Celestia Evans é uma garota doce, tímida e bela que se mudou para o condado de Orange Country, na Flórida. Sua adaptação a nova cidade não é nem de longe a das melhores, no colégio sofre bullying e é considerada a estranha do condado. E ainda existe...
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Lavo as minhas mãos na pia, sentindo uma ardência quando a água entra em contato com a minha pele. Seco com uma toalha e passo a mão pela minha barba, eu deixei crescer, fico mais sexy e viril com ela. Escuto o barulho de passos pequenos e me viro vendo a Celestia com os cabelos bagunçados e um bico fofo nos lábios.
— Não consegui dormir muito, eu comecei a me sentir agitada durante o sono e acordei. E você também não estava mais na cama — ela diz caminhando até mim — O que aconteceu com as suas mãos? Estão vermelhas e machucadas! — exclama preocupada segurando-as e respiro fundo quando ela me olha séria — Onde estava? — Celestia pergunta cruzando os braços.
— Eu fui atrás dos caras! Não ia deixar para trás o que eles fizeram com você!— digo a verdade e ela passa a mão no rosto.
— Bateu muito neles? — aceno. Eu sabia onde aqueles três estariam, afinal, eu andava com eles. Me arrependo amargamente desta merda! Eu era um babaca — Não se machucou?— pergunta preocupada comigo e esticando os pés para ficar na altura do meu rosto.
— Meu céu, eu tenho o dobro de tamanho e força deles, claramente eu não me machuquei! — ela revira os olhos e sorrio — Só minhas mãos que estão ardendo, bati muito neles, mas nada que o façam ficar em coma, infelizmente! — se eu batesse além do limite neles a Celestia me mataria, ela odeia violência.
— Não diga isso, Kael. Foi errado bater neles, sim, mas mereceram! — diz dando de ombros e enlaço meus braços em sua cintura — Nada se resolve com violência — sussurra beijando minha boca delicadamente — Vou cuidar de sua mão. Tem caixa de primeiro socorros aqui? — questiona curiosa.
— Na garagem. Vou pegar — aviso, beijando a testa dela. Abro a porta de casa e caminho até a garagem, entro procurando a caixa e a encontro rapidamente. Volto para dentro de casa e caminho até meu quarto, onde a Celestia está sentada me esperando — Aqui — falo colocando na cama e me sentando nela, a Celestia fica em pé e segura minhas mãos, começando a passar pomada — O que foi? — pergunto assim que ela solta uma risadinha.
— É que um dia desses era você cuidando da minha mão, e agora eu das suas — murmura sorrindo docemente.
— É, nós cuidamos um do outro! — coloco minhas mãos em cada lado de sua cintura e a faço sentar no meu colo, o que talvez não tenha sido uma boa ideia já que meu corpo, ou melhor, uma parte específica dele é dominado por ela e anseia por Celestia — Amanhã pela manhã vou dar uma revisada no carro, já é noite e está muito escuro para isso. São dois dias de viagem de carro até chegarmos onde Agnes Gubol mora. Tem certeza que quer fazer isso, meu céu? Se for só para que eu tire uma nota boa não é preciso, eu me viro! — afirmo e ela passa a mão no meu rosto — Quer fazer tudo isso por um trabalho? — ela me olha profundamente.
— Eu sinto que não é só um trabalho — sussurra — Não sei explicar, mas eu sinto uma necessidade de saber mais sobre vidas passadas, de falar com essa mulher! Não precisamos ir essa viagem se não quiser, o carro é seu e.. — a beijo antes que ela termine, sentir o corpinho delicado dela contra o meu é a melhor coisa do mundo.
