e em seguida Hajun faz o mesmo. De repente, vejo Jungkook se levantar e sair da cafeteria. Enfim respiro. Não tê-lo por perto é um alívio para mim. Dez minutos depois, meu colega e eu voltamos pros nossos lugares. Quando chego à minha mesa, vejo que a porta da sala do chefão está aberta. Droga. Não quero vê-lo. Sento e de repente o celular apita e eu leio: "Paquerando em horário de trabalho?" Isso me incomoda, mas acabo sorrindo. No fundo, o humor de Jungkook me diverte. Não pretendo responder, mas, como sempre faço quando estou nervoso, começo a coçar o pescoço. Meu celular apita novamente e eu leio: "Pare de se coçar, senão as brotoejas vão aumentar." Ele está me observando. Olho na direção da sua sala e o vejo sentado na mesa que foi do pai. Sente-se poderoso. Está me provocando, mas não vou cair no seu jogo. Aperto os olhos, irritado. Faço uma cara de poucos amigos e, surpreendentemente, ele curva os lábios enquanto segura uma risada. De repente minha chefe jararaca Yuna aparece e diz, atrapalhando nosso campo de visão:

Yuna-Taehyung, se alguém me ligar, passe a ligação para a sala do senhor Jeon.Já que o Jimin entro de férias você vai ser meu secretário.Ah soube que não aceitou a proposta do senhor Jeon,entendo você não quer deixar o Park Jimin sozinho , *Sem abrir a boca, concordo com a cabeça,sem ligar sobre seu comentário sobre o Jimin. Minha chefe sai, rebolando os quadris, entra na sala de Jungkook e fecha a porta. Começo a trabalhar e, no meio da manhã, a porta da sala se abre. Vejo minha chefe sair com uma pasta nas mãos. -Taehyung,Vou me ausentar do escritório por uma hora. Se o senhor Jeon precisar de qualquer coisa, resolva pra ele. * Logo se vira para Hajun e acrescenta: -Venha comigo. Meu colega sorri e eu também. cafagerte Sohui e Yuna Ai, ai...! Se eles soubessem que estou sabendo de tudo... Quando somem da sala, o telefone interno toca. Me irrito ao saber que é ele. Acabo atendendo.

Jeon-Senhor Kim, pode vir aqui na minha sala, por favor? *Fico tentado a dizer que não. Mas isso não seria profissional e eu, antes de tudo, sou um profissional.*

Tae-Agora mesmo, senhor Jeon. *Levanto, entro na sala dele e pergunto: - O que deseja, senhor Jeon? Vejo que apoia a cabeça no encosto alto da cadeira de couro preta.

Jeon- Feche a porta, por favor *responde, olhando para mim. Suspiro e sinto que minha pele começa a arder. Meu maldito pescoço vai me denunciar e isso me incomodo. Mas obedeço e fecho a porta.- Parabéns. Vocês seu time ganharam

Tae - Obrigado, senhor. O silêncio entre nós dois fica insuportável.

Jeon- A noite foi boa? *acrescenta. Não respondo. -Quem era o cara que você beijou e com quem passou 17 minutos dentro do banheiro masculino? pergunta.