Capítulo 14

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Orange Country, século XIX, 1891

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Orange Country, século XIX, 1891.

Fecho meu livro e mordisco meu lábio inferior ansiosa assim que a carruagem para. Seguro a barra do meu vestido e abro a porta, descendo. Assopro um fio de cabelo que se solta do meu coque e me preparo para o meu show.

— O que aconteceu? — pergunto ao cocheiro.

— Senhorita Rudson, não sei o que houve. A carruagem parou de repente, creio que as rodas traseiras estão enferrujadas! — Gattie exclama me encarando e coloco as mãos na cintura.

— Vai demorar? Sabe que meu tio está esperando por mim e os outros convidados também. Se alguém passar por aqui posso pegar uma carona — digo pensativa.

— O senhor Franklin não irá gostar, senhorita Celestia. Espere aqui, até eu ver o que posso fazer — bufo irritada.

— Tudo bem, mas eu vou me atrasar assim, e você vai ser demitido! Faça o que eu mando, se alguém passar aqui irei pedir uma carona e meu tio irá recompensar, e não vai demitir você! — fico com pena dele, mas tenho que executar o meu plano.

— Tudo bem senhorita, mas não irá passar ninguém por aqui nesse horário!— diz observando o céu e vendo que já está escurecendo, eu tinha ido pegar alguns livros, e acabei demorando demais, talvez tenha sido de propósito já que o meu tio Franklin irá dar um baile hoje à noite, com certeza para arrumar um marido para mim. Odeio isso tudo.

— Ouvi o relincho de um cavalo, e não são dos seus. Acho que vem alguém por aí. Quem será? — pergunto reprimindo um sorriso.

— É o filho do senhor Strong — o encaro desentendida — Kael Strong — me viro lentamente vendo ele em cima de um cavalo branco, com os cabelos bagunçados e a roupa amarrotada. Sem modos nenhum e irritantemente bonito.

— Era só o que me faltava — murmuro fechando minha sombrinha_Senhor Strong, que surpresa vê-lo por aqui — murmuro o encarando e ele sorrir de lado.

— Consigo perceber a sua feição de felicidade ao me ver — Kael diz me provocando — Precisando de ajuda? — pergunta descendo do cavalo.

— Será que poderia me levar em casa? A carruagem não está prestando mais — o Gattie arregala os olhos, para intervir.

— Senhorita, acho que não faz certo. Uma dama não deve andar num cavalo acompanhada de um homem que não seja nada seu, irá manchar a sua reputação. E aliás, seu tio odeia a família dele — Gattie murmura próximo a mim — Creio que o você pode me ajudar a fazer a carruagem andar novamente, não é?—encaro seriamente o Kael.

— Sabe o que é cara, vai chover e tenho que chegar em casa antes de anoitecer, ou minha mãe me mata — Kael diz passando a mão no cabelo e prendo o riso com a desculpa esfarrapada — Irei fazer o esforço de levar senhorita até sua casa em segurança, nada irá acontecer com ela, e o merd.. o tio dela nem irá saber que estive ali! — diz cruzando os braços.

Por Você, CelestiaOnde histórias criam vida. Descubra agora