• bye baby

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|Vocês vão perdoar a tia Mari aqui por um cap com 3 mil palavras, não vão? Não saber não dar detalhes, será minha ruína!
Boa leitura meus amores, não esqueçam de votar.|

Las Vegas, Nevada - Summerlin
Agosto, 2018 05hr27 AM

Allyssa Goulaine point of view

O lado esquerdo do colchão afunda e sinto Nate inspirar o cheiro da minha nuca se aninhando à mim.

- Como foi? - Coço os olhos me virando pra ele.

- Desculpa, não quis te acordar. - Ele beija a ponta do meu nariz.

- Você demorou. - Passo o indicador debaixo do seu olho esquerdo pegando um cílio e ele suspira pesado fechando os olhos. - Tá tudo bem?

- Muito obrigada por ter me preparado, tá? - Meu coração se derrete, Nate enterra o rosto na curvatura do meu pescoço me puxando mais pra perto.

- Você quer conversar? - Ele nega. - Tudo bem, vamos dormir. - Dou risada quando sinto Rose lamber meu pé, pedindo permissão pra subir. - Vem amor, pode vim. - Ela late e sobe. - Shhhh, sei pai tá dormindo. - A maltês inclina sua cabeça para o lado e fareja as costas do Nate. - Isso, deita bonitinha e dorme também. - Ela deita sob as costas de Nate e pede por carinho. Sorrio ao me dar conta em como são parecidos, retiro as mãos do cabelo dele e coloco no pelo dela reiniciando o carinho.

Minha mente vagou por horas. Queria poder fazer algo por Megan, ela teve uma vida muito difícil. Tipo, ela foi fruto de uma traição. E quando pequena, ela disse uma vez que toda vez que vinha visitar seu pai, ficava triste. Tia Blake sempre a tratou igual Malia, ficava acordada até de madrugada com ela porquê sempre teve insônia, à ensinou a escrever o seu nome, comprava presentes e sempre à incluiu nos planos. Lembro como se fosse hoje, quando Megan subiu na casinha da árvore aos prantos porquê tia Blake disse que amava ela.

Não consigo imaginar em como ela está se sentindo agora. Como ser uma mãe, sem ter tido uma boa mãe? Claro que o amor materno da tia Blake era o suficiente, era o sentimento mais puro e altruísta que já havia recebido. Mas Megan teve uma mãe! E ela nunca havia falado como foi, como era, a sensação de, simplesmente, não ter mais. O maior de seus desafios seria amar o bebê, como sua mãe não te amou.

O miado de Jack interrompeu meus pensamentos, estava perto da porta, queria Lizzie.

- Ela não está aqui, Jack. - Ele insiste tocando a patinha branca na madeira. Bufo puxando o celular do criado mudo. Ok, são onze da manhã. Me levanto abrindo uma fresta da porta, seu corpo gordo se espreme ao passar e fecho de volta. Os olhinhos de Rosa brilham com a luz vinda de fora. - Bom dia meu amor. - Ela late. - Não, não, não. - Digo desesperada. - Rose, não! Shhhhh! - Corro até a cama mas ela sobe em cima de Nate empurrando as patinhas pra chegar em seu rosto no meio dos travesseiros.

- Bom dia ladra de cafuné. - Solto a respiração que nem sabia estar prendendo quando ouço sua voz rouca, quase falha.

- Oi. - Sento do meu lado sa cama puxando a coberta até a altura dos meus seios.

- Oi. - Ele suspira pesado e se vira pra olhar pra mim. - Que horas são?

- Onze. - Nate arregala os olhos e levanta. - Preciso falar com você. - Ele diz receoso. - Irão voltar pra Nova York.

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