Capítulo 4

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Eu tive uma péssima noite, na verdade, quase

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Eu tive uma péssima noite, na verdade, quase...

Tudo começou quando Celestia foi trabalhar, eu estava me sentindo inquieto. Não consegui prestar atenção em nada que eu fazia, e tudo piorou quando eu comecei a sentir medo.

Porra, eu estava tocando guitarra e bebendo cerveja e comecei a sentir um medo repentino, que eu nunca havida sentido. Meus pensamentos foram automaticamente na Celestia, ela veio na minha mente. Como se ela estivesse sentindo medo, e eu sentisse o medo dela. Mas era impossível, então descartei essa ideia.

As horas começaram a passar e nada dela chegar em casa, já era altas horas da noite. Não tinha condições de ela estar trabalhando de babá até aquele horário. Minha cabeça já estava pensando nas inúmeras possibilidades de que algo poderia ter acontecido com ela. Eu estava ficando maluco e puto da vida. Começou a cair o mundo, e eu sai atrás dela para procurá-la, quando a vi correndo até sua casa toda encharcada. E quando ela desmaiou em frente sua porta, o meu coração parou.

Eu comecei a sentir um vazio dentro de mim, como se ela não estivesse mais viva, parecia que eu tinha desmaiado também. Eu não sei que porra está acontecendo entre mim e Celestia, mas tem uma conexão entre nós dois, além do normal.

Me viro assim que escuto alguns pequenos passos vindo até a cozinha. Cruzo meus braços sobre o peito, e me encosto na bancada a vendo caminhar vestida com as minhas roupas. Sorrio ao ver suas bochechas vermelhas. Sua timidez a faz ficar vermelha com facilidade, é adorável mas não quero que ela fique tímida comigo.

- Bom dia, Kael! - sussurra me encarando com seus olhos cristalinos.

- Bom dia, meu céu! Senta aí - afasto a cadeira para ela sentar, e assim ela faz. Queria que a Celestia sentasse em outra coisa.

- Já é tarde, nossa! O colégio! - Celestia diz arregalando os olhos.

- Não tem aula hoje - ela me encara confusa - Maicon estava desaparecido desde ontem à noite, e foi encontrado morto hoje de manhã - ela ofega assustada. Maicon era um dos caras que andava comigo.

- Meu Deus! Como? Aqui nunca acontece nada de perigoso - diz e encaro a janela, vendo gotas da chuva escorrendo pelo vidro.

- A polícia está investigando. Eu vou ter que ir ao colégio, onde a polícia está, para depor já que eu era "próximo" dele - explico e ela assenten- Esse lugar está estranho, e não mais seguro. Então sabe que o que aconteceu ontem foi perigoso demais, não é? - ela assente sem me olhar.

- Acho melhor eu ir para casa, você precisa estar no colégio - diz se levantando da cadeira e me aproximo dela - Meu vestido ainda está molhado, posso ficar com suas roupas?

- Claro - digo colocando uma mecha do seu cabelo atrás da orelha.

- Obrigada - sussurra com a respiração acelerada pois passo meu polegar pelos seus lábios carnudos, olhando para aquela boca que sou louco em beijar, devorar. Mas tenho que ter calma, mesmo que seja quase impossível. Seguro uma mão dela, entrelaçando nossos dedos e beijo a testa dela - Tenha um bom dia, Kael - ela diz se afastando com um sorriso de lado.

Por Você, CelestiaOnde histórias criam vida. Descubra agora