Capítulo 30

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Kael: Tá de sacanagem, Agnes? É sério?!_exclama de braços cruzados e olhando incrédulo para os uniformes em cima do sofá

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Kael: Tá de sacanagem, Agnes? É sério?!_exclama de braços cruzados e olhando incrédulo para os uniformes em cima do sofá.

Agnes: A forma mais segura de entrarem no manicômio Price é disfarçados, o Kael será um ótimo segurança e a Celestia uma enfermeira. Terão acesso a sala onde ficam guardados os objetos pessoais de cada paciente_abro a boca para argumentar mas ela me corta_Eu já me certifiquei de que não será reconhecida Celestia, hoje não terá ninguém que você teve contato no manicômio, apenas sua mãe, é claro_aceno e caminho até os uniformes e pego a roupa branca de enfermeira_Evitem chegar perto de outras pessoas para que não achem a presença de vocês estranha. Entenderam?_aceno e ela encara o Kael que está de olhos fechados enquanto pensa_Claro que o Kael terá algo a dizer, ele não sabe aceitar nada calado!_exclama irritada.

Kael: É um plano estúpido! Mas se é a única opção_fala a contra gosto.

Agnes: Boa sorte, tomem cuidado e evitem chamar atenção. Irei saber mais sobre as lágrimas de sangue!_fala abrindo a porta e sumindo do nosso campo de visão.

Celestia: O carro já está pronto? São algumas horas de viagem_ele acena, trancando a porta e fechando as cortinas da casa. Tiro minha roupa, começando a vestir o vestido branco e colocando o chapeuzinho e fazendo careta_Não vai vestir sua roupa?_pergunto curiosa ao ver o Kael se sentar no sofá e me observando intensamente.

Kael: Estou me sentindo mal, meu céu_o encaro preocupada e caminho até ele colocando minha mão em sua testa, vendo se ele está com febre_Acho que essa enfermeira gostosa vai ter que cuidar de mim!_bato no peito dele rindo, assim que percebo que é uma brincadeira. Pego a roupa de segurança e jogo em cima dele, arregalo os olhos ao ver uma arma embaixo das roupas_Faz parte do meu disfarçe!_fala começando a tirar a camisa e vestir o uniforme.

Celestia: Mas não vai precisar usar essa coisa_fecho os botões da camisa dele, enquanto o mesmo guarda a arma no coldre do uniforme_Eu vou tentar ver a minha mãe, estou com saudades dela. E nem adianta dizer nada, eu vou ver ela e ponto final!_falo determinada e ele assente lentamente, passando o braço ao redor da minha cintura_Vamos?_ele assente, beijando meus lábios_São quatro horas daqui até lá_falo pegando minha bolsa.

Kael: Chegamos em duas_pisca para mim segurando a chave do carro, abrindo a porta de casa.

Celestia: Não irá correr, é perigoso_ele revira os olhos, trancando a porta_Tá bom, só um pouquinho_falo sorrindo de lado e ele me abraça por trás, beijando meu pescoço_Eu queria aprender a dirigir, deve ser legal_murmuro assim que estamos dentro do carro.

Kael: Depois eu te ensino, não é tão difícil assim_fala girando a chave na ignição. Ele liga o carro e começa a dirigir em uma velocidade alta, mas considerável. Seguro a mão dele que está na minha perna, e sorrio fraco encarando o anel de noivado, eu nunca quero tirá-lo, representa uma parte do que eu e o Kael vivemos no passado.

Foi tão difícil suportar a dor que sentimos ontem, falar da morte do nosso filho acabou comigo, ver o Kael chorar me destruiu. Nós não deveríamos e nem merecíamos passar por aquilo tudo, só queríamos um amor que durasse. Dormirmos ontem mais colados que o normal, na verdade, nem dormimos direito, a tristeza não permitiu. Ainda estamos abatidos, mas vamos ficar bem. Sempre ficamos. Contanto que estejamos juntos, conseguiremos superar tudo!

Por Você, CelestiaOnde histórias criam vida. Descubra agora