• don't be afraid

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New York, New York - Manhattan
Setembro, 2018 02hr38 PM

Megan Hale point of view

- O que acha desse? - Viro o computador pro homem sentado na poltrona ao meu lado.

- Eu gosto. - Reviro os olhos.

- Disse isso de todos os quatro que te mostrei antes desse. - Bufo e ele ri se levantando.

- Vai pro lado gordinha. - Ele tinha se acostumado à me chamar assim. Eu nem contrariava mais. Me deito de lado no seu peito e meu filho chuta.

- Calma Josh, é o papai. - Ele fica quieto um tempo e beija o topo da minha cabeça colocando a mão na minha barriga.

- Oi neném. - Sinto a agitação e sorrio de lado. - Fica quietinho, tá?

- É só você parar de falar que ele fica. - Coloco a mão por cima da sua. - Acha que vai se acostumar à ser chamado de papai? - Zombo e recebo um tapinha na cabeça. - Ei! Não me bate. - Faço voz de bebê.

- Mimimi. - Ele revira os olhos beijando minha cabeça de novo deixando os lábios lá dessa vez.

- Se fizer carinho eu vou dormir. - Ele me ignora iniciando.

- Agora fecha os olhos, pensa e me diz. Como quer o quarto do Josh?

- Não quero quarto. Quero que ele fique no nosso quarto.

- Meg, eu não preciso do escritório. - Suspiro.

- Eu sei neném, mas eu não quero. Quero ele dormindo com a gente até ele finalmente ter a idade pra dormir sozinho. Não tem necessidade de um recém nascido ter um quarto só pra ele. - Ele assente. - Além de que aquele quarto é enorme, eu juro que pesquisei algumas estátuas e poltronas pra colocar lá antes. Tinha escolhido uma penteadeira, mas eu acho que consigo encaixar ela no closet.

- Então o berço vai ficar no nosso quarto?

- O que você acha? Não quero fazer nada que você não queira.

- E eu faço tudo o que você quiser. - Ele diz óbvio. Que saco eu sou completamente apaixonada nesse homem. - Nós podemos colocar o berço lá, um trocador com roupinhas do lado e outro trocador no banheiro do quarto junto com a banheira.

- Acho demais. - Fecho os olhos sentindo o sono vim.

- Não dorme gordinha.

- Então para de fazer carinho! - Ele tira a mão colocando na minha coluna. - Vamos colocar o berço no quarto e só um trocador no banheiro da suíte junto com a banheira. Se você insiste em demolir o escritório... - Paro de falar quando sinto o menino se movendo pras costelas.

- Eu tô aqui Joshua, meu Deus como você é carente. Parece sua mãe. - Abro os olhos apenas pra revirá-los e os fecho de novo. - Melhorou? - Balanço a mão em um "mais ou menos". - Tudo bem neném, agora chega. Sai daí sai. Me leve até lá amor. - Pego sua mão arrastando até onde doía. - Posso apertar? - Concordo, aperto seu braço na mesma proposta que ele aperta o local.

Aperto os olhos puxando sua mão. O aparelho de batimentos cardíacos começa a ficar mais alto. Seguro a mão de Liam quando ele sai debaixo de mim se levantando.

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