Capítulo 7

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Como eu sou burra!

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Como eu sou burra!

Disse ao Kael que ia preparar algo para nós comermos e esqueci que não tenho quase nada para uma refeição. Com o dinheiro que recebi dos meus patrões, tive que pagar as contas e sobrou um restinho que guardei no meu cofrinho. Não estava tão ligada em comprar comidas já que ia ao colégio e poderia me alimentar, só que eu não fui e nem teve aula.

Lavo as minhas mãos, pego as verduras que tem e coloco em cima de um prato. Pego uma faca para corta-las, mas paro encarando aquilo e sem saber o que fazer com eles.

Suspiro pesadamente, com meu rosto ficando vermelho de vergonha e caminho até a sala onde o Kael ficou, mas bato contra o seu peitoral forte assim que ele já estava vindo até mim.

— Hum... eu não sei se vou conseguir fazer algo para nós comermos. Esqueci de fazer as compras — minto mordiscando meu lábio inferior e mexendo os dedos excessivamente, constrangida com o seu olhar penetrante em cima de mim.

— Você está mentindo! — Kael afirma e arqueio a sobrancelha.

— Está me chamando de mentirosa? — questiono colocando a mão na cintura.

— Na verdade, estou sim, meu céu. Quando você mente, seu nariz fica mais empinado e você mexe os dedos nervosamente, mordendo seu lábio inferior e você não sabe as reações que isso causa em mim! — grunhe no final, com seu polegar tocando meus lábios —Agora, diga a verdade! — reviro meus olhos com o seu tom mandão.

— O dinheiro que eu ganho trabalhando não é muito, mas é o bastante para que eu possa pagar as contas e guardar um pouco. O que sobra eu coloco no meu cofrinho, estou juntando dinheiro para sair desse lugar! No colégio, consigo me alimentar... — explico.

— Nós só comemos uma vez por dia no colégio, você só faz uma refeição e é pela manhã?! — questiona parecendo bravo.

— Sim, eu me acostumei a comer pouco... — murmuro. Não me alimento corretamente desde que minha mãe foi pra longe, é difícil lidar com a dor de estar sozinha.

— Você tira o resto do juízo que eu nem tenho! — Kael esbraveja passando a mão nos fios de cabelo com força — Vou na minha casa, irei pegar algumas coisas e vou te encher de comida! Entendeu?

— Não precisa, mas tudo bem — digo assentindo — Acho que consigo fazer uma salada. Pega o meu guarda chuva, assim você não fica encharcado — ele rir, aproximando a boca da minha testa e depositando um beijo.

— Eu já estou encharcado, e você é graciosa! — diz antes de se afastar — Vou aproveitar e trocar de roupa, devia fazer o mesmo! — assinto ao vê-lo caminhando até a porta. Suspiro abobalhada vendo seus músculos, suas costas largas e forte. Céus, como ele é alto! Deve ter quase dois metros de altura. Seu corpo é coberto de pintinhas que o fazem mais lindo.

Por Você, CelestiaOnde histórias criam vida. Descubra agora