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O LIVRO NÃO ESTÁ COMPLETO, ESSE LIVRO FOI PUBLICADO NO WATTPAD E MANTIDO INTEGRAL ATÉ O DIA 02 DE AGOSTO.
NO WATTPAD CONSTA ATÉ O PENÚLTIMO CAPÍTULO.
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Não tenho mais humor para responder "tá batendo" para cada pergunta de "E aí como vai seu coração?". Claro que sei que trata-se da incompreensível - pelo menos para mim - necessidade que o universo tem que as pessoas existam aos pares. Além do mais eles dizem: "ninguém é feliz sozinho", mas é claro que as pessoas são felizes sozinhas, essa é a ideia que se tem quando existe amor próprio, auto estima e confiança em si mesmo, não necessariamente precisa-se de alguém para suprir esses ideais valorativos do ser humano.
Odeio ter que ficar repetindo isso incansavelmente para os meus pais, quando eles vêm com a ideia absurda de que preciso casar. Casar? Espera um pouco, eu nem sequer arrumei um namorado ainda. Se aquele beijo, na brincadeira da garrafa conta como relação amorosa, essa foi a única que eu tive. Aliás, não faço questão.
- Claro que você está sendo um pouco radical Kate! - Grace fala como se não fosse com ela enquanto arruma a sua pilha de livros na prateleira perto da janela, como ela não vê que existem outras prateleiras com localização mais privilegiada dentro do quarto? Sendo assim, como pode opinar com tanta calma sobre meus dilemas pessoais?
- Mas é claro que não. Todo dia é esse mesmo assunto chato: "Kate você precisa se casar", "Kate querida, ter um marido não é o fim do mundo", "Um bom casamento é a chave para um futuro de tranquilidade". Me sinto presa em um daqueles romances seculares, onde a mocinha é arrastada para um casamento infeliz em troca de interesses, praticamente obrigada. Sendo que no meu caso, não espero que haja um mocinho para me salvar, porque também arrumaria um jeito de me livrar dele.
- Katherine, lá vem você exagerando de novo. O que você tem contra os homens?
- Eles são dominadores, presunçosos, arrogantes e tem a péssima mania de anular os interesses e a vida de suas companheiras.
- Fico imaginando você, uma tia avo, andando pelas ruas segurando cartazes do tipo "VIVA AS MULHERES", "VIVA OS DIREITOS IGUAIS", "ABAIXO A REPRESSÃO MASCULINA". Tão século vinte... Tao feminista. Você precisa conhecer os homens além dessa ótica racional. Eles têm um quê de felicidade.
- Não gosto quando você conversa comigo igual um clipe de rap, tão vadia e metida a entendida de assuntos sobre o amor... Aliás, desista Grace, o amor não existe.
- Como você pode afirmar com veemente certeza? Já se apaixonou por acaso?
Grace exigia uma resposta rápida naquela brincadeira desconcertante sobre minhas condições amorosas, acho que não sei o que é prestar atenção em alguém desde a sexta serie quando me apaixonei por um garoto metido a besta que me esnobou com convicção, mesmo após centenas de cartas de amor e declarações. O amor é um excesso de necessidade de atenção, que sinceramente, não estou mais disposta a ter.
- Não estou afirmando. Apenas suponho que ele não exista, pois se fosse constatado que sim, talvez as pessoas fossem mais felizes. Não é essa a real intenção do "amor"? - Tentei desconversar, enquanto ela para tudo o que faz para examinar minhas feições durante a resposta.
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O Contrato
RomanceKate estava sonhando com apenas uma coisa: uma faculdade. Ela queria fazer a diferença no mundo cada vez mais competitivo, onde o gênero que possui maior dificuldade em se destacar é a mulher. Conhecidas como sexo frágil, Kate quer ser mais um exemp...