• all the stars

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New York, New York - Manhattan
Setembro, 2018  09hr28 PM

Nathaniel Hale point of view

- Ai meu Deus, calma. - Allyssa pega a maltês no colo rindo alto. - Não, amor... Rose, calma. - Dou risada empurrando seu corpo pra frente, precisava fechar a porta antes que o gato saísse e...

- Oi bebê, como você está? - O felino mia se esfregando na curvatura do meu pescoço.

- Ele gosta de todo mundo, menos de mim. - Empurro a testa dela quando a mesma mostra língua pro Jack. - Deixa, sua irmã me ama por você dois.

- Você é ridiculamente carente. - Coloco o gato em cima do balcão pra abrir a geladeira.

- Vai se foder, Hale. - Sorrio de lado a vendo fazer o mesmo.

- Cerveja? - Ela assente. - Então pensa rápido! - Jogo a garrafa de vidro e a garota se desespera soltando a cachorra no chão. Mas quando se levanta já é tarde. Ela já estava descalça. Merda. - Não se mexe, eu preciso te devolver inteira! - Ela ri. - É sério Allyssa, fica aí. - Coloco minha garrafa na mesa indo até a entrada da cozinha. - Pisa no meu pé. - Estendo o braço pra ela que segura fazendo o que eu disse.

Ela engole seco quando levanta a cabeça e percebe que nossos rostos estão próximos. A garota solta um gritinho seguido de uma risada tímida quando toco sua cintura.

- Não diz nada, eu vou matar você. - Concordo rindo. - E sem rir! - Prendo os lábios praticamente a carregando até a mesa. - Eu vou tomar a sua só de raiva. - Mostro língua pra ela que desvia o olhar.

- Desculpa. - Ela ri coçando o olho.

- Quem mostra língua ainda pede beijo. - Ela cantarola baixo.

- Allyssa! - A repreendo.

- O que? - Ela franze a testa num pulo. Cínica.

- O que a gente vai fazer? - Ela solta uma risada nasal.

- Dormir, Hale. - Reviro os olhos pegando os cacos. - Se você se machucar, não vai ter momentozinho clichê não, tá baby? Vai morrer até sangrar. - Levanto as sobrancelhas e ela pisca pra mim. Essa filha da puta está me testando.

- Tem certeza? - Pego um caco maior e ela dá de ombros. - Ah qual é, Allie? - Ela nega. - Nada? - Pego o caco colocando perto do dedo médio.

- Não! O mindinho! Se cortar esse dedo fora, como vai dedar as garotas? - Ela ri sozinha. - Espera, não vai fazer isso, vai?

- Não sei baby, vou? - Ela nega apertando os olhos. - Vou. - Pressiono o vidro contra o dedo, não estou sentindo nad... Ah sim, ok. Agora estou sentindo.

- Você enlouqueceu?! - Ela bufa vindo até mim.

- Você está descalça! - A empurro e ela bate na minha mão.

- E você está imbecil! - Ela grita puxando minha mão. Solto um gemido de dor e ela sorri cínica. - Lava essa merda. Eu vou pegar a maleta de primeiros socorros.

- Allyssa, você está...

- Descalça! - Ela grita passando pelos cacos na ponta dos pés. Ligo a torneira soltando um gemido de dor quando a água corrente entra em contato com o ferimento.

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