Capítulo 13

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Encaro a Tina, a recepcionista, que é uma senhora vestida com uma roupa justa, curta e de oncinhas, com um batom vermelho bem forte na boca e que olha fixamente para o Kael, que está pedindo um quarto para passarmos à noite

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Encaro a Tina, a recepcionista, que é uma senhora vestida com uma roupa justa, curta e de oncinhas, com um batom vermelho bem forte na boca e que olha fixamente para o Kael, que está pedindo um quarto para passarmos à noite. Aperto meus braços na cintura dele e encosto a cabeça nas suas costas, enquanto observo tudo.

— Eu quero um que não tenha sido utilizado recentemente, em bom estado e que seja longe dos demais — Kael diz sério e suspiro aliviada. Não queria ficar em um quarto que alguém tivesse usado em poucos dias, o motel é bem caído e talvez eles nem limpem direito os quartos, e também não queria escutar o sons de pessoas fazendo sexo.

— Isso aqui não é uma hotel cinco estrelas bonitão! — Tina fala mascando o chiclete — Tem uma suíte, ninguém usa ele e está em um estado razoável, se quiser — murmura e o Kael assente — Identidade — pede e abro minha bolsa, entregando a ela — Nem tinha visto você, menina! — sorrio forçadamente. Claro que não percebeu, estava quase babando no Kael — Dezenove e dezoito anos — murmura avaliando as identidades — Querem alguma coisa? Bebidas — ele nega, segurando a minha mão.

— Por que esse quarto não é usado se ele está em um bom estado? — questiono curiosa.

— Os clientes não gostam dele, um homem matou a esposa naquele quarto!— a recepcionista exclama e arregalo meus olhos — Mais alguma coisa? —questiona me encarando.

— Aqui tem um telefone? — ela assente, apontando com o dedo até onde tem um grudado na parede — Obrigada.

— Façam bom proveito! — diz explodindo a bolha que se formou no chiclete.


— Para quê quer utilizar o telefone? — Kael me olha curioso, passando um braço ao redor da minha cintura e pegando minha mochila para segurar.

— Vou ligar para o Ducan, nesse horário ele ainda não está dormindo — falo e ele assente, paro em frente ao telefone e ligo para ele — Oi Ducan — falo para ele saber que sou eu.

— Oi, Celestia — resmunga e sorrio divertida — Já chegou no lugar? — pergunta curioso.

— Não, eu e o Kael nos hospedamos em um hotel para passar à noite. Não é bom dirigir a noite e com a tempestade que está — falo mordiscando meu lábio inferior.

— Você não sabe da melhor! — Ducan exclama animado.

— O quê?

— Amanhã eu vou pro clube, tomar banho de piscina! — arqueio a sobrancelha, confusa.


Por Você, CelestiaOnde histórias criam vida. Descubra agora